Afirmava Elie Wiesel que o oposto da vida não é a morte, senão a indiferença. Como membros da sociedade democrática occidental temos contraído a obriga de lutar contra a indiferença e proteger o nosso modo de vida. E isso começa pela obriga moral de não sermos indiferentes com a sorte de Israel.
O consenso é um conceito islâmico, um pacto vergonhante. E a tolerância com o názi-islamismo não é senão claudicação. Consenso e tolerância que sustentaram o discurso que levou ao Holocausto a partir de Münich no ano 1938 e que, metamorfoseados na patranha da Aliança de Civilizações, no apaciguamento a toda costa do yihadismo muçulmano, conduzem hoje em dia, novamente, à implementação do inconcluso projecto de extermínio do Povo Judeu.
Velaqui o que diz a sagrada Torá sobre a Aliança de Civilizações: “Isto é o que cumpre fazer com eles: derrubade os seus altares e fazede pedaços as suas estátuas, talade os seus boscos profanos e queimade os seus ídolos” (Deuteronômio VII, 5).
Amém.
Desde Últimos dias de Bar Kochba e, posteriormente, desde esta Casa Akiva -que hoje entorna definitivamente as suas portas- temos feito humildemente apologia do ódio, bandeira da proclama de “Nunca mais!”, do direito do Estado de Israel a decidir por sim próprio o seu destino, sem pedir permiso nem desculpas a ninguém -e antes que a ninguém, a essa abominável entidade judeófoba que damos em chamar Nações Unidas.
O Povo Judeu já foi moeda de câmbio e chivo expiatório demassiadas vezes na sua extensa história. Ninguém tem legitimidade para exigir-lhe que renuncie às suas aspirações, à sua Terra e os seus símbolos nacionais e espirituais. Nem, por suposto, que acuda sumiso outra volta ao matadeiro.
Se desde este espaço temos sabido em pequena medida defender sem dobrezes o ideário do Sionismo damos por bem empregadas as horas e dias aquí investidos. Se, para além disso, temos dado pê para que os judeófobos, os indiferentes e os tíbios de toda espécie nos aborreçam um pouco mais, o esforço tem pagado a pena. Até sempre.
Existe uma tipologia induzida no imaginário colectivo, à hora de pensar o movimento názi, que remite ao rebanho de mozalbetes cujas avoas pelegrinam cada 20 de Novembro ao Val dos Caídos, ou aos quinze lunáticos que se congregam na Livraria Europa de Barcelona para adquirir de estraperlo os libelos de Finkelstein e Faurisson. São názis, certamente, mas názis de vitrina, de pontual efeméride no calendário. Constituim uma minoria delirante e estrambótica à que cumpre considerar, quase, com a distraída curiosidade do entomólogo. São os resíduos do nazismo esnobe, de chamativa parafernália e aguilucho no relógio dos que Jorge Verstringe, ponho por caso, seria epifenômeno bem ilustrativo. Hoje em dia estám em franca decadência, e passada a barreira dos trinta anos, têm ido pregando velas e recolhendo-se no seu âmbito natural. Quer dizer, procurando acomodo nalgum posto dentro do PSOE ou nalguma Fundação de progresso onde purgar os seus pecados juvenis mentres vam fazendo caixa, arrinconada já entre naftalina a camisa azul.
Junto a esses, porém, entre nós, no cotidiano, dá-se outra variante mais extendida de neonázi que me atrevo a qualificar como avondo mais perigosa, porque é o názi camuflado, o názi que se disfarça de alternativo e ántifascista para passar desapercebido. É o neonázi que vai com camiseta do Ché –ou sem camiseta do Ché-, com o pano muyaidin, ou sem ele, e que ninguém ousará dizer que é um fascista porque tem patente de “esquerda de toda a vida”, tem carné dum sindicato, faz bandeira do indigenismo, ódia a odiosa liberdade do odioso mercado, e detesta o ópio de toda religião (a condição de que essa religião não seja o Islám). Por exemplo Ariadna Jové ou Xabier Pérez Igrexas. Por exemplo Iván Prado. E assim. Estes são os únicos neonázis que eu reconheço.
O zurupeto que vem de ser empaquetado de volta desde Israel por indesejável, o tal Iván Prado, pertence a este extendidíssimo subgrupo de seguidores do Mein Kampf de que vos falo.
Este zascandil, que já estivera no 2002, com outros colgados como ele, montando algaradas e distúrbios, pretendia que o Estado de Israel lhe fazilitasse a entrada novamente –não sei se inclusso sendo recebido com uma alfombra vermelha- para poder planificar durante 15 dias os ataques contra a barreira de seguridade e outra série de “happenings” circenses que tinha previsto protagonizar no vindeiro outono. Acompanhava-o uma árabe que se chama não-sei-que Quintela, e que é vicepresidenta da Asociación Galiza por Palestina, um cenáculo islamonázi que faz permanentes chamamentos ao boicote do Estado Judeu e que, junto com o BNG e outros grupúsculos nacionais (e) socialistas, promoveu a manifestação de ódio judeófobo que no 2009 mancharam de vergonha a alameda e as ruas de Compostela.
Numas Crônicas Palestinianas redactadas à maneira das do seu admirado vizinho Miguel Anxo Murado, e que podedes lêr completas na página web do referido colectivo que apoia a Yihad na Galiza, este memo tem posto negro sobre branco barbaridades como as que seguem a continuação. Bem é certo que alguns destes escólios culmem do pensamento contemporâneo já os teredes atopado nas prosas de Beiras, Saramago, Pániker ou Marujita Torres. Mas, repito, não as atribuades à “extrema direita” pátria ou forânea, que têm copyright na pruma do altermundialista Prado:
No aeroporto de Ben Gurion voume para enriba dun armario con patas e traxe de torturador e pregunto pola miña amiga (…)
Veu como un helicóptero israelí mataba diante dos seus ollos un rapaz que coma el apenas pasaba dos 12 anos. O seu delito era xogar ao fútbol e non chamarse Ronaldinno nin Raúl, senón simplemente Mohamed (…)
Os israelís mantéñense en Palestina a costa de matar, torturar e humillar a poboación civil que ten como horizonte o Mediterráneo e as súas oliveiras (…)
Hai algo esencial en Palestina, algo vital contra o que a maquinaria nazi dos israelitas non pode (…)
No noso terceiro día en Qalqilya, acompañados de varios compañeiros palestinos do Frente Popular, (decidimos) levar a cabo unha acción de rebeldía pallasil contra a construción actual [o muro] que máis vulnera os dereitos humanos no mundo. Un sistema carcelario imposto a un país enteiro que se ve atravesado por unha ferida de cemento gris e xenocida (…)
Acaso hoxe o goberno israelí que se di democrático non está reproducindo unha versión actualizada e tecnificada do nazismo?(…)
Esta noite volveremos a esa casa con rastros da violencia xudea e volverei
pechar os ollos sen saber se cando os abra terei un neno sionista apuntándome cun 16 mm. (…)
En Palestina calquera escusa é boa para sair da rutina xenocida, así que a controversia barsa "rial" madrid é o primeiro tema de conversación que se nos presenta pola rúa (…)
O que está sobre a mesa é se a humanidade está disposta a seguir permitindo este novo holocausto ou non (…)
Israel non é un país, é unha maquinaria -perfectamente engraxada- de expoliar, destruir, mentir e exterminar a unha poboación civil que ante tanques ten pedras, ante helicópteros, ten cometas e ante cabezas nucleares só conta coa súa dignidade e séculos de historia.
Etc.
Paga a pena continuar? Paga a pena, escandalizados senhores de Vieiros, Xornal, ANT, La Voz e todos os demais –que neste tema sodes perfeitos clônicos- tratar de dar uma explicação pormenorizada de por que no único Estado não yihadista e democrático do Meio Leste não estám dispostos a receber, outra volta, a este “palhaço” consumidor de farlopa que apoia o terrorismo islamista com o mesmo argumentário que utiliza Jean Marie Le Pen?
O Festiclown, uma entidade subvencionada por Zapatero, denunciou que “as actuações das autoridades israelís demonstram a total impunidade do seu Governo por privar ao povo palestiniano dos seus direitos”. Neste caso, com a expulsão de Iván Prado (sic). Suportar a um propagandista do ódio é um direito?? Negar a entrada dum filoterrorista no país é agir com impunidade?? Um monumento ao funcionário do Aeroporto Ben Gurion!!, isso é o que tinham que erigir os palestinianos normais –se é que vai quedando algum- por evitar que lhes fosse emponzonhar durante quinze dias este saco de basura, e de passo a incitar às suas crianças para que acudam borrachas a deixar-se romper a crisma na “movida dos venres” de Ni’ilim contra as IDF. Como fazia a sua colega Ariadna Jové até que lhe botaram o lazo, claro. Iván Prado? Outro neonázi com nariz de palhaço.
Hamas produjo una película de dibujos animados que fue emitida el domingo pasado con un mensaje macabro para Israel: Si no cumplen las exigencias del grupo terrorista el soldado israelí que ha sido mantenido en cautiverio durante casi cuatro años podría volver a casa en un ataúd.
La historieta corta pero sofisticada muestra a un envejecido padre de Gilad Shalit vagando por las calles vacías con una foto de su hijo y terminando con las palabras "Todavía hay esperanza", y es el último producto de la creciente maquina de medios de comunicación del grupo terrorista Hamás, financiada por capitales tanto americanos como europeos. Las emisoras de radio y TV controladas por el grupo terrorista emiten continuamente canciones y vídeos musicales donde se amenaza al estado judío.
Pero esta última caricatura, que fue transmitida ampliamente en la televisión israelí, fue notable por el carácter personal e insensible de la apelación sobre una cuestión que tiene profunda resonancia emocional para muchos israelíes: El destino de Shalit, capturado por militantes de Gaza en junio de 2006. El sitio web del grupo terrorista Hamas, que ha publicado el vídeo, dijo que estaba destinado a presionar a los israelíes para aceptar las demandas de un intercambio de prisioneros y advierte al gobierno israelí que podría arrepentirse de no haber un acuerdo rápidamente.
Sus machos empezaron obligándoles a ponerse el chador o el pañuelo que iban abandonando antes de la revolución iraní, y poco a poco muchas musulmanas residentes en Europa están siendo sometidas para que usen prendas que las encierren cada día más, y que ni siquiera eran comunes en sus países de origen, como los nikab, que sólo les libera los ojos, o los burkas, que las encierra totalmente.
Quizás terminen imponiéndole algo así a la niña Najwa, que quizás termine siendo la cuarta mujer de un polígamo, y que a los 16 años empieza a ir al instituto sometiéndose al velo convertida en bandera de los islamistas y de los progresístas reaccionarios, como el ministro Gabilondo.
Ahora, y aunque el Gobierno Sarkozy lo pretenda, el Consejo de Estado francés dice que no pueden prohibirse los burkas en áreas públicas de su país.
Defiende “los derechos de quien lo lleva”, olvidando los derechos de quien debe soportarlos caminando entre ellos en todo momento y lugar, no sólo en carnavales, o en la Semana Santa española como si fueran penitentes perennemente encadenadas.
Porque agreden a las libertades ciudadanas. Atacan a todos obligándolos a vivir entre esas mazmorras dentro de las cuales podría haber no mujeres, sino hombres, delincuentes comumes o terroristas.
La derecha libertaria es la escuela de pensamiento que defiende con mayor energía su uso voluntario. Pero, con qué voluntariedad puede hablar la mayoría de las prisioneras-esclavas, ignorantes de la libertad que deben tener todo ser humano.
Los multiculturalistas, mezcla de new age, fidel-chavismo, hadices mahometanos y la Pachamama de Morales, proclaman la igualdad de todas las culturas, incluyendo las más bárbaras, y defienden el valor de estas vestimentas.
Pero cualquier librepensador siente una triple desazón: por la dignidad de la encarcelada, por la suya propia, testigo de esa indecencia, y porque ignora qué tipo de personaje se oculta debajo, ya que muchos terroristas huyeron disfrazados así, entre ellos varios en el Reino Unido.
Si siente la triple desazón descrita arriba, también usted es víctima de ese burka que nos encarcela a todos.
É impossível impôr-se à insurgência. Antes do advenimento do Estado politicamente correcto, os Estados eram quem de suprimir a insurgência; a Guerra dos Boer é um bom exemplo. As vitórias, amiúde, eram só temporais, mas ninguém sonhava com uma paz eterna. A supressão implementa-se através de três linhas: extermínio, assimilação cultural forçosa, ou uma luta permanente de baixa intensidade com tréguas esporádicas e eventuais fracassos. Os procedimentos de extermínio físicos e culturais são semelhantes, na medida em que a raíz da insurrecção deixa de existir para sempre. Esse é o motivo de que, com toda sensatez, os antigos estrategas recomendassem só o assassinato dos inimigos varões. Com isso era suficiente –as mulheres viam-se, assim, obrigadas a desposar fora do seu círculo e a identidade nacional perdia-se em apenas uma geração. Os impérios modernos optam, sem embargo, por extermínios culturais não cruentos e pela guerra ideológica. Os países que carecem duma ideologia atractiva para o sujeito colonial, são obrigados a desprender-se de ela.
Combater contra uma insurrecção, como se passa em Palestina, Irak ou Afeganistão, é possível na medida em que não se procure uma impossível solução de compromiso. Os sentimentos nacionais e religiosos seguiriam então emanando. Os passos a seguir são bem conhecidos. Para os principiantes: esquecede os direitos humanos. Só se concedem direitos aos bons vizinhos e aos aliados; o inimigo não tem direitos. Mas, não deveríamos tratar aos prisioneiros de guerra ou às mulheres com compassião? Só se deixam de ser uma ameaça efectiva; os direitos humanos são admisíveis para as populações submissas. A insurrecção depende criticamente do apoio popular no recrutamento de novos voluntários. Os insurgentes podem auto-financiar-se através de donativos estrangeiros ou o roubo, podem fazer contrabando através das fronteiras, e podem ocultar-se em profundos boscos, mas não o podem fazer se não existem voluntários. Quanto mais custoso seja rematar com o fluxo de voluntários, mais perseverância será precisa para sofocar as guerrilhas nas linhas menos críticas de abastecimento.
Para enfrontar-se a uma insurrecção local, o primeiro passo é arrasar a sua semente. Dispersar aos seus partidários, ou se sodes muito delicados, interná-los em campos de concentração. Viet-Nam e Jordânia têm demonstrado que os campos são apenas uma solução a curto praço: agás que sejam gestionados com punho de ferro, convertem-se num criadeiro de novos insurgentes. Separar a homens de mulheres produz uns resultados ligeiramente mais satisfactórios –mas também não é uma política sustentável. O qual nos leva a ter que aplicar medidas mais contundentes contra os civis hostis, especialmente os varões, do tipo das adoptadas por Saddam na campanha de Anfal. Noutras palavras, o terror e a execução indiscriminadas. O bombardeo contra os manifestanes é, de longe, a mais moderada atrozidade ante tamanhe cenário.
A perseverância é a clave; os Estados impõem-se aos insurgentes porque os Estados contam com muitos mais recursos. Os insurgentes empregam tácticas de guerra asimétricas, envolvendo a toda a população inimiga numa guerra convencional. A perda da iniciativa ofensiva sempre augura uma guerra de tipo asimétrico. Deixar que as guerrilhas actuem é, paradoxalmente, o melhor antídoto contra o terrorismo
A insurgência não pode conhecer trégua. Fechem-se as escolas, assassine-se aos propagandistas, invoque-se a lei marcial, dispare-se em caso de suspeita, destrua-se a sua economia, e não se lhes deixe esperança alguma de negociar. Isso servirá –embora só temporalmente, e com grandes custes acrescentados em termos de reputação internacional e dinheiro.
A única solução permanente é o extermínio, físico ou ideológico.
O país mais pro-israeli do Mundo é EEUU de Norteamérica Índia, segundo um estudo elaborado pelo Ministério de Assuntos Exteriores israeli.
Segundo este informe, sem precedentes no alcanço da mostra estudada e realizado por uma companhia de análise de mercados internacionais, o 58% dos índios amosaram simpatia face o Estado Judeu. Os EEUU situaram-se em segundo lugar, com um 56% dos entrevistados amosando as suas simpatias face Israel.
O estudo fixo-se como parte integrante do projecto “Marca Israel”, dirigido a estabelecer o lugar que ocupa no âmbito internacional Israel, considerado um dos 13 países mais importantes do mundo, incluíndo EEUU, Canadá, a Grande Bretanha, França, China e Rússia. Um total de 5.215 pessoas participaram no estudo.
Outros países que amosaram uma especial simpatia face Israel foram Rússia (52%), México (52%) e China (50%). Na parte oposta da lista, os resultados situaram à Grande Bretanha (34%), França (27%) e, em último lugar, Espanha (23%), como os países com menos simpatias face Israel.
Suponho que não é de extranhar que os países nos que despertamos menos simpatia sejamos do Oeste de Europa. Em poucos anos tdos eles serão muçulmanos.
Depois de que o anterior Presidente –uma marioneta dos EEUU- fosse derrotada nas eleições com um abracadabrante 3% de apoio à sua gestão, os ucranianos vêm de eligir uma marioneta de Rússia. De forma imediata, renunciou aos planos de Ucrânia para incorporar-se à OTAN, cedendo a base naval do Mar Negro a Rússia por outros 25 anos, inclusso a pesar e que a flota russa leva anos num estado calamitoso. Em tanto que o novo Presidente totalitário amanhará, sem dúvida, as seguintes eleições, Ucrânia regressará à órbita russa, quando menos durante os próximos dez anos. Retomada Ucrânia, Rússia reestabelece-se como superpotença europeia.
Abocada a escolher ser dependente da energia de Rússia ou a de Iran, Europa Occidental opta por sê-lo de ambas. A Europa do Leste já fora adquirida pelos oligarcas russos e as companhias estatais inclusso antes.
Iran recebeu o visto bom dos EEUU para apropriar-se do Líbano, onde o corrupto pro-occidental Hariri foi convidado a aceitar o veto de Hezbolá sobre o seu Governo, como já prevéramos antes das eleições.
Obama renunciou aos intentos de manter Síria afastada de Iran. Em vez disso, aceitou que Síria fosse o seu interlocutor oficial nas conversas com Iran. A postura síria face Obama melhorou enormemente depois de que se unisse ao abandono iraniano dos insurgentes de Houti no Yemen. Aínda ignoramos que será o que Obama ofereceu aos ayatolás a câmbio.
Obama tem passado do boicote ao programa nuclear iraniano a uma táctica de mera contenção. Arábia Saudi e Egito foram alentadas a emprender os seus próprios programas nucleares, para contrarrestar a crescente influência de Iran. Por razões políticas, Israel não será quem de bombardear as instalações nucleares saudis e egípcias, e em breve cada jeque estará sentado acima da sua própria bomba nuclear. Alguns pode que sintam, inclusso, a suficiente curiosidade como para premer o botão vermelho.
O ganhador das eleições iraquis não será capaz de formar Governo sem pagar uma visita de vassalagem a Teheran. Só a benção iraniana –mais que a dos EEUU- lhe permitirá formar uma coaligação de Governo.
Corea do Norde desafia as sanções e vende tecnologia nuclear a destro e sinistro. Forçado a apoiar as acções dos EEUU contra os muçulmanos em Afeganistão, o regime pakistani tambalea-se, e os talibães têm capturado por vez primeira uma povoação onde alguns artefactos nucleares desensablados foram armazenados por Pakistão. Em Afeganistão, Karzai trata de cambiar de bando com um olho posto em Ahmadineyad.
Em 1986, ninguém teria agardado que um homem, Gorbachov, fosse quem de botar abaixo o império soviético durante o seu mandato. Pode que vaiamos a asistir a algo semelhante com Obama.
Desde 2007, a ajuda dos EEUU destinada à Autoridade Palestiniana e às ONG’s controladas por esta, alcançaram a cifra de 2 bilhões de $, para além dos 3’7 bilhões de $ concedidos pelos EEUU à UNRWA desde 1950. Tem contribuído a ajuda estadounidense a Abbas à moderação, o logro da paz e os interesses de seguridade nacional dos EEUU?
O 20 de Abril de 2010, Abbas dou nome a uma rua de Ramala em honra de Abu Jihad, o arquitecto do terrorismo palestiniano durante o período 1965-1988. Por exemplo, Abu Jihad planificou a massacre da estrada costeira israeli o 11 de Março de 1978 –com o seqüestro de dois autobuses civis e o assassinato de 38 pessoas, incluíndo 13 crianças. Também orquestrou em Março de 1975 a massacre do Hotel Savoy de Tel Aviv, onde morreram sete civis.
O 11 de Março de 2010 as televisões e jornais controlados por Abbas (Al-Ayam e Al-Khayat Al-Jedida) louvaram a Dalal Mughrabi –que capitaneou a massacre da estrada costeira- como se for uma mártir. O 16 de Janeiro de 2010, Abbas anunciou que uma grande praça em El-Bireh seria honrada com o nome de Mughrabi. A Autoridade Palestiniana também designou uma escola fiminina de Hebron, um centro de computação, um campamento de verão e um torneio desportivo, em honra de Mughrabi.
Abbas e Salam Fayyad autorizam o ingresso mensal de asignações às famílias de todos os mártires/terroristas palestinianos. Rendem visitas de condolência às famílias dos terroristas suicidas, qualificando-os de “heróis nacionais”.
Em 1994 Abbas instituiu –como segundo de Arafat- um sistema sem precedentes de educação no ódio através das escolas controladas pela Autoridade Palestiniana, os seus mass media e a rede de mesquitas. A partir de Janeiro de 2005 –quando reempraçou a Arafat- Abbas perpetuou esse sistema educativo ánti-judeu, ánti-israeli e ánti-EEUU. O “Mein Kampf” e os ánti-semitas “Protocolos dos Sábios de Sion” são super-vendas. Hitler e os terroristas suicidas, heróis populares.
A educação no ódio e a falha de diálogo com os políticos occidentais e os criadores de opinião, reflexa a ideologia e a estrategia de Abbas. A educação no ódio alimenta a identidade nacional palestiniana. Nutre a causa de fundo do conflito árabe-israeli: a deslegitimação da existência –e não precisamente o “tamanho”- do Estado judeu. A educação no ódio tem sido a principal impulsora do terrorismo em geral, e do terrorismo suicida em particular.
O sistema educativo promovido por Abbas des-humaniza ao Estado Judeu, incita a uma guerra santa contra o Estado Judeu, idealiza aos mártires/terroristas suicidas que vam “viver perto de Alá” e cujo “sangue é puro”, nega as raízes no Meio Leste do Estado Judeu, exacerba o ánti-semitismo, glorifica o “direito ao retorno” (nome em clave que recebe a destrucção de Israel), e promove a negação do Holocausto.
O 13 de Agosto de 2009, Abbas ratificou as resoluções da 6ª Conferência Geral de Fatah. Por exemplo: “A luta armada é uma estrategia, não uma táctica…para a eliminação da presença sionista. A luta não cesará até que a entidade sionista seja eliminada e Palestina libertada (artigo 19)… A revolução popular armada é o único caminho para libertar Palestina…Opondo-nos ao reconhecimento de Israel como Estado Judeu…”.
Abbas era o mais directo ajudante de Arafat e o seu segundo de abordo durante 50 anos, participando na traição contra os países que lhes deram acolhida: Egito, Síria, Jordânia e Kuwait. Participou em cursos do KGB e fixo a sua tese doutoral sobre a negação do Holocausto, na Universidade de Moscova.
Abbas coordinava os vínculos da OLP com os despiadados regimes comunistas, supervisou a logística da massacre de Muniche de 1972 (com 11 atletas israelis assassinados), supervisou o assassinato em Março de 1973 de dois embaixadores dos EEUU no Sudám, foi membro da célula palestiniana da Irmandade Muçulmana no Cairo, e ganhou-se o alcume de “Mr. 20%” –devido à sua corrupção.
Ignorar o terrível récord de Abbas durante os últimos 50 anos, e utilizar com ele a equidistância moral, constitui uma vitória a ciência certa do terrorismo, e não faz senão acrescentar combustível ao fogo desse terrorismo e das turbulências no Meio Leste –a costa da paz e dos interesses vitais dos EEUU.
O Conselheiro de Seguridade Nacional do Presidente Obama, Jim Jones, contou a seguinte brincadeira, que foi recebida com grandes risos por parte da audiência.
Um talibám perde-se e põe-se a dar voltas pelo deserto na procura de água. Finalmente chega a um armazém regentado por um judeu e pede-lhe um pouco e água. O comerciante judeu diz-lhe que não tem água, mas que gostosamente lhe venderia uma garavata. O talibám, continua a brincadeira, começa a maldizer e berrar ao comerciante judeu. O judeu, impávido, propõe-lhe ao tosco talibám uma ideia: para além da colina há um restaurante; ali poderá conseguir um pouco de água. O talibám continua maldizendo e, finalmente, marcha face a colina. Uma hora depois regressa à tenda de garavatas. Entra e diz-lhe ao vendedor: “Teu irmão diz que tenho que levar garavata para poder entrar no seu restaurante”.
Divertido? Insensível? Ántisemita? Outro mesquino mercader judeu?
É adequado que um conselheiro nacional dos EEUU conte brincadeiras sobe os mesquinos mercaderes judeus?
Acreditades que se teria atrevido a fazer uma brincadeira sobre um afroamericano?
Ou pode que o seu divertido auditório fosse como o que escuitava a canção “Arroja ao judeu dentro do pozo”, e Jones seja simplesmente uma cutre versão de Borat?
Pouco antes da Conferência de Washington sobre temas nucleares, o subchefe da Comissão Atómica Iraniana anunciou que o seu país se sumaria ao clube nuclear em apenas um mes. Essa foi a primeira declaração oficial do programa militar nuclear iraniano.
Iran advertia abertamente aos EEUU que alguns “elementos” poderiam detonar artefactos nucleares em cidades norteamericanas se Iran resultasse atacada. Era a primeira declaração oficial da intenção de Iran de proporcionar ammamento nuclear a terroristas.
A Administração Obama conta com corruptos homens de negócios infiltrados entre a Garda Revolucionária e, portanto, tem abandoado a luta por lograr sanções maiores contra Iran, que poderiam perjudicar também aos seus Gardas. No plano político, Obama negocia esferas de influência com os ayatolás, na linha do espírito dos Acordos de Munich com os názis.
Obama tem tratado de obstaculizar por todos os meios possíveis um câmbio de regime em Iran. E em vez disso, aposta por um câmbio de Governo em Israel. Quando Iran tenha a arma nuclear, o Governo de Netanyahu cairá, e uma comprazente coaligação nucleada arredor de Kadima e Laboristas aceitará o plano de paz de Obama, que vai supôr o desmembramento de Israel.
Iran está enriquecendo urânio ao 20% o kilogramo. Já conta com urânio enriquecido procedente de Corea do Norde –directamente e via Síria.
A planta de água pesada próxima a Arak está praticamente concluída –cinco anos antes do previsto.
Os analistas do Governo têm chegado finalmente às mesmas conclusões que nós levamos vaticinando desde há dois anos: os iranianos vam reprocessar as velhas turbinas do reactor de Bushehr para plutônio. Os russos têm rematado as provas mais críticas do reactor de Bushehr, e pode estar listo a começos de Julho.
Agás que Netanyahu cumpra a sua promesa eleitoral de bombardear Iran nas próximas duas semanas, o Meio Leste erguerá-se em armas. Em armas nucleares.
Conforme a economia global emerge duma das piores crises desde os anos 30 do século passado, Yuval Steinitz conclui o seu primeiro ano como Ministro de Economia encarregado da economia nacional num período que tem sido dramático. Os primeiros dias do seu mandato foram tãi impredizíveis e incertos como a própria crise. Teve que enfrontar-se com uma economia em recessão, um desemprego em auge e um crescente déficit governamental.
Agora tudo semelha diferente. A economia tem saído da crise com os menores danos possíveis. Dá-se uma tendência de crescimento positivo, o desemprego está em declive e os impostos também baixam.
Ao mesmo tempo, sem embargo, existem cada vez mais segmentos da população, maioritariamente árabes haredim, que não formam parte da força produtiva, o que contribui a incrementar a brecha económica e social. Nos estudos mais recentes, tem-se concluído que se corre o risco de que seitores inteiros da população não recebam uma educação moderna e, portanto, careçam das ferramentas necessárias para serem capazes de incorporar-se à engranagem laboral.
Numa entrevista exclussiva com “The Jerusalem Post”, Steinitz expõe os projectos do Ministério para afrontar estas questões e os retos de futuro, incluída a formulação dum novo plano económico para converter a Israel num centro tecnológico do mundo financieiro.
JP: Como ressumiria o seu primeiro ano no posto?
YS: Há umas três semanas que rematei o meu primeiro ano no cárrego. Este foi um dos anos mais dramáticos na economia. Quando tomei possessão o 31 de Março do ano passado, a economia israeli, como todas as do resto do mundo, estava caíndo em picado numa crise. Existiu um sentimento de pânico e uma grande incertidume durante muito tempo. Por vez primeira nos últimos 30 anos tínhamos um crescimento negativo e existiam predicções de que o desemprego poderia alcançar o 10% no verão de 2009.
O déficil público em 2008 e 2009 chegava à cifra dos 86 bilhões de shekels, o maior na história de Israel, e as exportações caíram num 32%,,, o qual é uma catastrofe para qualquer país, mas em particular para um país como Israel, onde as exportações supõem o 50% do PIB –comparado com o 20% que suoe no caso dos EEUU. Portanto, se perdes a terceira parte do 50% da tua economia, isto é uma catastrofe, e em conseqüência os pronósticos em desemprego,déficit e rátio de déveda interna eram tão desalentadores que houvo muita gente, incluíndo destacadas figuras da economia, que me desaconselharam aceitar o posto, considerando-o uma causa perdida.
Rematámos o último trimestre de 2009 co peto dum crescimento positivo do 5%. E embora aínda não contamos com dados finais para o primeiro trimestre deste ano, podo antecipar que semelha que este trimestre foi tão exitoso como o último de 2009. Somos um dos escasíssimos países, junto com Suíça, que teve crescimento positivo no conjunto do 2009, para além dos complicados inícios. Lográmos ralentizar o veloz crescimento do desemprego a finais do verão, até o ponto de que começou a baixar até a taxa actual do 7’5%, mentres que as exportações se recuperaram num 25%.
A nível internacional, já seja pelo Fundo Monetário Internacional, a OCDE ou os bancos de invetimento internacionais, Israel é contemplada como um caso exitoso na gestão da crise, semelhante ao de Noruega e Austrália.
A partir do primeiro trimestre do ano passado, quando a economia se contraiu a um índize anual do 3’1%, começou a recuperação, crescendo um 1’2% no segundo trimestre e um 3% no terceiro. Impulsada por um acelerado crescimento no último trimestre do 2009, que foi revisado à alça a partir dum 4’4% inicial até o 4’8%, a economia expandiu-se um 0’7% no total do ano, em oposição à contracção do 4% do 2008 e do 5’2% do 2007. Comparativamente, outras economias membros da OCDE experimentaram uma contracção do 3’5% no 2009. À luz dos potentes indicadores económicos, o Banco de Israel vem de incrementar o seu pronóstico de expansão para o 2010 passando do 2’5 ao 3’5%.
JP: Como sobrelevou Israel a crise global?
YS: As políticas económicas que emprendimos para enfrontar-nos à crise global foram completamente distintas às do resto da comunidade internacional. Na maioria dos países, a finais de 2008, a percepção era que a economia estava esmorecendo, havia um crack creditício, o crescimentoestava decelerando-se significativamente, e a principal prioridade era a necessidade dum tratamento de choque que proporcionasse oxígeno. Em economia, o oxígeno é sinônimo de infiltrar liquidez para promover o crescimento baseando-se nasreceitas keynesiãs; algo que se fixo aplicando três medidas: reducção de impostos, botar uma mão às companhias e bancos, e mediante planos de estímulo.
O problema desta política é que o dinheiro custa muitíssimo mais dinheiro. Inclusso quando consigues salvar a economia, tens hipotecado o futuro do país e da sociedade com essas medidas para saír do passo e, portanto, haverás de pagar um preço no futuro e a recuperação será muito lenta. Os países enfrontarão-se a um elevado déficit e haverão de aumentar aínda mais os impostos para financiá-lo. Assim, muitos países acharam-se ante uma situação de pânico vendendo o futuro para salvar o presente. Nós figemos tudo o contrário.
Nós decidímos salvar a economia, não mediante a implementação de planos a curto praço, senão que a nossa prioridade foi estabelecer planos a longo praço para os dois, três ou quatro anos vindeiros. Para nós o melhor plan de estímulo não foi o de injectar dinheiro na economia, senão o oposto, amosar que podíamos planificar um futuro melhor depois da crise. A ideia foi utilizar a crise para fortalecer a economia.
Um dos melhores exemplos é que lográmos, durante um período de crise, aprovar um orçamento bianual (para 2009-2010) por vez primeira na história de Israel. Formulámos um plano de déficit decrecente a cinco anos vista, para assim is diminuíndo o déficit gradualmente do 6% de 2009 ao 3% para 2012, e ao 1’5% em 2013 e o 1% em 2014. Mentres outros países –os EEUU, Europa e Ásia- recurtam impostos, nós aumentamo-los. O passado verão incrementamos temporalmente o VAT [equivalente do IVE] do 1 ao 16’5% para 2009 e 2010, e acrescentamos os impostos sobre o gas e o tabaco.
Mentres muitos países estám agora começando a aumentar os impostos, nós temos previsto começar a recortá-los. O plano consiste em reduzir os ingressos e os impostos das empresas até 2016 num 1% annual, começando em Janeiro deste ano. Os impostos sobre ingresos reduzirão-se do 46% ao 39% e os impostos a empresas do 26% ao 18%.
O nosso método para afrontar a crise foi preparar planos a longo praço na assumpção de que na economia não só o o presente tem impacto no futuro, senão que o futuro também tem impacto no presente. Levámos a teoria das causalidades retrospectivas até o seu extremo, e a convertimos no nosso lema e ideologia para afrontar a crise. Como resultado, temos logrado saír da crise mediante o mais barato e eficaz planoi de estímulo, porque não tivemos que gastar dinheiro.
JP: Olhando para adiante, como está usando a crise o Tesouro Público para fortalecer a economia?
YS: Achamo-nos numa situação na que a economia pode crescer mais forte, dado que temos logrado saír da crise numa situação de ventagem em três aspectos. Primeiramente, no que respeita ao desemprego: na maioria dos países occidentais, o desemprego tem aumentado por riba do 10%, e in clusso uma vez superada a crise tardarão anos em reduzir o desemprego. Nos EEUU, por exemplo, as expectativas são que levará cinco ou seis anos reduzir o desemprego aos níveis prévios à crise.
Mentres que nós estamos hoje num 1% por riba da taxa de desemprego prévia à crise, agardamos que aínda seja menor e alcançar os níveis anteriores à crise a começos de 2011, se não a finais deste mesmo ano.
Em segundo lugar, o nosso endevedamento público tem aumentado levemente do 78 ao 80%, em comparação com outros países onde se tem incrementado em mais de 10 pontos. Se tudo vai como agardamos, regressaremos à rátio do 78% a finais de 2010, ou inclusso a um nível inferior do 77 ou 76%. Portanto, mentres outros países estarão numa situação pior no que a déveda respeita, nós provavelmente estaremos numa melhor situação que antes da crise a finais deste ano.
Terceiro. A forma em que o país tem sobrelevado a crise tem fortalecido o prestígio da nossa economia internacionalmente, e isto supõe um atractivo acrescentado. As agências de avaliação global não têm degradado o índize do nosso país. No ponto álgido da crise o nosso índize foi inclusso acescentado pelo Índize MSCI dos países desenvolvidos. Ao mesmo tempo, logramos alcançar todos os requisitos de acceso para incorporar-nos à OCDE a começos deste ano, e apenas nos resta cumplimentar algumas formalidades nos próximos meses. Aínda mais: o FMI tem concedido à nossa economia qualificações muito altas, até o ponto de estar considerando recomendar a todos os países que adoptem o nosso plano orçamentário bianual.
Agora o nosso objectivo prioritário é o de tomar ventagem dos benefícios acumulados pela crise, de modo que ponhamos as bases dum forte crescimento económico nos anos vindeiros. Neste momento, estamos no processo de formular um novo plano económico, que estará concluído dois ou três meses antes de que enviemos os orçamentos para a sua aprovação.
JP: Quais são as bases principais desse novo plano económico?
YS: Antetudo, tras a crise vamos entrar num cntexto muito competitivo, dado que todos os países tratarão de reactivar as suas economias. Muitos países têm optado por transformar as suas economias da indústria tradicional a indústrias de alta tecnologia e, portanto, a competência será feroz. Doutra banda, já contamos com a ventagem da expectativa dum entorno com reducção impositiva, o qual nos fazerá mais atractivo em termos de investimento.
No novo plano económico ponheremos o foco num maior desenvolvimento e num crescimento acelerado das indústrias avançadas, quer dizer, das hi-tech num sentido amplo. Não apenas alta tecnologia no que se refire a computação e informação, senão hi-tech num amplo espectro, incluíndo biotecnologia, indústria de defesa, agrotecnologia e recursos médicos.
Para além disso, vamos apoiar o desenvolvimento de sistemas avançados e serviços tecnológicos para o mundo financieiro. Este é um seitor grande e em auge. Queremos converter Israel num centro que proporcione também serviços tecnológicos a nível global aos bancos, instituições financieiras, companhias de seguros e banca de investimento. Estamos considerando também importar serviços financieiros e transformar o país num centro financieiro –não até o ponto de competir nesse seitor com Londres ou New York, mas sim como reforço.
JP: Que vam fazer para implementar o novo plano económico e ampliar o campo da invação tecnológica?
YS: As medidas que estamos tomando em consideração incluim regulações para estimular que as companhias estrangeiras estabeleçam filiais aqui, como já é a tendência de mais e mais companhias, não apenas dos EEUU senão também de Europa e China, que se amosam interessadas na medide em que entendem que estar na avangarda tecnológica implica ter um centro de investigação e desenvolvimento em Israel, como Google, Intel, Microsoft, Cisco ou Motorola. E não só entre as companhias de alta tecnologia, senão também nas ferroviárias, aeronáuticas ou as companhias de infraestruturas, e inclusso a banca.
Estamos estudando modificações para a Lei de Fomento de Investimentos de Capital. Estamos trabalhando com grandes científicos para promover programas que apoiem objectivos de desenvolvimento tecnológico. Temos anunciado já uma partida de um bilhão de shekls para a posta em marcha de empresas biotecnológicas de capital mixto. Vamos promover um comitê orientado a procurar soluções com as que agilizar que se fagam aqui negócios, simplificando os processos e removendo as barreiras burocráticas, incluíndo a planificação de negócios para que Israel resulte mais atractiva ao investimento exterior.
Também consideraremos benefícios impositivos e garantir programas e partidas orçamentárias para a investigação científica e universitária, num esforço por sermos mais competitivos –contrariamente ao que se passa no seitor educativo norteamericano. O Governo vem de aprovar a apertura de centros de excelência acadêmica no país com um orçamento de 500 milhões de shekls, com o que se pretende estimular o regresso de 500 professores isrealis principalmente dos EEUU.
JP: Para além do relativo éxito da economia ante a crise e o tendência à baixa da taxa de desemprego, aínda há uma boa parte da população não integrada na força produtiva e que não contribui à riqueza económica que temos desenvolvido. O último informe do Taub Center amosa que nos estamos convertendo cada vez mais numa sociedade onde alguns seitores da população, principalmente os haredim e os árabes, não estám recebendo uma educação moderna, que carecem de ferramentas e, portanto, não são capazes de integrar-se no sistema produtivo. Como afrontam este problema?
YS: Existe um problema que, para além disso, é um problema de índole social. Sim, contamos com dois seitores da população, árabes e haredim, com uma baixa participação na força produtiva, que geram pobreza e constituim um problema económico. Estou dacordo que num futuro a longo praço devemos integrar a estes dois seitores. Não temos outras opção se não desejamos que o anterior ciclo de crescimento económico promova uma fratura social aínda maior entre árabes e haredim duma banda e o resto da população doutra crescendo mais forte e obtendo mais benefícios.
Afrontar esta situação, a da integração de árabes e haredim na força produtiva, é a outra cara da moeda do nosso plano económico tras termos promovido ferramentas de crescimento. Estamos estudando o modelo de Modi’in Illit, onde se têm estabelecido centros de alta tecnologia para integrar ao seitor haredi, especialmente às muheres, com apoio do Governo. Existe uma grande vontade de integrar aos haredim, se amosam a sua cooperação, no seitor hi-tech, especialmente na franxa inferior das hi-tech, chame-se externalização ou trabalho de oficinas.
Estamos trabalhando em programas para a integração das mulheres e os homens haredim na força produtiva. Possuem boas qualidades de base e uma famosa ética laboral.O que ecessitamos é adaptar as instituições educativas e os centros de trabalho e entorno às suas necessidades, incluíndo um horário laboral adequado. Quando observamos as comunidades haredim de New York, temos que arredor do 80% trabalham, também os homens. O modelo de Modi’in Illit tem demonstrado ser um modelo válido para o trabalho duma comunidade haredi dotada duma ética de trabalho, e necessitamos adaptá-lo e desenvolvê-lo noutras partes do país.
No que respeita ao seitor árabe, o problema é diferente. A dotação dum orçamento de 800 milhões de shekls que foi aprovada pelo Governo há um mes, para que vários centros árabes criem emprego e desenvolvam a economia, é o primeiro paso nos nossos esforços. Temos disposto um fundo de 160 milhões de shekls que financiará inestimentos em alta tecnologia e start-ups no seitor árabe. Há muitos licenciados árabes que estám sem emprego e que poderiam incorporar-se ao seitor da alta tecnologia, já seja externalizando-se ou para desempenhar trabalho de oficina em companhias israelis ou estrangeiras. Estamos plantejando-nos seriamente incorporar árabes e haredim a indústrias avançadas, de modo que os seus salários também sejam acordes. A ideia é ampliar o Silion Valley israeli, actualmente localizado entre Kiryat Gat e Ashdod duma banda e Haifa doutra, a Galilea e o Negev, assim como às comunidades árabe e haredi.
JP: Um informe muito recente do Banco de Israel sinalava que, embora muita gente se está incorporando à força produtiva, o número de trabalhadores precários, que não ganham o suficiente como para sustentar a sua família, tem aumentado. Que se tem feito mal?
YS: Primeiro necessitamos observar essas cifras mais de perto. Os números isolados não nos proporcionam um quadro adequado na medida em que, por exemplo, algumas pessoas trabalham a tempo parcial e outras desenvolvem empregos ilegais, com o que os seus salários não estám necessariamente ajustados à realidade. Neste contexto, um dos principais assuntos que estamos tratando é o da reducção do número de trabalhadores estrangeiros ilegais, o que nos ajudará a crescer e reduzir as diferenças sociais durante os próximos cinco anos.
Os trabalhadores estrangeiros, sejam de Tailândia, as Filipinas ou África, estám ocupando os empregos dos trabalhadores israelis, especialmente os empregos pior pagados, como limpeça, restaurantes, hoteis e cuidado de ancianos. Estamos no segundo posto a nível mundial na percentagem de trabalhadores estrangeiros, que constituim o 8’5% da força produtiva, tras Áustria com um 11% e uma média do 5’5% os países da OCDE. Doutra banda, o crescimento acompanhado dum grande fluxo de trabalhadores estrangeiros num país em expansão é o caldo de cultivo para aumentar a brecha nas diferenças sociais.
Em termos gerais, num sistema económico cada quem deveria ser capaz de beneficiar-se igualmente dum forte crescimento, especialmente nos trabalhos pior remunerados, seja limpador, cozinheiro ou garda de seguridade. Mentres os engenheiros de alta tecnologia durante os últimos 20 anos têm ganhado mais e mais, dado que o seu seitor cada vez ingressa mais, o seitor da limpeça, que também deveria estar ganhando mais, acha-se com o influxo de mais de 300.000 trabalhadores estrangeiros que compitem especialmente nestes trabalhos de baixo custe. Como resultado, aqueles não ganham mais, simplesmente porque se solicitam um aumento de salário, correrão o risco de serem reempraçados por mão de obra disposta a cobrar menos. Portanto, boa parte do problema da diferência sócio-económica nos últimos 20 anos pode ser explicada pela irrupção dum crescente número de trabalhadores estrangeiros, o que leva a um crescimento desigual dos salários no mercado de trabalho.
Com o preço da vivenda chegando a cifras récord durante o passado ano, no meio da escasez de vivendas, especialmente vivendas confortáveis, têm-se cursado uma série de propostas à Knesset, incluíndo a cancelação de exenções impositivas, encaminhadas a reduzir o preço da vivenda. Uma das mais recentes propostas que está sendo estudada é a cancelação dos ganhos de capital na exenção impositiva na venda de apartamentos residenciais.
JP: Contempla o Ministério de Economia a possibilidade de cancelar o imposto de ganhos de capital imobiliário? Apoia você essa proposta?
YS: Aínda não discutim esta questão com a minha equipa. Temos debates internos dentro do Ministério permanentemente, e é a nossa obriga contemplar as distintas propostas, existindo naturalmente diversas opiniões numa direcção ou outra. Mas não há nada decidido neste tema. Portanto, de momento não posso dizer se apoiarei a proposta, dado que aínda não a tenho examinada a fundo.
JP: Está o Ministério examinando outras medidas para reduzir os preços imobiliários?
YS: Temos iniciado acções e estamos observando signos de deceleração na alça dos preços da propriedade nos primeiros meses do ano. Estamos adoptando medidas para aumentar o parque de vivendas pondo no mercado mais solo. Em 2009 pugemos mais que em 2008, e em 2010, com a ajuda do Ministério de Economia, a Administração de Terras de Israel ofertará mais terrenos que em 2009.
Para dimnuir os preços da propriedade temos tomado duas medidas. Subir as taxas de interesse, que frea o atractivo de adquirir vivendas com fins especulativos. Isto pode supôr, a câmbio, uma baixada de preços na propiedade em tanto que a gente adquira vivendas porque as necessitam e não necessariamente com fins especulativos. Uma das principais razões do auge de preços no mercado imobiliário foi a baixa taxa de interesses. Quando o dinheiro está demassiado barato, a gente compra de tudo, incluíndo vivenda. Em segundo lugar, a reducção do 0’5% do VAT [IVE], que teve efecto a primeiros de Janeiro, também tem contribuído em certo modo a frear a alça de preços.
JP: Está-se produzindo uma burbulha no mercado imobiliário?
YS: Não acredito que estejamos asistindo a uma burbulha imobiliária. Não é uma burbulha, senão um incremento dos preços reais resultado da oferta e a demanda reais. Sem embargo, isso não significa que não seja preocupante; inclusso pode que seja mais preocupante. De tratar-se duma burbulha, não seria senão uma ficção. Mas aquí o que temos é uma situação real de aumento dos preços reais devido a uma diminuição real da oferta.
JP: Que nos pode dizer da utilização de vastas áreas no Negev com as infraestruturas adequadas?
YS: Essa é uma parte da reforma que estamos acometendo, e que inclui a implementação duma melhora das infraestruturas no Negev e Galilea. Tras um encontro celebrado com o Primeiro Ministro e o Ministro de Transportes aprovamos um orçamento de entre 100 e 200 bilhões de shekls dentro dum amplo compromiso que melhorará as conexões de transporte através de estrada e ferrocarril com o Negev e a Galilea. Com o qual, para além disso, contribuiremos a promover a vivenda residencial nessas áreas.
Italo Calvino escribió que en la modernidad todo el mundo es culpable. De hecho, ya lo había insinuado tácitamente Kafka, que además subrayó un elemento insólito de la culpabilidad moderna: nadie parece conocer exactamente el motivo que le hace acreedor de castigo.
Nos encontramos ante una generalización aparentemente absurda, pero difícil de refutar, porque cada vez somos menos conscientes de la calidad moral de nuestros actos, y ello porque la modernidad cuestiona o niega la idea tradicional de que consciencia y culpabilidad están íntimamente ligadas, de modo que sin consciencia no hay acto moral o, dicho en términos cristianos, sin voluntad no hay pecado. Un principio que estuvo en vigor durante casi dos milenios.
No siempre fue así. La ética trágica no contemplaba en absoluto la consciencia (ni la voluntad) como condición necesaria de la culpa. Edipo no sabe que es hijo de Layo y de Yocasta, pero no por ignorarlo resulta inocente a los ojos de Sófocles y del público ateniense (ni a los ojos propios, que revienta por hacérsele insoportable la visión de sí mismo como parricida e incestuoso). Pero la antedicha formulación cristiana no es traducción de principio anterior alguno, sino más bien lo contrario. La necesidad de voluntad consciente para la existencia de culpa (y consiguiente merecimiento de pena) constituye una traslación jurídica de la subversión cristiana de la ética antigua. El cristianismo, como supo ver Nietzsche, al relacionar el pecado con la voluntad (y, por tanto, con la libertad de la persona) hizo imposible la tragedia.
Por supuesto, esa relación de la libertad con la culpa estaba ya en el judaísmo -muy claramente desde el libro de Job-, pero el judaísmo no construyó una cultura con pretensiones de universalidad, de modo que la secularización del judaísmo produjo formas de tragedia intraducibles. La propia obra de Kafka, como Sultana Wahnón ha observado, puede ser conceptuada como una tragedia de nuevo cuño, inseparable del judaísmo. Kafka repite los alegatos de Job, pero en clave trágica; es decir, dirigiéndolos a un vacío creado por el repliegue de Dios (la del Dios creador de la nada es, por cierto, una idea central del pensamiento judío contemporáneo). Kafka fue un profeta judío y su obra forma parte, digan lo que digan los rabinos, del corpus canónico del judaísmo.
En las sociedades cristianas, por el contrario, el efecto más notable de la secularización fue la socialización de la paranoia, consecuencia de la universalización de la culpa a que se refería Italo Calvino. Los paranoicos, como se sabe, exorcizan su angustia echando la culpa a los demás. Como la conciencia de ser uno mismo culpable en un mundo sin Dios conduce a reventarse los ojos, siguiendo el ejemplo de Edipo, hay que procurar que la culpabilidad recaiga siempre en el otro. De ahí que el progresismo plurimorfo suscite sin tregua figuras espectrales de la culpa ajena (la última, la de la Iglesia «pedófila»), porque tiene que dividir el mundo entre inocentes y culpables, víctimas y verdugos, o sea, ellos mismos y todos los demás. Tal lógica binaria no es trágica, sino paranoica, maniquea y totalitaria. Agustín de Hipona, que conocía muy bien a los maniqueos de su tiempo, advirtió de que la cantidad de mal que uno puede causar está en proporción aritmética directa al bien que cree poseer (o representar). Paranoia, convicción de inocencia y ansia justiciera de erradicar el mal son, precisamente, los rasgos definitorios del totalitarismo posmoderno en sus dos versiones más extendidas, la del integrismo islámico y la de la izquierda buenista.
Numa entrevista na Canle 2 de TV, Netanyahu declarou que o destino dos distritos árabes de Jerusalém é um assunto a diluzidar na ronda final das negociações. Em romám paladino, que serão entregados, mas não neste momento, por favor.
Com esta afirmação, a plataforma política do Likud é plenamente congruente com Kadina, os laboristas e, inclusso, o Meretz –e, inclusso, com a OLP.
O dirigente espiritual do Shas, Ovadia Yosef, também manifestou o seu apoio a entregar Jerusalém Leste –como sempre, a fim de salvar a vida dos judeus. O imensamente sábio Rabino deveria contestar por que não é melhor liquidar Israel na sua totalidade já, e transladar toda a sua população a Austrália –um lugar muito mais seguro para os judeus que a Terra de Israel.
Lieberman implicitamente apoiou a entrega de Jerusalém, atacando ao Governo em matérias muito mais irrelevantes dentro do acordo de coaligação do seu partido.
Desde a resolução do Conselho de Seguridade da ONU, em Março de 1980. que condeava a construcção israeli em Jerusalém, os EEUU opõem-se consistentemente à nossa presença na Cidade Sagrada. Todos os demais países, também, retiraram as suas embaixadas de Jerusalém. O Governo israeli jamais intentou estabelecer a sua soberania sobre os distritos árabes de Jerusalém, que têm permanecido, de facto, sob o controlo efectivo da Autoridade Palestiniana.
Não resulta, pois, novedoso que Israel esteja disposta a cedê-lo tudo no que respeita à sua capital.
Outro membro de Hamas tem resultado morto numa “missão de Yihad” –o qual, provavelmente, tenha sido devido a que a sua bomba estoirou prematuramente, ou a um ajuste de contas interno.
Esta é a decimoprimeira vítima falescida em circunstâncias semelhantes este ano.
Embora que o desafortunado pedaço de churrasco só tinha 18 anos, o sítio web de Al Qassam dixo na sua semblança que figera uma “grande carreira como yihadista”. Perguntamo-nos a que idade a iniciaria...