15/12/09

O LIBELO DE HAR BRAJÁ



Os dirigentes do campo nacional advertiram o domingo que a decisão do Ministro de Defesa Ehud Barak (Partido Laborista) de excluir a yeshivá Har Brajá, dirigida pelo Rabino Eliezer Melamed, do programa Hesder provocará um cisma na nação judia.  O Programa Hesder combina o servizo militar com os estudos judaicos, e os soldados das yeshivas do Hesder proporcionam uma porcentagem desproporcionadamente elevada de combatentes nas IDF.

Barak expulsou a Har Brajá do Programa Hesder devido à negativa do Rabino Melamed de respaldar ao establishment de Defesa e de enviar mensagens ambíguas aos seus estudantes sobre a moralidade de acatar ordes de expulsão de famílias judias dos seus fogares.

O membro da Knesset pelo Likud, Yariv Levin, criticou severamente a decisão do Ministro de Defesa Barak e alabou a contribuição dos soldados de Har Brajá. Advertiu que os intentos de Barak de utilizar o seu Ministério para ganhar pontos entre os parlamentários do Partido Laborista pode causar um grave dano às IDF e a defesa do país. “Barak está fazendo política a costa do exército…Fago um chamamento ao Ministro de Defesa a que reconsidere a sua decisão antes de que cause danos irreversíveis”, acrescentou.

O Ministro de Ciência, Daniel Hershkowitz (Fogar Judeu) dixo que a falha de diálogo entre Barak e o Rabino Melamed tem a capazidade de conduzir a Israel ao desastre. Hershkowitz, que também está ordenado rabino, dixo que trataria de falar com o Ministro num intento de fazer-lhe reconsiderar a sua decisão.


O Dr. Michael Ben-Ari (União Nacional) dixo que Barak, “no seu habitual estilo agressivo”, está ameazando a seguridade do Estado de Israel. Ao que acrescentou que “descartar um acordo com os heróis de Har Brajá é um acto criminal encaminhado a alimentar o ego dum político que se aproxima ao fim da sua carreira”.

O membro da Knesset, Aryeh Eldad (União Nacional) destacou a hipocresia da maneira em que Barak ameaza aos rabinos das yeshivas do Programa Hesder comparada com o seu trato aos estudantes da Universidade de Tel Aviv, que animam abertamente à deserção das IDF.

Gershon Mesika, cabeza do Concelho Regional de Samaria, que inclui a municipalidade de Har Brajá, apoiou as afirmações de Eldad e acusou a Barak de “lamber os sapatos da clã universitária cujos professores incitam contra a existência do Estado de Israel e contra o servizo nas IDF”. Também alabou ao Rabino Melamed e a yeshiva de Har Brajá, afirmando que o Ministro de Defesa está “perseguindo a um establishment educativo de primeira orde que tem formado a centenares dos melhores oficiais de combate”.

Nochi Eyal, director do Forum Legal pela Terra de Israel, denominou as acções de Barak como “ánti-democráticas”. O Forum manifestou num documento que “o Ministro ignora a lei quando vai a coisa com ele, mas é estrito quando tem a ver com os seus oponhentes políticos. O Ministro de Defesa não deveria utilizar a sua autoridade para impôr opiniões políticas aos rabinos”. Segundo o texto, o passo emprendido pelo Ministro conduzirá a disputas entre o povo judeu e danará a capazidade das IDF para defender o país.


A União de Yeshivas Hesder anunciou que os coordinadores das escolas convocarão uma reunião de emergência nos próximos dias para discutir a decisão de Barak. Num documento emitido, a União afirma que exprimiram a sua oposição a decisão de Barak na reunião da semana passada. “Essa decisão constitui um sério precedente de atacar uma yeshiva ,

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