O Comitê para a Aliya da Knesset recebeu o passado luns a um grupo de mulheres veteranas da 2ª Guerra Mundial, dentro dos actos de comemoração do Dia Internacional da Mulher e do 65º aniversário da vitória sobre a Alemanha názi.
A portavoz do Comitê, Leah Shemtov, e a Ministra de Absorção, Sofa Landver –ambas do partido Yisrael Beiteinu- receberam às veteranas, que acudiram luzindo as suas medalhas.
Mais de 30.000 mulheres judias tomaram parte na confrontação directa contra os názis.Roman Gal, presidente da organização que representa aos veteranos de guerra, relatou ao Comitê como uma dessas mulheres lhe salvou a vida.
Anteriormente sempre que se falava do alçamento judeu tendia-se a focalizar a atenção no papel dos homens, em parte porque as mulheres que escreveram a sua experiência tendiam a minimizar o seu próprio papel, e em parte porque os homens que escreveram sobre o alçamento ignoraram simplesmente às suas companheiras femininas.
Os historiadores têm sinalado que as jóvenes eram as autênticas dirigentes em quase todas as ponlas do movimento clandestino do Ghetto polaco, e que tomaram as determinações mais decissivas desde o começo da ocupação názi de Polônia. As mulheres também eram quem dirigiam os movimentos juvenis, e freqüentemente exerciam como delegadas ou emissárias porque podiam evitar a “prova da circuncisão” que os názis levavam a cao para tratar de identificar aos judeus nos pontos de controlo.
Sem embargo, muitas mulheres também combateram, amiúde em campos auxiliares como a rede de comunicações, logística e primeiros auxílios, mas também na luta directa segundo a maquinária da morte názi avançava. Muitas mulheres serviram como altos mandos no alçamento de Varsóvia. Rozka Korczak foi a comandante duma importante posição no Ghetto de Vilna, e Vitka Kempner-Kovner dirigiu pequenas unidades de sabotagem no mesmo Ghetto de Vilna e nos bosques. Zivia Lubtekin dirigiu o fuga através do sistema de alcantarilhados tras o incêndio do Ghetto de Varsóvia.
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