O consenso é um conceito islâmico, um pacto vergonhante. E a tolerância com o názi-islamismo não é senão claudicação. Consenso e tolerância que sustentaram o discurso que levou ao Holocausto a partir de Münich no ano 1938 e que, metamorfoseados na patranha da Aliança de Civilizações, no apaciguamento a toda costa do yihadismo muçulmano, conduzem hoje em dia, novamente, à implementação do inconcluso projecto de extermínio do Povo Judeu.
Velaqui o que diz a sagrada Torá sobre a Aliança de Civilizações: “Isto é o que cumpre fazer com eles: derrubade os seus altares e fazede pedaços as suas estátuas, talade os seus boscos profanos e queimade os seus ídolos” (Deuteronômio VII, 5).
Amém.
Desde Últimos dias de Bar Kochba e, posteriormente, desde esta Casa Akiva -que hoje entorna definitivamente as suas portas- temos feito humildemente apologia do ódio, bandeira da proclama de “Nunca mais!”, do direito do Estado de Israel a decidir por sim próprio o seu destino, sem pedir permiso nem desculpas a ninguém -e antes que a ninguém, a essa abominável entidade judeófoba que damos em chamar Nações Unidas.
O Povo Judeu já foi moeda de câmbio e chivo expiatório demassiadas vezes na sua extensa história. Ninguém tem legitimidade para exigir-lhe que renuncie às suas aspirações, à sua Terra e os seus símbolos nacionais e espirituais. Nem, por suposto, que acuda sumiso outra volta ao matadeiro.
Se desde este espaço temos sabido em pequena medida defender sem dobrezes o ideário do Sionismo damos por bem empregadas as horas e dias aquí investidos. Se, para além disso, temos dado pê para que os judeófobos, os indiferentes e os tíbios de toda espécie nos aborreçam um pouco mais, o esforço tem pagado a pena. Até sempre.
Eretz Yisrael Jai!
JÚLIO BEHAR