Atrapado entre o sentido comum e a pressão mediática que exige a volta dum insignificante cabo (membro duma família de esquerdas com bons contactos), o gabinete de seguridade israeli foi ontem incapaz de tomar uma decisão depois de três reuniões consecutivas. Perguntamo-nos como reagiriam numa situação militar crítica, quando ante um troco de 1 por 950 necessitam tanto tempo de deliberação.
Hamas não vai ceder um ápice nas suas demandas. Portanto deverão fazê-lo os dirigentes israelis.
O trato está fechado. Agora, o Governo apenas implora que os terroristas de Hamas aceitem a sua expulsão do West Bank tras a sua posta em liberdade.
Fatah já está avaliando as medidas a tomar para esmagar a Hamas no West Bank. A libertação dos terroristas supõe a acta de defunçao de Abbas e os seus “moderados”. O Governo de Israel volve demonstrar que só entende a linguagem da chantagem.
Mentres, os soldados israelis volveram arriscar as suas vidas para arrestar a nove terroristas na passada madrugada. Terroristas que, eventualmente, também serão libertados em breve.
Dado a actual rátio de intercâmbio, os palestinianos apenas necessitam seqüestrar dez israelis mais para que todos os seus presos nos cárceres israelis sejam postos na rua.
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