Ante a reconstrucção da Sinagoga de Hurva na Cidade Velha de Jerusalém, Hamas declarou a jornada de ontem como “Dia da Ira”.
Velaqui uma breve crônica de cómo transcorreu a manhã:
O representante de Fatah em Jerusalém, Khatem Abd el-Kader, fez um chamamento aos palestinianos para “reunir-se em Al Aqsa para salvá-la dos intentos israelis de destruir a Mesquita e substitui-la por um templo”. Kader qualificou a reconstrucção da Sinagoga de Hurva de “provocação”, e advertiu a Israel de que estava jogando com fogo.
Pela sua banda, o Alcaide da muito leal localidade beduína de Rahat, Faiz Abu-Sabihan, exprimiu o seu apoio incondicional à protesta, dizendo que “os judeus não têm direito sobre o Monte do Templo” e que “as provocações de Israel, que socavam o procsso de paz, devem ser detidas”.
Palestinianos emascarados enfrontaram-se com a polícia israeli em vários bairros de Jerusalém, lançando pedras e queimando neumáticos.
Dúzias de jóvenes árabes arrojaram pedras contra a Polícia de Fronteiras nos campos de refugiados de Shuafat, Isawiyah e Wadi Joz.
O portavoz da OLP, Yasser Abed Rabo, fez um chamamento a que Israel abortasse a inauguração da Sinagoga de Hurva.
O membro da Knesset, Ahmed Tibi, subiu ao Monte do Templo e declarou que se estava promovendo pelo Governo israeli uma nova “ocupação” de Jerusalém Leste e a Mesquita de Al Aqsa.
Incrementam-se os ataques em Ramala, Siquém e Hebron.
A meia manhã produzem-se lançamentos masivos de pedras na Autoestrada 443 Modiin-Jerusalém, sendo alcançados vários automóveis que sofrem diversos danos e rotura de cristais.
O membro da Knesset pelo partido árabe Balad, Zoo’abi, faz um chamamento à Terceira Intifada:
“Projectos de construcção massivs em Jerusalém Leste enos bairros árabes, expulsão de palestinianos dos seus fogares, confiscação de tarjetas de identificação israelis, manifestações de incitação, arresto de cidadãos, acoso aos activistas de direitos humanos [ola Ariadna Jové!]. A polícia israeli está praticando uma limpeza étnica, e isto é razão mais que suficiente para emprender a Terceira Intifada –que deve ser mais contundente que a anterior, quando Sharon profanou a explanada da Mesquita”.
O dirigente de Hamas, Halil Al-Haiba, contribuiu pela sua banda a calmar os ânimos manifestando: “O sangue deve salpicar por todas partes. Isto é ma guerra religiosa”.
Os dirigentes de Fatah protestaram ante o que qualificaram de “fabricação da História” por parte de Israel: “Nunca foram destruídas sinagogas e Jerusalém”.
O parlamentário de Hamas em Gaza, e destacado terrorista de esta organização, o Dr. Ahmed Bachar, dixo: “Aniquilade aos judeus com ataques terroristas no coração de Israel”.
Depois do meiodia, os esquerdistas israelis manifestaram-se no cámpus da Uniersidade Hebrea de Mount Scopes, em solidariedade com o Dia da Ira árabe.
Bem. Comparemos a reconstrucção duma sinagoga destruída pelos árabes –que a OLP exigiu que Israel não emprendesse-, com os chamamentos de Israel a que a Autoridade Palestiniana não adicasse uma Praça na cidade de Ramala em memória duma criminal em série, que causou a maior massacre terrorista promovida pelos palestinianos na história de Israel.
A Autoridade Palestiniana, pr suposto, fez ouidos surdos e adicou-lhe a Praça, inaugurada pelo Presidente da AP, Mahmoud Abbas.
Reparade nas protestas dos nossos “melhores amigos” no panorama internacional pela construcção de vivendas por parte de Israel. Permanecede atentos a ver se fazem a mais mínima crítica ao comportamento dos palestinianos.
THE MUQATA
17/03/10
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