Avigdor Lieberman não tem por que abandoar o seu posto, nem agora nem depois de que o fiscal geral declare que vai promover uma causa contra o Ministro de Exteriores. Uma Lei Básica, que forma parte da costituição material do Estado de Israel, determina quando um Ministro deve ser reempraçado a resultas de ter cometido alguma violação legal. A Lei neste assunto é diâfana: só depois de que um tribunal fixe uma condeia contra um Ministro, deverá abordar-se a questão de se a condeia acarreia incapazitação ou não. O processo em sim próprio não é suficiente para determinar a destituição no seu cárrego do Ministro.
Portanto, as petições de várias partes interessadas –a maioria pertencentes ao campo da esquerda- e que o Ministro abandoe imediatamente o posto são incompatíveis com a Lei. Para além de estarem tingidas de oportunismo. A intenção de fundo tratan do de provocar a marcha de Lieberman não é outra que levar ao colapso à coaligação governamental com o qu eles acreditam que se daria passo a um gabinete menos “direitista” e mais “conciliador”.
Se alguém aínda alberga alguma dúvida da direcção que desde a esquerda se intenta orientar ao Estado de Israel, deveria deixar-se cair pelas protestas e manifestações promovidas ultimamente por este seitor; as suas algaradas incluim consignas a favor da “libertação” de Haifa e Jaffa, assim como de outros lugares sagrados, em aras da “Paz”. Não cabe dúvida de que muitos destes esquerdistas vem em Lieberman um “obstáculo” para a paz –e, nessa medida, consideram-se na obriga de forzar ao fiscal geral a agir contra ele.
É mágoa que termos como “império da Lei” se convertam num simples meio nas mãos destes que intentam fazer colapsar o Estado Judeu.
O que não suportam é que os judeus possam viver onde lhes praça em Eretz Israel. Ninguém impede que os árabes vivam no bairro da Colina Francesa de Jerusalé, ninguém impede que membros deste “povo ocupado”, que tanto padecem o apartheid, adquiram vivendas em Nazareth Ilit ou em pleno centro de Tel Aviv. E ninguém lhes impede costruir grandes blocos de vivendas nas suas comunidades.
O que realmente irrita à esquerda é que Lieberman se tenha convertido numa espécie de bandeirim de enganche daqueles que não acreditam na esgotada fórmula de “terra a câmbio de paz”. Lieberman também não acredita que a paz esteja “ao alcanço da mão” ou “detrás do umbral da porta”. Nem sequer para além do horizonte. Para eles essa é razão mais que sifuciente para violar o império da Lei: a presunção de inocência até que se demonstre a culpabilidade.
Não existe Estado algum no mundo que não contemple este direito como uma parte fundamental do seu sistema de leis. Só a esquerda israeli não consiera a presunção de inocência como um direito inalienável. Os métodos totalitários aos que vai ficando reduzido este seitor são, doutra banda, bem conhecidos por Lieberman. Não em váu ele padeceu o regime bolchevique, com o seu sistema de juízos políticos e provas falseadas, devido ao qual está bem familiarizado com a campanha que a esquerda israeli está promovendo contra ele uma vez mais.
HAIM MISGAV
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