24/10/09

IRAN OU ARMAGEDON?



Durante as décadas passadas, a história tem-se repetido no que respeita aos judeus, como se estiver obstinada em ensinar-nos uma lição.

Primeiro, tivemos uma cópia a papel carbão do Éxodo: a Terra Prometida estava agardando, e a judearia europeia negava-se a marchar ao seu encontro. Ao igual que as 4/5 partes rechazaram abandoar Egipto e pereceram, uma proporção semelhante morreu em Europa. Só os hebreus endurecidos por décadas vagando no deserto do Sinai entraram na Terra; os pioneiros israelis não diferiam muito dos judeus do Exílio. Como em Egipto, os nossos assassinos e opressores foram em última instância saqueados. Em ambas ocasiões, estivemos a um passo da aniquilação total: a primeira vez mercede à orde do Faraó de aniquilar às crianças de sexo masculino, e o posterior enfrontamento entre o exército egípcio e a multidão judia nas beiras do Mar Vermelho. A seguinte ocasião foi no Holocausto.


Dois anos depois dessa carneçaria, os judeus aínda se negavam a construir o seu próprio Estado, confiando mais bem na idolatria socialista; então foram golpeados com a Guerra de Supervivência de 1947-48. Em 1967, a nação semelhava novamente em perigo de aniquilação: fora convintemente rodeada por todas partes de modo que sírios e egípcios puidessem exterminar-nos fazilmente. Em ambas guerras, os judeus venzeram só tras ter perdido toda esperança nos amigos terrenais: o embargo de armas dos EEUU em 1947 e a sua indiferença em 1967 semelhavam assegurar a nossa aniquilação.

Agora, velaquí temos a Ahmadineyad, inquedantemente parescido ao seu homólogo alemão dos anos 30: um paiaso, um líder carismático, um orador talentoso, completamente irracional, e exprimindo abertamente as suas ânsias genocidas. A comunidade internacional pergunta-se que será o que tem em mente –negando-se a escuitar as suas diâfanas palavras. Iran esforza-se por lograr o domínio na região –quizá o domínio a nível planetário-, mentres vai construíndo cabezas de praia e avanzadilhas chiítas no remoto Leste e em África. Simbolicamente, Iran trunfa onde os alemães fracassaram: em conseguir a bomba atómica. Novamente, os judeus estám ao borde do extermínio -com toda a comunidade internacional na nossa contra: ninguém está disposto a apoiar o nosso ataque contra Iran.

Uma vez mais, só poderemos ganhar se perdemos toda esperança nos nossos amigos terrenais.


OBADIAH SHOHER

23/10/09

22/10/09

TZIPI LIVNI, ADVOGADA DA AUTORIDADE PALESTINIANA


O anterior embaixador dos EEUU em Israel, Martin Indyk, afirmou que quando Tzipi Livni era Ministra de Exteriores advertiu à Autoridade Palestiniana que não aceitassem a oferta de “paz” oferecida pelo então Primeiro Ministro, Ehud Olmert.

“Numa charla no transcurso da Conferência Presidencial “Simon Peres ante o amanhã” –celebrada em Jerusalém- Indyk dixo que os palestinianos não deviam ser culpabilizados por rechazar a oferta de paz de Olmert, devido à sua inestável situação política naquele momento”, informou a Rádio do Exército.

Ao ser perguntado pelo jornalista de Channel 2, Udi Segal, sobre se os palestinianos perderam uma oportunidade ao rechazar a oferta de Olmert, Indyk respondeu que “o Primeiro Ministro estava às portas de ser processado e a Ministra de Exteriores dixo tanto aos EEUU como aos palestinianos que não deviam asinar o acordo”.


Bem. Velaqui as cinco razões principais que se nos ocorrem para justificar que Livni advertisse aos palestinianos:

1. Não queria que se vissem envolvidos num possível novo escândalo ou acusação com o sem vergonha de Olmert.

2. Preocupava-lhe que asinar permitisse que as ambulâncias de Magem David Adom proporcionassem servizos de emergência aos palestinianos em Jerusalém Leste.

3. Tinha medo de que Ariel Sharon despertasse do seu coma.

4. Tinha ciúmes de que Mahmoud Abbas fosse convidado de honra na Conferência de Jstreet antes que ela.

5. Estava convencida de que ganharia as eleições e poderia entregar aínda MUITO MAIS aos palestinianos do que lhes prometera Ehud Olmert.


THE MUQATA

URÂNIO EM ERETZ ISRAEL



Uma companhia de prospecções jordano-francesa vem de achar enormes depósitos de urânio em Jordânia, a terra que os judeus receberam das mãos de D’us –e porteriormente da Liga das Nações.

D’us entregou-nos um território excelente, com petróleo no Sinai, urânio em Jordânia e gas natural em Gaza.

21/10/09

SARAMAGO EXPLICA-NOS A TORÁ



Na apresentação da sua última novela, “Caín”, aparecida há poucos dias, o ántisemita preferido da esquerda iletrada, o triste José Saramago afirmou: "La Biblia es un manual de malas costumbres, un catálogo de crueldad y de lo peor de la naturaleza humana", diz Saramago, para quem sem a Bíblia, "un libro que tuvo mucha influencia en nuestra cultura y hasta en nuestra manera de ser", os seres humanos seriam "probablemente mejores".

O novelista denunciou "un Dios cruel, envidioso e insoportable", que "solamente existe en nuestras mentes", assegurando que a sua obra não causará problemas com a Igreja católica, "porque los católicos no leen la Biblia".

"Admito que el libro pueda molestar a los judíos, pero poco me importa", agregou.

Mais judeófobo, este estalinista de Saramago, e rompe o molde.

A continuação reproduzimos um atinado comentário do jornalista Alfonso Ussía, aparecido hoje nas páginas de “La Razón”.



EL AMIGO DE DIOS


Mejor, el amigo pelmazo de Dios. Pero aún así, su gran propagandista. Es lo normal y lógico, por cuanto Saramago ha ganado mucho dinero gracias a Dios y a Dios gracias.

Acaba de publicar su libro «Caín». Interpreta la Biblia. Dice cosas muy de él. Que sin la Biblia, la humanidad sería mejor. Al Korán ni lo toca, porque más que dinero, le daría disgustos. Pero tampoco vamos a exigirle valentía a un escritor que se fue de Portugal porque le regañaron los obispos. Explica que estuvo a punto de ser crucificado. A eso se le llama egolatría. La crucifixión de Saramago, menudo tostón. Aburriría a los clavos.

Su mujer afirma que no lo ha escrito para ganar dinero a costa de la Iglesia, que el dinero le sobra. Años atrás no tanto. Solbes lo sabe.

Pero lo importante es el libro, sus interesantísimas y novedosas conclusiones. Por ejemplo, que Dios fue el instigador del asesinato de Caín a Abel. Se extiende en su original hallazgo. «¿Por qué se matan los dos hermanos? No se matan por una herencia, o por una mujer. Se matan por culpa de Dios». Profundísimo Saramago.

Aunque sea el amigo pelmazo de Dios, el que vive pendiente de Él, hay que reconocer que no anda logrado últimamente. «Que ha vuelto Saramago a escribir de Ti», le habrá dicho San Pedro. «Que Dios nos asista, o mejor, que Yo me asista a Mí mismo», comentará Dios después del susto. «Y ¿qué dice de Mí?». «Que Tú fuiste el instigador de la muerte de Abel, que eres el autor intelectual del fratricidio, que la Biblia es un tratado de crueldad, y que patatín y patatán.

Y su mujer, Pilar del Río, que es española la pobre, ha dicho que su marido ha escrito este libro por un deber de honestidad intelectual, y que Tú, agárrate a la primera nube, Señor, si existieras, hablarías con Voltaire o con Saramago antes que con un dogmático». «Sabes, Pedro, que Yo quiero a todos por igual, y que a Saramago le estoy bastante agradecido por lo mucho que escribe de Mí, pero de ahí a que me ponga  perder el tiempo con ese pedazo de seta, va mucho trecho. Y más aún si me visita con la intención de presentarme a su mujer “Aquí mi amigo Dios, aquí mi señora”, porque intuyo que es de esas mujeres que dicen tantas tonterías como sus maridos. Mejor que sigan en Portugal o en España, y por muchos años, Pedro».

Saramago –Dios ha dejado de hablar y me pasa los trastos–, es de una simpleza encantadora. Y tiene éxito. Su próximo libro puede tratar de la serpiente que se enrosca en el Árbol del Bien y del Mal y monta el lío de la manzana. El estupendo «Tono» escribió un cuento muy corto al respecto. Pues eso, que Adán y Eva estaban solos en el Paraíso, y Adán llamó la atención de Eva: –¡Tchisss!–; y Eva, coqueta ella, preguntó: –¿Es a mí?–. Eso jamás se le habría ocurrido a Saramago, que es más triste que un pinar cuando anochece, que la escena de Scarlett O´Hara cuando se encuentra a su padre con la chochola perdida, y que la caída de la hoja en los castaños.

Pero está en la cumbre de la falsa progresía, y los tontos le adoran. Si les interesa leer «Caín», adquieran un «Mortadelo y Filemón». El rigor es el mismo y Mortadelo es más divertido.


ALFONSO USSÍA

A REGRESSÃO ERDOGAN




Vai sendo hora de pôr no seu sítio à actual dirigência turca: o Governo islamista dirigido por Recep Tayyip Erdogan, no poder desde 2002 ; mas também, tras de ele, uma esfera ultranacionalista que abrang,e quando menos, a boa parte das antigas elites laicas.

O fundador da Turquia moderna, Mustafa Kemal –Atatürk, “o pai dos turcos”, como é conhecido desde 1934-, acreditava que Turquia não sobreviviria ao século XX, tras dois séculos de decadência e disgregação, a menos qu rechazasse o seu passado otomano e oriental e se convertisse num Estado laico de tipo europeu. Esta aposta geopolítica esteve coroada pelo éxito durante muito tempo, como todos sabemos.

O dirigente actual acredita que Turquia não será uma grande potença no século XXI, a menos que retome a civilização otomana, o enfoque cara Oriente e o Islám. Mas ele sabe que a regressão de occidental a oriental será, quando menos, tão dificil como no seu dia foi a transição de oriental em occidental. Daí que esteja tratando de tirar todo o partido que poida de Occidente antes de o repudiar ou de tornar-se contra ele.

Mustafa Kemal restaurara a independência do seu país, nos anos vinte e trinta, através da forza –mas também da diplomacia. A Turquia de Erdogan, porém, confunde forza e insolência, diplomácia e duplicidade.

Dois exemplos. As suas relações com os EEUU. E as suas relações com Israel. A partir de 1936, Atatürk comprendera que o seu país não sobreviviria sem contar com a protecção norteamericana. O seu sucessor, Ismet Inönü, negociou essa alianza a partir de 1945, ante a ameaza soviética. Bilateral num primeiro momento (1946), blindou-se em 1952 mediante a adesão à OTAN. Durante o meio século que seguiu, o apoio dos EEUU não deixou lugar a dúvidas: garantindo a seguridade e independência de Turquia, a sua importância geopolítica, e o seu desenvolvimento económico –sobretudo na década dos 50, 80 e 90. A começos do século actual, os EEUU exerceram uma crescente pressão sobre Europa –de maneira quizá excessiva- para que admitissem a Turquia no seio da UE, propondo ao mesmo tempo a Ankara converter-se no seu aliado privilegiado no mundo muçulmão –tanto no que respeita aos países árabes como a Ásia Central.



Que fixo, a partir de 2002, a Turquia de Erdogan? Tomar partido contra os EEUU no seio da OTAN sob o pretexto iraqui. Tratar como um pária ao embaixador dos EEUU, Eric Edelman, obrigando-o a renunciar ao seu posto. Flirtear com Iran e com Rússia. Ahmet Davutoglu, o ideólogo estratégico de Erdogan, fala abertamente duma inversão das alianzas e dum alinhamento de Ankara numa coaligação ánti-americana que reúna a Rússia, China, Iran, o mundo árabe e América Latina.

No nome do pragmatismo kemalista, mas também a fim de não se inimistar com os EEUU, Turquia reconhecera a Israel em 1949. Entre ambos países estabeleceram-se umas relações discretas, que se transformaram em aberta aliança sob Turgut Özal, primeiro ministro na década comprendida entre 1980 e 1990 –muçulmão piadoso, mas pro-occidental. Turquia, que no essencial segue a ser um país do Terceiro Mundo, ganhou assim um acceso inesperado ao mundo da ciência e da tecnologia ponteira –tanto no plano militar como no civil. Para além disso, os pro-israelis europeus tomaram o relevo aos EEUU na campanha a favor da adesão turca à UE.

Que fixo a Turquia de Erdogan? Endurecer, ano tras ano, as suas posições ánti-israelis, até converter-se em 2009 em inimigo declarado do Estado judeu. Lembremos a actitude injuriosa de Erdogan face Simon Peres tras o último foro de Davos. O primeiro ministro islamista também tem dado um apoio aberto ao Informe Goldstone, e tem tratado de proibir que as forças aéreas israelis –que modernizaram e renovaram a própria aviação turca tras vinte anos- participassem nas manobras da OTAN em Anatólia.


A partir de 2000, Turquia tem estado dominada no mediático e cultural por uma orgia de propaganda ánti-americana, ánti-cristã, ánti-israeli, ántisemita, tolerada (se não directamente inspirada) pelo Governo. Dou-se sucessivamente a campanha contra o embaixador Edelman, digna dos tempos do “Pravda”. Tras as reedições massivas da traducção turca do Mein Kampf, seguidas do best seller As qualidade de liderádego de Hitler, e de Tempestade metálica –uma novela de política ficção que descreve uma agressão militar dos EEUU contra Turquia (450.000 exemplares vendidos em menos dum ano). Tras O val dos lobos, uma série televisiva onde o operativo dos EEUU em Irak é apresentado como uma operação genocida ánti-turca, e onde os judeus americanos aparecem implicados no tráfico de órgaos –tema que retomou em 2009 um jornal sueco de grande tirada. E tras, enfim, o recente filme da primeira cadeia pública da TV turca, sobre as “atrozidades” israelis em Gaza. Um povo assim condicionado pelo seu Governo e establishment acha-se presto para desenvolver o mais acérrimo ódio.

Turquia é uma grande nação, e Atatürk foi um homem de Estado excepcional. Occidente tem confiado em Turquia em virtude dessa história e dessa personalidade. Mas a paciência de Occidente não é ilimitada. Se o poder actual persiste em traicionar e abadoar aos seus aliados tradicionais, que saibam a que se expõem. Turquia aínda não tem rendido contas pelo genocídio armênio, nem pelo genocídio asírio, nem pela expulsão dos gregos de Ionia em 1923, nem pelo progromo de 1934 contra os judeus de Trácia, nem pelas leis razistas de 1942 contra os judeus, nem pelos progromos ánti-cristãos de 1955, nem pela invasão de Chipre em 1974, nem pelos excessos da repressão ánti-kurda.

Occidente contava com uma Turquia que se fosse fazendo cada vez mais democrática para ser capaz de assumir e redimir o seu próprio passado. Mas não terá uma actitude semelhante com uma Turquia que reedita o Mein Kampf e difunde docudramas ántisemitas em prime time.


MICHEL GURFINKIEL

O NOVO TERRORISMO PALESTINIANO


Tanto o dirigente de Hamas, Ismail Haniye, como o de Fatah, Mahmoud Abbas, colheitaram um 16% numa recente enquisa entre os palestinianos, celebrada nos últimos dias. Mais que dirigentes, qualquer diria que se trata de desconhecidos. A desafecção dos palestinianos com ambas facções terroristas poderia ser aproveitada para asinar a  paz –ou bem conduzir a um aumento do terrorismo de base.

O terrorismo institucionalizado de Fatah, tem ido evoluíndo devagar numa grotesca farsa, na que os próprios oficiais de Fatah informam a Israel dos seus comandos terroristas. O terrorismo de excavadora e BMW amosa a crescente desafecção dos palestinianos com Fatah.

Os palestinianos de a pé prefirem acometer pela sua conta a actividade terrorista.

19/10/09

NASCIDOS PARA PERDER


A questão não é se o Presidente Obama enviará mais tropas a Afeganistão.

O que realmente tem que fazer Obama é inventar uma máquina do tempo, regressar à campanha presidencial de 2008 e NÃO dizer, uma e outra e outra vez, que a de Afeganistão era “uma guerra necessária” mentres que a guerra de Irak era uma “guerra de opção”.

O primordial duma guerra é saber escolher de que parte estás na batalha, e o Presidente Bush puxo-se de parte de Irak por uma razão.

Nem Irak nem Afeganistão nos atacaram o 11-S –ou na outra dúzia de ocasiões em que as Embaixadas dos EEUU e os nossos edifícios têm-se convertido em branco yihadista desde que Jimmy Carter patrocinou o “câmbio de régime” em Iran em 1979. Ambos países –e outros- deram auxílio, isso sim, aos terroristas que atacaram repetidamente os EEUU –e que o volverão fazer.

Tal e como os progres nos lembraram até a saciedade durante as três semanas de guerra em Afeganistão prévias à que o exército americano varresse Kabul, Afeganistão tem todos os ingredentes dum desastre militar. É um país montanhoso, abrupto, tribal, sem recursos valiosos pelos que lutar e um povo que faz que Khalid Sheikh Mohammed [nota: destacado dirigente de Al Qaeda] semelhe Alistair Cooke [nota: ilustrado jornalista e historiador britânico-estadounidense].

Pelo contrário, Irak tinha um povo relativamente educado e pro-occidental –embora dirigido por um brutal déspota terceiromundista.

Os muçulmãos sempre andam pelo meio. Ou temos um povo saudável governado por um Governador que está como uma cabra –Irak, Iran e Síria (e também California e Michigan)- ou um povo que está tolo de atar governado por dirigente relativamente aceitáveis –Pakistão e Afeganistão, tras a invasão dos EEUU (e também Vermont e Minnesota). Também há povos enfermos liderados por dirigentes enfermos (pensade nos Cáucus dos Demócratas). Povos normais com drigentes normais é uma mescla que aínda não tem sido posta a prova.


Não se trata só de que o câmbio de régime poida funcionar em Irak, senão que o seu povo é merecedor da ajuda estadounidense. Aparte do qual, Irak tem uns fabulosos recursos naturais. Uma vez que os EEUU tenham o controlo dos campos petrolíferos iraquis, os chiítas, kurdos e sunis, podem optar entre prosperar juntos ou morrer de fome juntos (e não falamos só de petróleo: falamos do enclave mundial com maiores reservas contrastadas de condutores de táxi).

Em contraste, não há muito aproveitável num ermo como Afeganistão, onde a gente vive em grutas e adicam-se a arrancar-se os olhos na escuridade. O único incentivo ou “zenoura” que lhes poderíamos oferecer seria…uma zenoura.

Mas aos Demócratas importa-lhes pouco a estratégia militar –ao menos toda estrategia que vaia para além de permitir que os soldados se pidam citas uns aos outros. Na medida em que sejades capazs de achar um progre interessado na seguridade nacional, estará-o na medida em que sirva para conspirar contra o seu próprio país.

Os progressistas desprezaram a descripção que Bush fez de Irak como “a fronte central na guerra contra o terrorismo” e como primeiro passo face “a democratização do Meio Leste”, porque amosar desprezo é tudo quanto sabem fazer.

Hoje em dia praticamente todos os habitantes do Meio Leste quer que os EEUU os invadam, para poder viver em democracia também. Como admitiu Thomas Friedman, os votantes libaneses figeram um guinho a Bush nas suas últimas eleições, dando a espalda a Hezbolá. Os progres norteamericanos, naturalmente, guinham o olho a Obama -pois acreditam que ele é o responsável de que amanheça cada dia.

Os bravos estudantes iranianos que protestaram contra o tirano Ahmadineyad, figeram-no alentados pelo exemplo de Irak –e deixaram de fazê-lo ante a cobarde indiferença de Obama. Desgrazadamente para eles, a política exterior norteamericana basea-se actualmente em cálculos de correcção política, e não de seguridade nacional.


Durante a campanha, Obama cotorreou incesantemente que Irak era “uma guerra de opção” e Afeganistão “uma guerra de necessidade” movido pela simples razão de procurar a ovação fázil dos progressistas traidores.

Mas, quem o ía dizer, esses mesmos progressistas que clamavam por intervir em Agfeganistão, de súpeto não têm mais que objecções também. Como diz um deles, Frank Rich, “Afeganistão não é Irak. É mais pobre, mais grande e mais povoada, mais fragmentada e menos susceptível historicamente às intervenções estrangeiras”.

Inteiram-se agora.

Afeganistão é um campo de batalha atroz, amplamente invulnerável às tácticas de guerra contemporâneas –como aprenderam britânicos e russos. Mas, como os nossos militares amosaram ao mundo em 21 dias, sob o mandato de Bush, uns selvagens pertrechados com coitelos e cimitarras não são inimigo suficiente para as voluntariosas tropas civis dum povo livre.

Bush sacou aos talibães do poder, capturou ou aniquilou à sua corte de lunáticos, e durante sete anos as únicas novas que recebíamos de Afeganistão eram os ocasionais anúncios de eleições parlamentares, a construcção de novas escolas, e de plantas hidráulicas e de electricidade.

A difícil eleição à que se enfronta Obama em Afeganistão é absolutamente responsabilidade sua –não dos seus generais e, sem dúvida, também não de Bush. Foi a estupidez sem sentido sobre que Afeganistão era “uma guerra necessária” durante a campanha eleitoral o que tem desprazado o ponto central na guerra contra o terrorismo de Irak –um magnífico campo de batalha para os EEUU- a Afeganistão –um cenário de batalha nefasto para o nosso país.

E foi ideia de Obama afrontar uma guerra como se se tratar duma redada ántidrogas, lendo aos suspeitosos os seus direitos e tendo cuidado de não fazer um rasgunho aos civis.

Bem. Um Democrata é Presidente e, uma vez mais, os EEUU acham-se abocados a uma “guerra impossível de ganhar”. Sei que é algo que os Democratas nunca aprenderão. Mas espero que os votantes sim o fagam.


ANN COULTER

TERGIVERSAÇÃO DE ZEEVI



O establishment político israeli rendeu homenagem a Rehavam Zeevi (HY'D), o antigo ministro de União Nacional, assim como o mais alto representante das crenzas kahanistas num Governo israeli, que foi tiroteado e morto em 2001. Para manter os seus postulados dentro da “legalidade”, Zeevi propugnava um tránsfer voluntário dos árabes. O passado domingo o establishment rendeu-lhe homenagem, embora tergiversando as suas posições -como o semvergonha de Simon Peres, que teve o descaro de afirmar que Zeevi era partidário dum Estado palestiniano.

Zeevi foi assassinado por uns terroristas de Fatah numas circunstâncias muito raras –que levaram a pensar em que o Shabak estava implicado (pois os gardaespaldas do ministro o deixaram só no momento em que foi abatido).

O cerebro do assassinato de Zeevi é um dos mil e pico afortunados que serão libertados no intercâmbio por Shalit.

INFALIBLE EN LA VILEZA


Nada hay de ilógico en que quien fuera el más incondicional promotor de Yassir Arafat en Europa esté rindiendo pleitesía ahora a Fidel Castro. No es fácil precisar cuál de ambos déspotas carga con mayor tasa de asesinatos: si el cubano o el palestino. Miguel Ángel Moratinos corta por lo sano: ama a ambos. Y yo estoy seguro de que ese amor es, por igual, sincero. Y estoy seguro también de que ese amor nos envilece a todos los que pagamos el fantástico sueldo de su incompetencia y de su aún más terrible indiferencia moral.

Nada hay de extraño. Arafat fue el gran patrón mundial del terrorismo, a lo largo de cuatro décadas. No sólo el asesino de indiferenciados ciudadanos israelíes, no sólo el cerebro final de criminales atentados contra aviones de pasajeros que, en el final de los años sesenta, hicieron gala de una crueldad inimaginablemente arbitraria, no sólo la mente de la cual partió la masacre de atletas en la Olimpiada de Munich, no sólo el patrocinador de ETA o de la RAF alemana, no sólo el animal de presa que sólo sabía matar y hacer matar... Fue también el inmenso ladrón que se apropió, en cuentas suizas bajo su control personal exclusivo, de la fundamental tajada que salía de las ayudas internacionales con destino a Palestina: esas ayudas suponen el fondo humanitario más importantes desde el fin de la segunda guerra mundial; ninguna riqueza económica se ha derivado de ellas para la población de Cisjordania y Gaza; pero Arafat murió siendo uno de los hombres más ricos del mundo.


Exactamente igual que morirá ese Fidel Castro por cuyos servicios de inteligencia pasa buena parte del negocio de la cocaína en la zona; el mismo que impone su locura sobre una isla que era rica y culta cuando él tomó el poder y que es hoy sólo un inhabitable pozo de abyección y miseria. Miguel Ángel Moratinos sabe elegir muy bien a sus amigos.

Con pocas gentes como con los cubanos está en deuda España. Por la perseverante canallada contra ellos cometida durante más ya de medio siglo. De ningún sitio -si exceptuamos la URSS de la guerra fría- le ha llegado al demente dictador una ayuda material más continua y más sin límites. Franco estuvo entre los poquísimos gobernantes que no aceptaron el bloqueo estadounidense de la isla, y del comercio hispano-cubano hicieron gala mayor siempre los más inequívocamente fascizantes de sus ministros. Murió Franco. Llegó la democracia. No hubo, desde el inicio, un solo presidente que no se derritiera al contacto del dictador barbudo. Las fotos de Felipe González junto al Tirano Banderas caribeño y un par de fastuosas mulatas, en el típico estupendo antro sólo para turistas de la Habana, figuran entre lo más obsceno de la España contemporánea. Las proclamas de amor al déspota de Fraga Iribarne no le quedan muy lejos. Sólo Aznar rompió esa inercia. Con la básica lucidez de llamar asesino a un asesino. Duró poco.

España tiene una deuda con los cubanos: la de que tanto sinvergüenza se enriqueciera, bajo Franco, con el comercio castrista; la de que aún hoy tanto negocio sexo-turístico engrose las arcas de honradísimos empresarios españoles. Una deuda que el presidente Rodríguez Zapatero y su ministro Moratinos no están haciendo sino aumentar vertiginosamente. Y es hora de decir que sobre los amigos de los asesinos cae una equitativa cuota de la sangre que los asesinos vierten. Aunque habiten, esos amigos, en el empíreo madrileño, hasta la cual las salpicaduras de la sangre parece que no alcanzan.
Y es hora de decir que nada, absolutamente nada, lavará moralmente la infamia acumulada por los amigos de Arafat y Fidel Castro.


GABRIEL ALBIAC

18/10/09

A DISTÂNCIA ENTRE E.R.C. E O POVO JUDEU




A semana passada celebrou-se em Barcelona um acto em homenagem ao Presidente Companys, responsável dos 8.000 assassinatos cometidos pelas milícias legalizadas e armadas por ele em 1936. Um ano mais os dirigentes de Esquerra Republicana de Catalunya organizaram uma marcha de antorchas inquedantemente semelhante às realizadas pelos názis nos multitudinários actos com que Hitler se homenajeava. Ao cabo, ERC tem sido durante a maior parte da sua existência uma partida de pistoleiros.

Com esta exibição de tintes fascistoides, assim como os modos abertamente copiados da Gestapo com que se conduzem os seus matões camisas negras e os maulets (lembremos a campanha de ameazas contra Jiménez Losantos e a COPE) os jerarcas do nazionalismo independentista catalão amosam bem às claras o terror que seriam capazes de desencadear se alcanzassem algum dia o poder absoluto.


As marchas de antorchas são uma velha prática fascista empregada, primeiro, por Benito Mussolini, que a acompanhava duma espectacular teatralidade demagógica; e, depois, por Adolf Hitler em 1933, quem a utilizava para lograr o efecto hipnótico de milheiros de homens desfilando em perfeita orde, com música de bands compactas de fundo, um bosco de bandeiras e grande quantidade de estandartes.

Uma marcha de antorchas precedeu à defenestração de Bruning e, como manobra intimidatória, a marcha das teas permitiu a Hitler ser nomeado por Hindenburg novo Chanceler do Reich. Era implícita a ameaza de incendiar Berlin, se o Fuhrer não era reconhecido como homem forte de Alemanha.

Assimesmo, o lume das antorchas está associado a antigos rituais paganos que Hitler investugou a partir de litúrgias dos povos teutões.


Essa mesma semana, Josep-Lluís Carod-Rovira, vicepresidente de Catalunha, publicava um texto no jornal Avui. Nesse escrito intentava equiparar a suposta catalanofóbia com o antisemitismo. A seguir reproduzimos o acertadíssimo artigo com que Ariel Kanievsky, no seu blogue Acción por Israel, dou réplica ao disparatado dislate do Sr. Carod.

SOPHIA L. FREIRE






ISRAEL, JUDÍOS, CATALUÑA, CATALANES


El intento de comparación entre un fenómeno aislado, como es la catalanofobia, con el antisemitismo, un fenómeno que durante más de dos mil años ha perseguido al pueblo judío de manera asfixiante, llegando a provocar el mayor crimen en la historia de la humanidad, es un vil ejercicio de banalización cuyo planteamiento no se sostiene por ningún sitio.

[...] Ayer y hoy, en España, judeofobia y catalanofobia van de la mano.

El diagnóstico de Carod es, lamentablemente, erróneo. A lo largo de la historia, el tradicional antisemitismo católico español ha podido también encontrarse, en distintas épocas, en el territorio catalán: la matanza de judíos en el call de Barcelona en 1391; la famosísima disputa entre el representante cristiano, Pau Cristiá, un judío converso, y el gran rabino de Cataluña, Najmánides, del año 1261; la publicación en 1280 del Pugio Fidei de Ramón Martí, manual antisemita de referencia para la mayoría de autores cristianos de la Edad Media; etc.


Como su propio nombre indica, el Pugio Fidei (Puñal de la Fe) es un combate en ofensiva, un asalto contra el judaísmo. La obra no estaba destinada a los judíos sino a los misioneros cristianos que debían ser advertidos: "el judaísmo es una peligrosa herejía contra el Antiguo Testamento que ha sido sembrada por el Diablo y que sólo podía causar daño. Cuanto antes fuese extirpado, mejor para la sociedad cristiana".

Muchos catalanistas son antisemitas y muchos catalonófobos son defensores del estado de Israel y el pueblo judío. Ejemplos los hay por doquier... Véanse las constantes muestras de judeofobia de los miembros de Iniciativa per Catalunya (partido político catalanista) o la firme defensa de Israel que realiza la COPE (emisora de radio próxima al Partido Popular que deslegitima a Cataluña de manera incesante, fomentando en algunas ocasiones el odio al catalanismo). En España, los críticos con el estado de Israel suelen tener una visión favorable a las aspiraciones de los catalanes y al derecho de todos los pueblos a la autodeterminación.

Sin ir más lejos, Joan Tardá, un diputado de ERC Esquerra Republicana de Catalunya, declaró en enero de 2009 que "todos los soldados del ejército de Israel sean incluidos en la lista de genocidas que deben ser requeridos para dar cuenta de crímenes contra la humanidad".

Para un servidor, que es judío e israelí, resulta muy halagador el hecho de que el vicepresidente del Govern de Catalunya se sienta unido, de un modo emocional, al pueblo judío, pero ¿no es ERC tu propio partido, Carod?


DISPARA AO MINARETE!



Em Novembro os cidadãos suízos poderão votar se se proíbe ou não erigir alminares nas mesquitas do país.

Segundo a última enquisa, realizada há uma semana, o 51% está em contra da proibição, o 31% a favor e o 18% indecisos.

Se a campanha dos progres trunfa, como tudo aponta, bem cedo poderemos escutar ao muecim chamando desde as alturas à Yihad em Genebra, Zurich ou Valais. E daquela a ver quem lhes rechista.

No entanto, para matar a espera, velaqui a ligação a um instrutivo jogo on-line:

OS JUDEUS INGÊNUOS



Provavelmente devido ao nosso esperanzado optimismo o povo judeu tem passado os últimos 2000 anos na Diáspora, mentres que o sentido prático duma minoria entre nós é o que nos tem protegido desse mesmo esperanzado optimismo.
O “The Jerusalem Post” inclui na edição desta fim de semana uma longa reportagem sobre um grupo de palestinianos e israelis que se reúnem de modo regular para aprender coisas os uns dos outros como seres humanos, e não para discutir de política.
Velaqui algum interessante fragmento da reportagem.
Pelo menos uma vez ao mes, o advogado palestiniano Abed Eriqat, de 29 anos, atravessa a única saída de Abu Dis na que não há barreira de seguridade, sorrindo aos soldados do posto de controlo da estrada pela que a maior parte da sua vida viajou livremente à vizinha Jerusalém [por se não sabíamos por que Eriqat agora tem que passar um controlo, o artigo do JP encarrega-se de aclarar-no-lo:]
Abu Dis é considerada habitualmente como um fervideiro extremista. Três terroristas suicidas durante a Intifada procediam dessa vila, e a Universidade Al-Quds era conhecida por apoiar a grupos vinculados a Hamas e a Yihad Islâmica. O seu cámpus foi também sede do Museu Abu Yihad, que honrava aos “mártires” palestinianos e celebrou uma Semana de homenagem ao último engenheiro palestiniano que se suicidou estoirando uma bomba, Yahya Ayyash [menos mal que isto é água passada, e com a Paz flotando no ar, tal e como a descreve Ereqat, isso já não volverá passar].
Para ajudar-se a sobrelevar a espera e as perguntas, momentos que ele descreve como os mais humilhantes da sua vida, às vezes utiliza uma táctica inusual: lembrar os seus encontros com os israelis –inclusso alguns colonos- como uma fonte de esperanza [dirige-se a dar-se um Abrazo de Paz com os seus amigos israelis, o qual é suficiente para sobrelevar o trauma da espera].
As IDF acharam recentemente um laboratório militar na vila de Abu Dis, ao Leste de Jerusalém. Três membros da Autoridade Palestiniana foram arrestados sob suspeita de utilizar esse labortório para elaborar bombas e armas com as que atacar aos cidadãos israelis.
Oficiais do Exército acreditam que o descobrimento deste laboratório evitou vários ataques terroristas. O laboratório é parte dum grande plano para extender os ataques terroristas à grande área de Jerusalém, advertiram as mesmas fontes.

Eu podo seguir vivendo sem remordimento algum com o que o advogado palestiniano Abed Eriqat define como os momentos mais humilhantes da sua vida –porque esses escasos momentos que para ele supõem uma falha de confort protegem ao resto de todos nós –israelis ingênuos incluídos- de morrer rebentados pela bomba dum palestiniano suicida procedente da vila de Eriqat, Abu Dis.
Pergunto-me se Eriqat e os seus amigos discutirão esta questão na sua próxima reunião do Abrazo de Paz.
A propósito, velaqui outras manifestações e comentários sobre Abed Eriqat (que, por certo, é co-director do programa de diálogo de PAZ AGORA):
“Abed cresceu arrojando pedras aos soldados israelis na pequena vila de Abu Dis, no West Bank” [mas Eriqat é agora muito mais inteligente e tem-se decatado da futilidade da sua actitude anterior. Milita em Paz Agora e tem procurado uma nova táctica para expulsar aos judeus da Terra de Israel].
Eriqat acha que “unir-se com os sócios israelis do campo da paz é uma forma mais construtiva de ‘resistência’”. “Trabalhar com os israelis propugnando a Paz é a melhor forma de “resistência” à ocupação israeli do West Bank”.
Que D’us nos proteja dos terroristas e “resistentes” palestinianos. E dos israelis ingênuos.

JOE SETTLER

SALVAR VIDAS? NÃO, SALVAR A TERRA



Os “rabinos” reformistas apoiam o processo de paz apelando a um mandato talmúdico segundo o qual a vida do judeu tem precedência sobre todas as transgressões agás três: o assassinato, o incesto e a idolatria. A sua deshonestidade é pasmosa.

Não se trata já de que manipulem os termos no pior dos giros esquerdistas; nem sequer a política que promovem pode ser razoavelmente denominada de “processo de paz”. Nós já temos paz com os árabes no único sentido prático: têm terror a atacar-nos. A questão é, mais bem, a entrega da Terra dos judeus a câmbio dum trozo de papel -que os árabes não têm intenção alguma de respeitar. A estes “rabinos” importa-lhes uma figa salvar vidas judias: o processo actualmente põe aos judeus num perigo mais grave, tanto por ser uma provocação desesperada aos terroristas árabes como por recluir à população judia numa faixa de praias de oito milhas de ancho.

Estes “rabinos” não querem que os judeus possuam uma terra de extrema importância bíblica –porque não querem que os judeus tenham nada a ver com a religião: eles só acreditam no progressismo occidental disfarzado de ouropel religioso. Querem que os judeus fracassem na sua empressa nacional –que só apoia a ortodóxia- e se assimilem. Isso é o que procuram.

Contradizendo os seus próprios pronunciamentos sobre um estilo de vida no que impere a pikuah nefesh [conservação da vida por riba de tudo], promovem os direitos dos palestinianos. Por suposto, os “rabinos” norteamericanos passam muito dos árabes, aos que detestam como não-norteamericanos. Por suposto, toda essa parvada dos “territórios ocupados” é ridícula, máxime quando procede dos EEUU, uma terra ocupada de vários miles de vezes o tamanho de Israel. Devolvede o vossso país aos nativos índios antes de dar lições a ninguém.

E já não se trata de que estes deshonestos “rabinos” justifiquem as suas desviações políticas num mandato talmúdico –mentres que rechazam a autoridade do Talmud em tudo o demais.


O grave é que manipulam gravemente esse próprio mandato talmúdico. Que só se aplica a grupos de menos de dez judeus. O qual é lógico: quando um gentil obriga a um judeu a transgredir um mandamento em privado, geralmente é melhor fazê-lo e salvar a vida. Mas isso não funciona assim na esfera pública: velaí o exemplo do Livro dos Macabeus, onde os velhos judeus suportavam insofríveis torturas antes que comer um trozo de porco, ou inclusso de vitela, que os não observantes acreditavam que era porco. A transgressão pública supõe um chamamento sobre os demais para que abandoem o Judaísmo, que é o mais grave dos pecados: a idolatria. Insistimos: mais que apoiar o processo de paz e entregar a Terra dos judeus aos árabes, o mandato talmúdico o que diz é que é preferível morrer antes que violar em público a mais insignificante das mitzvot. O qual enfocado na Terra de Israel é um grande mandamento.

O mandato dos “três pecados”: um judeu nem sequer pode transgredir os mandamentos em privado quando a transgressão beneficie aos gentis. No exemplo de Maimónides, um judeu deve escolher a morte antes que construir uma casa para os gentis em Shabat. A lógica, politicamente incorrecta, é a seguinte: beneficiar aos gentis a costa de transgredir o Judaísmo leva a rematar fazendo sacrifícios aos ídolos. Na opinião de Maiomónides, levar carne a um ídolo e construir uma casa para os gentis em Shabat é exactamente o mesmo. A alguns não lhes gostará, mas isso é o Judaísmo –e nenhum paiaso disfrazado de “rabino” pode alterar esse mandamento.

A pikuah nefesh dá por suposto –erroneamente- que toda vida é valiosa. Se isso fosse assim, convirtamo-nos em pacifistas vegetarianos. Não. D’us ordeou especificamente (não só o permitiu) que coméssemos determinados animais e matássemos determinados humanos: os inimigos, os criminais e os trangressores. O que vem demonstrar que o bem estar nacional judeu, o bem estar doméstico, e a pureza religiosa são muito mais importantes que a vida.

O processo de paz é a maior das transgressões públicas possíveis: aos olhos de toda a comunidade internacional somos obrigados a entregar a Terra que D’us nos mandou conquistar quando regressássemos a ela (Deuteronômio 30:5). A transgressão beneficia aos não-judeus –inclusso aos nossos inimigos.

Quando os apóstatas rabinos reformistas promulgam a sua agenda política, ninguém pode impedir que fagam essas coisas. Mas não está bem que denominem às suas mentiras vcom o nome de Judaísmo.


OBADIAH SHOHER

FOI CHURCHILL UM CRIMINAL DE GUERRA?


Depois de que Londres fosse despiadadamente bombardeada noite e dia na 2ª Guerra Mundial, Winston Churchill dou instrucções à RAF [Royal Air Force] para que praticamente borrasse do mapa uma série de cidades europeias que eram consideradas prazas fortes dos alemães. Milheiros de civis foram aniquilados durante esses raids aéreos dos britânicos –mas foi um factor decisivo na eventual vitória das forzas aliadas.

Foi Churchill um criminal de guerra? Richard Goldstone assim o teria pensado, mas a maioria da gente razoável considera-o um herói de guerra.

As normas e as leis câmbiam, e com o remate da 2ª Guerra Mundial, a comunidade internacional re-escreveu as leis da guerra. Num intento de proteger aos civis, as Convenções de Genebra e os seus subseqüentes protocolos categorizaram às pessoas durante os conflitos como combatentes ou não-combatentes (sendo estes últimos designados como imunes aos ataques). Essa categorização teria servido para a 2ª Guerra Mundial mas não se ajusta adequadamente às realidades das actuais guerras asimétricas, onde os grupos terroristas, como Hamas ou Al Qaeda, atacam intencionadamente civis e escudam-se detrás doutros civis.

Os EEUU sugirem outra categoria adicional, “combatentes fóra da lei”, onde encaixariam os terroristas de Al Qaeda e Hamas como numa luva. Desgraçadamente, os que redactaram o recente Informe relativo à guerra de Gaza aínda não têm adoptado essa categorização e confundem com freqüência civis não-combatentes com combatentes fóra da lei. Essa é uma das razões dos absurdos resultados desse Informe.

Outra razão terminológica e moral para as distorsonadas conclusões do Informe da ONU é a “imperceptível” premisa adoptada por Goldstone e a sua equipa de que as vidas dos solados das IDF e dos cidadãos israelis são menos valiosas que as vidas dos colaboradores de Hamas. Num cenário onde um edifício residencial situado em território controlado pelo inimigo (por exemplo, Gaza) está ocupado por dúzias de terroristas (Hamas) que bombardeam civis (Sderot), o protocolo correcto, segundo Goldstone, seria deixar que Hamas seguisse com os seus ataques terroristas ou pôr aos soldados das IDF num evidente risco enviando-os a uma luta corpo a corpo contra os terroristas palestinianos, os seus colaboradores e os seus reluctantes vizinhos.



Outra opção seria avisar aos civis da iminente ameaza à que estám expostos, e atacar aos terroristas desde uma posição militar avanzada, tras conceder aos civis uma ampla marge de tempo para evacuar o edifício. As IDF, de facto, escolheram esta razoável e moral maneira de agir.

Richard Goldstone tem sido reprovado por infinidade de expertos legais. O professor de leis em Harvard, Alan Dershowitz, drescrevia recentemente a Goldstone como um judeu que ficará para sempre vinculado à distorsão histórica e da verdade. Certo, agás no que respeita à judeidade de Goldstone.

Sobra reiterar que antes da operação militar das IDF em Gaza, Hamas vinhera lanzando 12.000 projectis ou morteiros indiscriminadamente contra povoações civis do sul de Israel ao longo de oito anos. Muitos mais dos que cairam sobre Londres na 2ª Guerra Mundial. Era claramente imprescindível que Israel se defendesse. Inclusso a ONU, veladamente, veu reconhecer isto.

Nunca na história dum conflito bélico os não combatentes e civis foram alertados do perigo por uma forza atacante com maior freqüência que na campanha de Gaza. As forzas de defesa de Israel advertiram à população civil dos iminentes perigos e deram-lhes instrucções uma e outra vez mediante panfletos e milheiros de mensagens de texto insistindo que se afastassem de lugares objectivamente perigosos. Israel tomou todas as precauções razoáveis –às vezes, inclusso, pouco razoáveis para a sua própria seguridade- para preservar as vidas dos civis. Precauções sem precedentes.

Gaza é um dos lugares mais densamente povoados do planeta (com uma população estimada de 1’5 milhões de habitantes num área de 139 milhas quadradas). Hamas faz uso dessa população civil como escudos humanos. Isso não é nenhum secreto. Na operação de Gaza dentos de civis morreram. Se as IDF quigessem ter “assassinado 9intencionadamente” civis, como o Informe Goldstone pretende que acreditemos, teriam-se produzido centos de miles de vítimas. Afortunadamente, Israel tomou todas as precauções.


Ironicamente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que dou a Goldstone o mandato de preparar o informe sobre Gaza, está maioritariamente formado por países que sistematicamente violam e abusam dos direitos dos seus cidadãos –incluíndo os cidadãos dos seus próprios países. Estes exemplos de “humanitarismo” incluim: Bangladesh, China, Jordânia, Azerbaian, Bósnia, Ghana, Qatar, Cuba, Nigéria, Nicarágua, Senegal, Pakistão e, por suposto, Arábia Saudi. Estes países permanentemente criticam a Israel, mentres pisoteam e ignoram o que sucede com os direitos humanos nos seus próprios Estados.

Muitíssimos analistas têm achado que o Informe Goldstone está pragado de erros e falsidades. Inclusso o jornal “The Economist” qualificou o informe de “bassura”. Até a Embaixadora dos EEUU na ONU, Susan Rice, e o enviado ao Meio Leste George Mitchell não tiveram mais remédio que admitir que o Informe é absolutamente parcial.

Até tal ponto que Goldstone tem dado marcha atrás nos últimos dias, matizando que “Israel violou o costume legal internacional”, mas o Informe é muito limitado e de ser apresentado num “tribunal de justiza, nada seria demonstrável”.

As viciadas acusações que figuram no Informe deveriam ser refutadas. Aceitando a legitimidade e as infundadas alegações do Conselho de Direitos Humanos da ONU, existe o perigo de dar legitimidade a uma entidade formada por uns ilegítimos hipócritas. Sem embargo, se as absurdas acusações do Informe ficam impunes, mais adiante serão muito difíceis de extirpar do discurso dominante.



OPHIR FALK

DOIS ESTADOS E ZERO OPÇÕES



E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti. Não fazerás aliança alguma com eles, ou com os seus deuses. Na tua terra não habitarão” (Éxodo, 23)


Dois Estados para dois povos é um bonito eslogam, mas um conceito viciado.

Não existem dois povos: os árabes palestinianos são lingüística e culturalmente idênticos aos seus irmãos sírios e jordanos. Como muito, os árabes palestinianos conformam um grupo cuja história diferencia-se da dos seus vizinhos de seis décadas para acá. Doutra banda, os judeus são a nação mais antiga da Terra, com uma cultura única, uma língua, uma hist´roia e uma religião. Colocar aos judeus ao mesmo nível que os árabes palestinianos é um acto denigrante.

Não existe nada semelhante a dois Estados. Os árabes gozam de 22 Estados, muitos deles denominados “árabes”; em todos eles está poibida a venda de terras aos não-árabes; todos são oficialmente muçulmãos; todos hostis aos judeus. “Árabe” não é uma geralização: eles referem-se a sim próprios como uma só comunidade –Liga Árabe, Emiratos Árabes Unidos, e um abortado intento de República Árabe Unida. A diferença entre os árabes saudis e os árabes sírios é muito menor que a existente entre um judeu askenazi e outro sefardi –deixando aparte ao subconjunto eslavo. Se saudis e sírios são nações separadas merecedoras de Estados separados, daquela os judeus também necessitam uns quantos Estados: para os sefardis, os askenazis occidentais, os askenazis do Leste europeu, os sémi-eslavos, os etíopes, e os atéus.

Mentres que o Estado do povo árabe deve ser só árabe e oficialmente “limpo” de judeus, o Estado judeu deve ser etnicamente cego. Aínda mais, deve aceitar uma decisiva minoria árabe (que constitui o 34% entre a juventude). De nenhum outro Estado se agarda que acomode tamanhe “minoria” –especialmente quando é abertamente hostil e proclama que todo o país lhe pertence. Inclusso o inocente plano de Lieberman para redesenhar as fronteiras, deixando mais árabe-israelis no Estado palestiniano levantou uma imensa oposição. Por que? Em 1947, a ONU trazou umas fronteiras específicas para criar enclaves etnicamente homogêneos. Se o “povo” palestiniano deseja tanto um Estado próprio, o lógico seria que a parte desse “povo” que vive em Israel preferisse viver num Estado palestiniano. Se os “palestinianos” israelis não querem formar parte de Palestina, senão seguir vivendo onde vivem, talvez esse “povo” não queira um Estado.


A solução dos dois Estados inclina-se contra os judeus. A construcção árabe ilegal, tanto em Israel como em Palestina –centos de milheiros de unidades habitacionais- devem ser legalizadas, mentres que os assentamentos judeus são desmantelados. Os refugiados palestinianos devem regressar tras terem vivido no exílio durante mais de 60 anos, mentres que os judeus devem marchar tras viver nesta terra durante mais de 40 anos –quatro gerações têm vivido nos assentamentos. A maioria dos refugiados palestinianos viveram em Jerusalém, Haifa e Jaffo durante menos de uma geração, mas os seus descendentes de quarta geração devem ser autorizados a regressar. Os jjdeus –incluíndo 11.000 crianças- que viveram em Judea e Samaria durante quatro gerações devem ser expulsados.

Dos dois Estados, o judeu é o que se deve render e entregar a sua soberania. Os seus judeus devem converter-se em etnicamente cegos, mentres que os seus árabes têm direito a permanecer sendo etnicamente conscentes. O Estado judeu não pode proteger-se dos seus vizinhos para evitar oleadas migratórias de trabalhadores e de terroristas. O Estado palestiniano está autorizado a partir o judeu em dois mediante a estrada West Bank-Gaza e a receber a bolsa de gasíferos de Ashkelon para serem economicamente viáveis, mentres os judeus haverão de importar o seu gas.

Dá-se um problema reiterativo: Israel primeiro dividiu o Mar Morto pela metade com Jordânia, e Jordânia iniciou um bomeio extractivo predatório. Agora agarda-se que os judeus entreguem 3/5 partes do seu território aos palestinianos. De modo que os judeus ficam com o 20%. Por que não tomam os palestinianos a sua parte de Jordânia?

A solução dos dois Estados surgiu num contexto avondo distinto, que há tempo que desapareceu. Em 1947, a ONU via o dos dois Estados como uma solução para o problema dos superviventes judeus: centos de milheiros de superviventes do Holocausto permaneciam em campos alemães para desprazados, sem sítio algum onde ir. Os árabes palestinianos rechazaram uma federação bi-nacional, deixando aos europeus ante uma única opção para os seus odiados judeus: criar dois Estados em Palestina. Os países árabes rechazaram a opção dos dois Estados: os três enclaves palestinianos eram reclamados por Egipto, Jordânia e Síria, respectivamente. Duas décadas atrás, os esquerdistas israelis resuscitaram a noção dos dois Estados, mas com uma significação muito diferente: os árabes recebiriam as suas áreas de assentamentos em Judea, Samaria e Gaza, mentres os judeus reteriam os seus blocos de assentamentos e Jerusalém. O ponto crítico era a asumpção de que a câmbio de receber um Estado, os árabes garantiriam seguridade –algo que daquela era aínda factível sob o autoritário mandato de Arafat. A partir das reformas “democráticas” na Autoridade Palestiniana –impulsadas pelos EEUU- nenhum dirigente palestiniano será capaz de forzar a paz impondo-se a todos os grupúsculos terroristas. Portanto, a solução dos dois Estados mantinha o seu nome mas trocara totalmente no seu conteúdo: a divisão em dois Estados deixa a Israel uma indefendível faixa de oito milhas de ancho e não garante seguridade ante o terrorismo palestiniano. De facto, um Estado palestiniano convertiria-se imediatamente num ninho terrorista controlado por Iran. As potenças occidentais fecham os olhos ante esta óbvia debacle da seguridade quando forzam a Israel a fazer a paz com os árabes.


A solução dos dois Estados estava chamada originariamente a “rematar com todas as guerras” –como se recolhe na iniciativa de paz saudi. Iran, sem embargo, não asinará um tratado de paz com Israel para além de que se asine a paz com os árabes palestinianos. E dado que lhes oferecer um Estado não vai pacificar ao mais implacável inimigo de Israel, a solução dos dois Estados é objectivamente uma inutilidade.

Nem sequer viria promovida pelo império da justiza. Se a justiza lhe importasse a Occidente, teríamos escuitado alguma vez uma denúncia da monarquia jordana –que arrebatou aos palestinianos todos os seus direitos democráticos; ou de Líbano e Síria, que proíbem que os palestinianos ali refugiados desempenhem dúzias de profissões nas que seriam competitivos com os nativos; ou de Kuwait, por expulsar à sua imensa comunidade palestiniana; ou de Egipto, por bombardear aos gazenhos com artilharia quando controlavam a zona.

Os árabes do West Bank opõem-se à solução dos dois Estados porque se veriam inundados de refugiados retornados do Líbano e Síria. Sentimentos de irmandade aparte, aos habitantes do West Bank não lhes agradaria ver a sua terra convertida num vertedoiro de criminais e de massas degradadas volvndo ao fogar. Quando Sharon tratou de recolocar a alguns gazenhos no West Bank, os árabes que viviam ali expulsaram-nos. Conforme passa o tempo e a população dos campos de refugiados vai cebando-se com as comidas (e as ceias) gratuítas que recebem da UNRWA, qualquer solução é cada vez mais dificil: a onda de retornados destruiria ipso facto a já de por si frágil estrutura de relações sócio-económicas do West Bank. Por se não tivessem avondo com Hamas, os odiosos e criminais retornados incrementariam o agir terrorista contra os judeus.

Demassiados árabes estám insatisfeitos com a solução dos dois Estados como para garantir a persistência dos ataques terroristas. Agora mesmo, os Batalhões Galileos de Libertação dos Árabes de Israel exigem a “libertação” de Haifa, e Hezbolá demanda a independência das antigas vilas chiítas da Galilea. Os beduínos –equivocadamente urbanizados pelas autoridades israelis- já não são os nossos amigos e têm-se convertido em árabes normais e correntes: o Negev vai ficando tão fóra do nosso controlo como a Galilea. O pesadelo de Ben Gurion, o Pequeno Triângulo arredor de Lod, no centro de Israel, tem-se convertido num refúgio de imigrantes ilegais árabes, e a polícia há tempo que já não patrulha por ali por ser demassiado perigoso. Só um judeu com um irrefreável desejo de morrer assassinado entraria numa cidade árabe-israeli como Umm al-Fahm.

Podemos postular uma solução ilógica, injusta, penosa, mas que seja uma solução. A opção dos dois Estados não soluciona nada. Agás que o que se pretenda seja a desaparição do Estado Judeu.


OBADIAH SHOHER