10/04/10

BIBI EVITA ASISTIR À HUMILHAÇÃO DE ISRAEL


Netanyahu respondeu ao grosseiro trato recebido por Obama canceland a sua participação na Conferência de Proliferação Nuclear. No seu lugar acudirá o seu subordinado, Dan Meridor, para suportar a encerrona.

Os árabes utilizarão a Conferência patrocinada pelos EEUU para dar bambu a Israel, mais que ao programa nuclear iraniano. Em vez de fazer que os árabes condeem a Iran, Obama os azuzará contra o Estado judeu. Conrariamente a Obama, os árabes fazem a sua política sem crispar-se –todos eles apoiariam o bombardeo de Iran, mas se resistem a admiti-lo em público.

YIHAD PARA PRINCIPIANTES

Barack Obama pasará a la historia como el idiota o el canalla más grande que gobernó Estados Unidos. Los calificativos no son excluyentes, se puede ser ambas cosas al mismo tiempo.

Su nueva medida de acercamiento a nuestros enemigos ha sido prohibir el uso oficial del término “extremismo islámico”. Meses atrás vedó la utilización de la expresión “guerra contra el terrorismo” y la cambió por “operaciones de contingencia exterior”. A este ritmo su próxima caracterización de los fascistas islámicos, será de: “queridos hermanos”.

Obama quiere que el mundo vea al islam como una religión de personas moderadas, porque como él dice, “son sólo unos pocos los terroristas”. Pues también eran unos pocos los miembros de las SS nazis, pero la mayoría de los alemanes aplaudía y vitoreaba a Hitler.

No existe el islam moderado, así como no existe el nazismo ni el comunismo moderado. Por naturaleza todas son concepciones absolutistas. ¿Hay algún país islámico que permite ser musulmán y laico? El islam es uno solo y es el mismo para todos sus seguidores. Algunos son más fanáticos y osados, otros menos, pero sus leyes son las mismas para la totalidad de sus fieles y quien no las cumple está sentenciado a muerte. ¿Eso es moderación?

Para entender la yihad, hay que entender el islam. El islam, igual que el cristianismo, se considera el único poseedor de la verdad divina que debe ser revelada o impuesta a todo el mundo. El cristianismo tuvo sus largas épocas de barbarie, el islam nunca las superó.

Cristiandad e islam son dos civilizaciones definidas en términos religiosos que entraron en conflicto no por sus diferencias, sino por sus semejanzas.

El islam no es sólo una cuestión de fe y práctica; es también una identidad y una fidelidad. Para muchos una identidad y una fidelidad que superan a todas las demás. En la ONU existe el “Bloque Musulmán”, no así el católico, protestante o budista.

Mahoma no sólo fue profeta y maestro, como los fundadores de otras religiones; fue también gobernante y soldado.

Una de las tareas básicas legadas a los musulmanes por el profeta fue la yihad. Esta palabra procede de la raíz árabe y-h-d, cuyo significado básico es “empeño” o “esfuerzo”. Se emplea a menudo en los textos clásicos con el significado estrechamente relacionado de “pelea”, y por lo tanto también de “lucha”. Suele citarse en el Corán: “esforzarse en el camino de Dios”.

Según la ley islámica, es lícito hacer la guerra contra cuatro tipos de enemigos: infieles, apóstatas, rebeldes y bandidos. Si bien los cuatro tipos de guerra son legítimos, sólo los dos primeros cuentan como yihad. Así, la yihad es una obligación religiosa.

Al definir la obligación de la guerra santa, los juristas musulmanes distinguen entre guerra ofensiva y defensiva. En la ofensiva, la yihad es una obligación de la comunidad musulmana en su conjunto, y por lo tanto pueden cumplirla tanto voluntarios como profesionales. En una guerra defensiva, se convierte en obligación para todos los individuos sanos. Es este principio el que Osama Bin Laden invocó en su declaración de guerra contra los Estados Unidos.

En la tradición musulmana, el mundo se divide en dos casas: la Casa del Islam (Dar al-Islam), en la que dominan los gobiernos musulmanes y prevalece la ley musulmana, y la Casa de la Guerra (Dar al-Harb), el resto del mundo, todavía habitada y dominada por infieles.

La yihad continuará, interrumpida sólo por treguas, hasta que el mundo abrace la fe musulmana o se someta a su dominio. Aquellos que luchan en la yihad tienen derecho a recibir recompensas en ambos mundos: riquezas en éste y el paraíso en el siguiente.

El Corán y las declaraciones del profeta hacen referencia a este tema en diversos comentarios, por ejemplo:

“La yihad es tu deber bajo cualquier gobernante, sea divino o malvado”.

“Aquel que muere sin haber tomado parte en una campaña es como si muriera en la falta de fe”.

“El Paraíso está en la sombra de las espadas”.

“Aprende a disparar, porque el espacio entre el blanco y el arquero es uno de los jardines del Paraíso”.

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JOSE BRECHNER

09/04/10

08/04/10

O DIA EM QUE ISRAEL SE MANTEVE FIRME ANTE WASHINGTON


Mentres a tensão entre os EEUU e Israel alcançam limites desconhecidos, vem-se-nos à memória outro cúmulo de tensões que se produzira há perto de trinta anos, quando Menajem Begin e Ronald Reagan ocupavam a máxima magistratura. Em contraste com as reiteradas desculpas de Binyiamin Netanyahu, Begin adoptara uma posição bem distinta.

A seqüência dos factos começara com umas manifestações do ditador sírio Hafez al-Asad nas que afirmava que não asinaria a paz com Israel “nem sequer nos próximos cem anos”. Begin respostara incorporando os Altos do Golan ao território nacional de Israel, rematando assim com a administração militar existente naquele lugar desde a época em que as forças armadas israelis se figeram com o seu controlo em 1967. A legislação que ratificou este passo foi aprovada sem dificuldade alguma no Parlamento de Israel o 14 de Dezembro de 1981.

Este passo produziu-se, porém, apenas duas semanas depois de que os EEUU e Israel asinassem o Acordo de Cooperação Estratégica, o qual motivou uma grande irritação em Washington. A iniciativa do Secretário de Estado, Alexander Haig, o Governo dos EEUU suspendeu unilateralmente o acordo que vinha de ser implementado. Um dia mais tarde, o 20 de Dezembro, Begin fixo chamar a Samuel Lewis, Embaixador dos EEUU em Tel Aviv, para dar-lhe um “repasso”.

Yehuda Avner, antigo ajudante de Begin, proporciona-nos a atmosfera e uns quantos comentários relativos a este episódio em “Quando Washington embridou e Begin dixo basta”. Segundo ele lembra, “O Primeiro Ministro convidou a Lewis a tomar asento, endureceu o rosto, sentou-se, alcançou um feixe de papeis da mesa que tinha ao seu lado, puxo-os no seu regazo e esbozou um gesto de ferro e uma voz como aceiro”. Begin começou “um tormentoso recitado de todas as perfídias perpetradas por Síria ao longo de décadas”. Rematou com o que ele denominou “uma mensagem muito urgente e pessoal” para o Presidente Reagan.

“Em três ocasiões, durante os passados seis meses, o Governo dos EEUU tem tratado de ‘castigar’ a Israel”, começou dizendo Begin. E passou a enumerar aquelas três ocasiões: a destrucção do reactor nuclear iraqui, o bombardeo dos quarteis da OLP em Beirut, e agora a Lei sobre os Altos do Golan. No meio deste parlamento, segundo Avner, Lewis tratava de interromper sem éxito: “Não é um castigo, Sr. Primeiro Ministro, simplesmente uma suspens…”, “Desculpe, Sr. Primeiro Ministro, não se trata de…”, “Sr. Primeiro Ministro, devo corrigir-lhe…”, e “Não é um castigo, Sr. Primeiro Ministro, é apenas uma suspensão até…”.

Mas decidido a exprimir a sua fúria, Begin esboçou todo um século de Sionismo:

Que tipo de expressão é essa –“castigar a Israel”? Somos acaso um Estado vasalo dos EEUU? Somos uma república bananeira? Somos uns adolescentes aos que se não se comportam adequadamente se lhes dá um sopapo. Deixe-me dizer-lhe quem conforma este Governo. Este Governo está formado por pessoas que adicaram as suas vidas à resistência, a combater e a sofrer. Não nos ides amedrentar com os vossos “castigos”. Aquele que nos ameaze só receberá a nossa indiferência às suas ameaças. Só estamos dispostos a escuitar argumentos racionais. Vós não tendes direito algum a “castigar” a Israel –e alzarei a minha voz cada vez que utilizedes esse termo.

Na parte mais punzante da sua crítica aos EEUU, Begin desdenhou a moralina norteamericana sobre as baixas civis durante o ataque israeli contra Beirut:

Vós não tendes nenhum direito moral a discursear-nos sobre as baixas civis. Nós temos lido a história da 2ª Guerra Mundial e sabemos bem o que se passou com os civis quanto decidísteis agir contra o inimigo. Também temos lido a história da guerra do Viet-Nam e o vosso lema “cada corpo conta”.

Referindo-se à decisão dos EEUU de suspender o acordo recém asinado, Begin anunciou que “O povo de Israel tem vivido 3.700 anos sem nenhum memorándum ou acordo com os EEUU –e será capaz de sobreviver outros 3.700 sem ele”. A um nível mais mundano, lembrou que Haig se comprometera no nome de Reagan a que o Governo dos EEUU aportaria 200 milhões de dólares em armas e outros equipamentos a Israel. “Agora dizes que não vai ser possível. O que não é senão uma violação da palabra do Presidente. Este é o vosso costume? Parece-vos adequado?”.

Lembrando o então recente debate no Senado dos EEUU sobre a decisão de vender AWACS a Arábia Saudi, Begin sinalou que fora “acopanhado duma suja campanha de ánti-semitismo”. A modo ilustrativo, mencionou três exemplos: os eslogans ‘Begin ou Reagan?’, ‘Não deixaremos que os judeus marquem a política exterior dos EEUU’, e as insinuações de que senadores como Henry Jackson, Edward Kennedy, Robert Packwood, e Rudy Boschwitz “não são cidadãos leais”.

Em quanto à exigência de que renunciassem à Lei dos Altos do Golan, Begin remontou o próprio conceito de ‘renûncia’ aos tempos da Inquisição lembrando a Lewis que:

Os nossos antepassados preferiram ir parar à fogueira antes que ‘renunciar’ à sua fê. Nós não nos dirigimos à fogueira. Graças a D’us. Temos a suficiente fortaleza como para defender a nossa independência e os nossos direitos. Faga o favor de informar ao Secretário de Estado de que a Lei dos Altos do Golan seguirá tendo validez. Não existe força no mundo capaz de fazer-nos renunciar a ela.

A reunião rematou sem que Lewis fosse quem de responder. Segundo lembra Avner, “enfrontado com esta barreira infranqueável, que ao Embaixador lhe deveu semelhar em parte hiperbólica, e em parte paranoica, não foi quem de contraargumentar. Tras o qual, colheu e marchou”.

[O resto da história é conhecida].


DANIEL PIPES

“É UMA GUERRA DE CIVILIZAÇÕES”

Numa entrevista concedida ontem ao jornal alemão “Der Spiegel”, o Ministro de Assuntos Exteriores israeli, Avigdor Lieberman, explica por que não se vam dar negociações sobre Jerusalém, quais são os seus pontos de vista sobre o Meio Leste, e a questão de Iran.




SPIEGEL: Sr. Ministro, a mesma semana em que os palestinianos por fim accediam a retomar as negociações de paz, o seu Governo anunciava o plano para construir 1.600 novos apartamentos num assentamento judeu em Jerusalém Leste. Vocés têm provocado não apenas aos palestinianos, senão também ao seu principal aliado. Por que?

LIEBERMAN: Nós não provocámos a ninguém. Tenho escuitado todas as condeias a Israel referidas à chamada ‘Jerusalém Leste’. Durante a mesma semana 60 pessoas foram assassinadas no Pakistão em ataques terroristas. Em cada país ao nosso arredor existe derramamento de sangue e tensões. Mas todos prefirem criticar a Israel. Aínda estou agardando o dia em que o Bundestag alemão debata sobre a violação dos direitos humanos na Arábia Saudi.


SPIEGEL: Mas estamos falando com o Ministro de Exteriores de Israel, não com o de Arábia Saudi.

LIEBERMAN: Botar toda a culpa a Israel é uma hipocresia. Somos a única democracia no Meio Leste. O conflito palestiniano-israeli representa ao sumo o 3% de todos os conflitos na região. Membros do Congresso e do Senado dos EEUU têm-nos dito que nas sus visitas ao países do Golfo, Egito, Arábia Saudi ou Jorânia, os seus interlocutores árabes apenas fazem menção do “problema palestiniano”. E quando a fazem, é como simples retórica. O 95% do tempo empregam-no em falar sobre a ameaça iraniana.


SPIEGEL: Mas neste momento todo o mundo fala de Israel. Os EEUU culpam ao seu Governo por socavar o processo de paz e a cancelação da visita do seu enviado especial George Mitchell.

LIEBERMAN: Inclusso entre os melhores amigos pode haver lugar para erros e malentendidos. Nós jamais prometéramos deter a edificação em Jerusalém. Mas o anúncio durante a visita do Vicepresidente dos EEUU Joe Biden foi um erro –um erro burocrático do comitê de construcção responsável.

SPIEGEL: Daquela apenas critica você o momento, mas não propriamente o plano de expansão dos assentamentos existentes?

LIEBERMAN: A ver se nos entendemos: não se trata de assentamentos. O 65% da população judia de Jerusalém habita em novos vizindários que começámos a edificar tras a Guerra dos Seis Dias de 1967.

SPIEGEL: Os próprios norteamericanos consideram-nos assentamentos. Estám para além das fronteiras do 67, e esse é o problema.

LIEBERMAN: Estám para além das linhas do 67, mas não se trata de pequenas aldeias, senão de vizindários municipais com dúzias de miles de residentes.

SPIEGEL: Daquela o seu problema aínda é maior!

LIEBERMAN: Não há nenhum problema, são parte integrante da nossa capital.Não estamos dispostos a negociar sobre Jerusalém.

SPIEGEL: Duma banda criticam aos palestinianos por plantejar precondições, mas doutra banda vocês próprios negam-se a falar dum tema da controvérsia capital de Jerusalém.

LIEBERMAN: O Primeiro Ministro Binyiamin Netanyahu ofereceu uma conferência na Universidade de Bar-Ilan, onde reconhecia por vez primeira a solução dos dois Estados. Isso foi uma decisão dificil para nós; não esqueça que este é um governo nacionalista. Em segundo lugar, diminuímos o número de controlos nas estradas e atenuámos o acceso e movimento dos palestinianos. Através desses passos, estimulamos um crescimento económico nas vilas palestinianas do 8%. Em terceiro lugar, acometímos uma moratória nos assentamentos…


SPIEGEL: …que não estám cumprindo: recentemente o Ministro de Defesa, Ehud Barak, outorgou permiso para 112 novos apartamentos no assentamento do West Bank de Beitar Illit.

LIEBERMAN: Em apenas um ano figemos muitas concesões sem contrapartida, mas apesar disso todo o mundo diz: “Sim, está muito bem, mas devedes ceder mais”.

SPIEGEL: Os EEUU exigem agora mais gestos de Israel, tras a crise dos assentamentos em Jerusalém. Estám dispostos a ceder?

LIEBERMAN: No último ano temos feito muitos gestos face os palestinianos. Agardamos que os EEUU pressionem aos palestinianos para que detenham as suas iniciativas ánti-israelis na areia internacional. Os palestinianos têm que retirar as suas demandas contra os oficiais israelis, deter o boicote dos produtos israelis, e todo tipo de incitação. Que incentivos nos oferecem para que accedamos a maiores compromisos?


SPIEGEL: A perspectiva de poder asinar um tratado de paz com os palestinianos não significa nada?

LIEBERMAN: Em primeiro lugar queremos seguridade. A comunidade internacional está cometendo um erro estratégico. Não se pode impôr a paz. Primeiro cumpre proporcionar seguridade e prosperidade, e depois será o momento de abordar uma solução global.

SPIEGEL: Portanto, desde o seu ponto de vista, as negociações com o Presidente palestiniano Mahmoud Abbas são inúteis?

LIEBERMAN: Não. Temos que manter vivo o processo político. As conversas são melhor que nada. O problema é que não sabemos a quem representa Abbas. O seu partido, Fatah, perdeu as eleições de 2006. Em 2007, Hamas tomou o poder pela força na Faixa de Gaza.

SPIEGEL: Dezenove anos depois do processo de paz iniciado em Madrid através de conversas indirectas, estamos de novo com “conversas de acercamento”. O enviado especial dos EEUU Mitchell quere rematar com os cinco kilómetros de separação entre Jerusalém e Ramala. Por que tem que ser tão complicado acceder a isso?

LIEBERMAN: Nós temos sido partidários das conversas directas desde o começo, sejam em Jerusalém ou em Ramala. São os palestinianos os que ponhem objecções. E sintem-se respaldados porque Occidente saca constantemente do tema dos assentamentos.

SPIEGEL: Acredita acaso que os EEUU são uns ingénuos?

LIEBERMAN: Ignoro se são ingénuos. Eu acredito nos factos, e estes são: a pesar dos assentamentos, asinámos dois acordos de paz –um com Egito e outro com Jordânia. E, a pesar de que tanto Ehud Barak como Ehud Olmert, estiveram prestos a evacuar a maioria dos assentamentos e retirar-se às fronteiras do 67, os palestinianos negaram-se a asinar. Nos acordos de Oslo entregámos mais da metade do West Bank…

SPIEGEL: …Não foram vocês, senão o Governo de esquerdas do daquela Primeiro Ministro Yitzhak Rabin.

LIEBERMAN: Certo, eu estava em contra e lamento dizer que eu tinha razão. Drante 16 anos figems concessões, mas os paestinianos só as têm rechaçado. E isto a pesar do facto de que do lado israeli contávamos com bons tipos: Rabin, Peres, Barak, Olmert, Sharon. Não tipos duros coma mim…

SPIEGEL: Sharon, um bom tipo?

LIEBERMAN: Evacuou os assentamentos na Faixa de Gaza.

SPIEGEL: A fim de contas para que querem os assentamentos?

LIEBERMAN: Antetudo, Judea e Samaria são o berço da nossa nação desde os tempos da Bíblia. Para alé do qual, os assentamentos são fundamentais para a nossa seguridade.

SPIEGEL: Os assentamentos? Não ponhem precisamente em perigo a sua seguridade?

LIEBERMAN: Não, os assentamentos arredor de Jerusalém, por exemplo, servem de barreira para nós.

SPIEGEL: Mas vocês já têm construído um muro que separa Jerusalém do West Bank.

LIEBERMAN: Os assentamentos são como um segundo cinturão de seguridade, necessitamo-los. Mas estamos dispostos a negociar sobre parte de eles.


SPIEGEL: Você próprio vive num assentamento: Nokdim, ao sul de Belém.

LIEBERMAN: E sempre digo que estou disposto a renunciar a ele. Mas tenho que estar seguro de que existe um sócio no outro lado disposto a ceder. Pelo que nos dita a experiência nem existe esse sócio nem existem ressultados.

SPIEGEL: Não será, singelamente, que Israel não tem oferecido o suficiente?

LIEBERMAN: Existe um equívoco de partida sobre a natureza deste conflito. Tudo começou como um conflito nacional entre dois povos desputando-se um pedaço de terra. Mas tem derivado num conflito religioso. É uma guerra de civilizações que ão se pode solventar com um simples compromiso territorial.


SPIEGEL: Os motivos de Israel também são parcialmente religioso; recentemente o seu Governo declarou a tumba do patriarca bíblico Abraham em Hebron como “patrimônio sionista”. Sem embargo, também é um lugar sagrado para os muçulmães.

LIEBERMAN: Hebron foi a primeira cidade judia, o Rei David dou começo à nossa nação desde ali. Nós não temos alterado o status quo da tumba de Abraham, os muçulmães têm livre acceso à mesquita. Este tipo de tolerância não se dá no lado muçulmão. A semana passada Hamas fez um chamamento a um “dia de fúria”, porque reabrimos a Sinagoga de Hurva na Cidade Velha de Jerusalém, que fora destruída em 1948.

SPIEGEL: Daquela que solução propõe você?

LIEBERMAN: Neste momento não acho uma solução. Devemos concentrar-nos em controlar o conflito. Vê você uma solução em Afeganistão? Em Irak?

SPIEGEL: Em Afeganistão menos, em Irak mais.

LIEBERMAN: Se Occidente fracassa em tantas partes do mundo, não é justo agardar que o conflito da nossa esquina, entre todas os demais, seja solventável. Não é possível deter um tsunámi islamista criando uma pequena ilha no meio do ocêano. O problema principal é a agressiva influência de Iran.

SPIEGEL: O Conselho de Seguridade da ONU está actualmente debatendo novas medidas de castigo contra Iran. China e Rússia já têm anunciado que se oponhem a “sanções drásticas”. Sem eles, é aínda possível evitar que Iran construa a bomba nuclear?

LIEBERMAN: O problema não é apenas Rússia ou China, senão também Índia, Turquia e outros. Mas seria suficiente se houvessem sanções drásticas de Occidente, de países como a União Europeia e os EEUU, Japão, Austrália e Canadá. Isso poderia bastar para sufocar o programa nuclear iraniano.

SPIEGEL: Daquela não haverá um ataque militar?

LIEBERMAN: Não acredito que seja Israel quem tenha que tomar a responsabilidade nesse assunto. Mas não descartamos nenhuma opção.

SPIEGEL: Qual é o maior perigo para Israel: uma Iran nuclearizada ou o apoio de Teheran a Hamas e os libaneses de Hezbolá?

LIEBERMAN: O maior perigo é a indecisão da comunidade internacional. Iran é uma ameaça para todo o mundo. Não é uma coincidência que não celebrem o “Dia da Independência”, senão o “Dia da Revolução Islâmica”. Os revolucionários sempre tratam de exportar a sua revolução, isso é o que se passou com os bolcheviques e também com o Ché Guevara. Portanto, nós contemplamos as actividades iranianas a nível mundial: em África, em Sulamérica e, por suposto, no Meio Leste: com Hamas, Hezbolá ou Muqtada al-Sadr em Irak. Todos eles são aliados de Iran.

SPIEGEL: E esse é o motivo pelo que o traficante de armas Mahmoud al-Mabhouh teve que ser assassinado pelo Mossad em Dubai?

LIEBERMAN: Acredito que você tem visto demassiados filmes de James Bond. Eu também vim ovídeo da polícia de Dubai na TV, mas não existe nem uma só prova.


SPIEGEL: Todas as evidências apontam a Israel. Os agentes utilizaram identidades de judeus emigrados a Israel desde a Grande Bretanha e Austrália.

LIEBERMAN: Estamos cooperando com a Grande Bretanha e Austrália nas investigações. Têm enviado inspectores da polícia a Israel.


SPIEGEL: Então afirma que não foi coisa do Mossad?

LIEBERMAN: Nós combatimos o terrorismo cada dia. Tratamos, a pesar de tudo, de seguir sendo uma democracia com regras transparentes. Também agardo que a comunidade internacional seja mais comprensiva com os nossos problemas.

SPIEGEL: Existe enfado no serviço exterior de inteligência alemão, o BND, devido a que Israel assassinou a um tipo de Hamas mentres o BND mediava a solicitude de Israel com Hamas sobre a libertação do soldado seqüestrado Gilad Shalit.

LIEBERMAN: Apreçamos todos os seus esforços no caso de Gilad Shalit.

SPIEGEL: Por que você sempre é percebido como o tipo máu?

LIEBERMAN: A gente pode escolher entre as doces mentiras ou a amarga verdade. Eu digo a amarga verdade, mas muita gente não a quer escuitar.



Nisan 23, 5770 / 07 Abril 2010

07/04/10

FIM DE JOGO PARA FATAH


Fatah não tem razão alguma para querer a paz com Israel e, de facto, muitos dirigentes palestinianos têm enfatizado que foi a OLP mais que Fatah quem aceitou no seu dia a solução dos dois Estados. A sua é a típica estratagema árabe: os membros do Comitê Central de Fatah aprovaram a título individual os Acordos de Oslo antes que os representantes de Fatah no Conselho da OLP votaram o seu respaldo. A carta de Arafat a Rabin, uma das partes dos Acordos de Oslo, estipula a responsabilidade da OLP sobre qualquer acto dos seus membros –Fatah incluída. Não houvo visto bom explícito por parte de Fatah, mas também não era necessário dado que as partes devem ater-se às decisões que adoptem os organismos dos que formam parte. Daí que a lei internacional tenha prevalência sobre a legislação nacional. No mundo real, porém, os acordos escritos importam pouco, na medida em que cada parte os interpreta conforme o balanço de poder do momento. Neste sentido, o balanço de poder nunca tem deixado de ser o método decissivo nas relações internacionais, sob uma curtinha de fume formada pelos acordos.

Na medida em que Israel reduz a sua pressão militar sobre os palestinianos, os sectores mais activistas perdem a sua incentivação pela “concessão” dos dois Estados. Em vez de constringir ou afogar aos palestinianos asinando um tratado de paz, Israel tem logrado que a vida destes seja o suficientemente comfortável como para que perdam interesse pela independência formal –especialmente agora que gozam duma independência de facto. A sua situação actual é melhor que uma independência formal: goçam de autogoverno e reconhecimento internacional, inclusso de passaportes palestinianos, mas não padecem a responsabilidade de velar pela sua economia, com uma Israel que se ocupa de proporcionar-lhes serviços municipais e postos de trabalho.

Na medida em que as IDF têm erradicado satisfatoriamente a presença terrorista dos territórios, Fatah tem-se ido distanciando dos palestinianos de a pê. Peres apresentara ao grupo terrorista como um poder real a fim de converter a Arafat –que daquela era um zero à esquerda confinado emTunísia- numa marioneta válida para asinar a paz. Hoje em dia, Fatah é apenas uma banda com nula conexão com as massas palestinianas, odiada pela sua repressão e corrupção, e só capaz de sobreviver a base de ser ela quem distribui as enormes quantidades de ajuda internacional. Um homem de Fatah pode ser quem de ganhar a eleição presidencial, sim, mas o movimento como tal teria uma significação testemunhal no nível das eleições municipais e parlamentárias.

O velho liderádego de Fatah é certamente velho; a maior parte de eles superam os setenta anos. A jovem garda é mais militante. Situar o Governo palestiniano sob o independente Fayad, e afastar aos mais genuínos gángsters do entorno governamental, só tem servido para radicalizar as posições de Fatah. Apartados da dirigência cotidiana do país, o seu único entretenimento é a algarada e o terror.

As eleições democráticas no West Bank poderiam levar aos moderados ao poder. Os desencantados de Fatah representem a maioria da população, gentes cansas do conflito e que querem superar esta fase. Contrariamente aos militantes e ideologizados simpatizantes de Fatah, ao palestiniano comum importa-lhe bem pouco os refugiados de 1948 e recebem com os braços abertos os assentamentos judeus –que lhes supõem postos de trabalho lucrativos. Mas Fatah e Hamas encarregam-se de esmagar esta expressão política independente. Os moderados não podem atrair o voto através das ajudas financieiras –que continuam controladas por Fatah. Inclusso os palestinianos acaudalados não podem financiar novos partidos de corte moderado, porque o Governo da AP estaria presto a esmagar as suas fontes de ingressos. Fatah encarrega-se também de aplastar qualquer iniciativa política ou infraestrutura filantrópica.

A fim de fazer-se com as rendas da situação, Occidente deveria admitir que Fatah já tem deixado de ser congruente com o que se pretendia para a dirigência palestiniana. As facções política e militar desse grupo terrorista são duas entidades formalmente diferenciadas até este momento. Os palestinianos poderiam apoiar a alguns políticos exmembros de Fatah dispostos a certa convivência pacífica com Israel –mas esses políticos deveriam desprender-se do lastre dos extremistas. Occidente deve dar a espalda rotundamente à intransigente Fatah, apoiar a um partido moderado,  canalisar a ajuda atravês desse partido em vez do Governo sustentado por Fatah.

Libertada da necessidade de amosar o seu rosto amável aos patrocinadores occidentais, Fatah regressaria sem ataduras à prática do terrorismo. E as IDF poderiam esmagá-la para sempre.



OBADIAH SHOHER

AS CAUSAS PERDIDAS DOS EEUU

O Presdente afegão culpou à insurgência talibã da presença da OTAN no país, mas fixo votos por sacar adiante o seu plano de reconciliação com os talibães. Fraguando uma aliança copm os insurgentes, Karzai agarda permanecer no poder depois da rtirada da OTAN –embora os talibães estám ansiosos por conduzi-lo ao cadalso. Karzai faz um intento desesperado por atrair aos iranianos a Afeganistão para exercer como poderarbitral em vez dos EEUU; a tal fim, convidou a Ahmadineyad a visitar Kabul.

Obamaofendeu gravemente a Karzai rechaçando manter um encontro com ele na Casa Branca e com as suas estúpidas exigências de combaer a corrupção e estabelecer um sistema eleitoral transparente. Rematar com a corrupção no Afeganistão não é apenas impossível senão que suporia rematar com a única zenoura que aínda pode oferecer Karzai aos que lhe seguem rendendo lealdade. Em quanto às eleiçõs transparentes, levariam aos elementos hostis a ocupar o poder de Afeganistão, como se passou no seu dia com Hamas e Hezbolá.

Em Irak, o establishment dirigente prepara-se também para a retirada estadounidense, estreitando aceleradamente os vínculos com Iran.

Palestina, Líbano, Síria, Irak, e agora Afeganistão prefirem a Iran antes que aos EEUU. Os ayatolás mantêm-se firmes junto os seus aliados, e não se andam com retóricas progressistas.

EL ISLÁM Y NOSOTROS


Unos islamistas que residen en Austria emigrados de sus respectivos países porque son un fracaso siniestro y cruel y los estados propios los han sumido en la miseria, se han venido de turistas a Córdoba a ocupar la antigua mezquita que es catedral. Con dinero ganado por supuesto en Austria y quizás alguna subvención de países en los que la conversión al cristianismo se paga con la muerte. Y en los que no se tolera siquiera una ceremonia religiosa cristiana. Y que financian la liquidación de cristianos y la destrucción de una cultura milenaria cristiana en Oriente Medio, África o Indonesia.
Y han montado, muy divertidos ellos, la provocación de insultar a los cristianos y reivindicar la propiedad del recinto cordobés intentando ocuparla y rezando allí a su dios. Su reconquista de fin de semana. Y aquí hay gente que les ríe la gracia. Hay tontos por doquier. Y no me refiero precisamente a los islamistas. La cantidad de cretinos que creen que ese multiculturalismo del presidente del Gobierno lleva a más libertad y no ven que por el contrario es una amenaza creciente e inminente para nuestro sistema de vida es alarmante.

En Austria tenemos mucha experiencia sobre asedios islamistas. En 1683 tuvo que ser un rey polaco, por supuesto católico, Jan Sobieski, quién en un fulminante asalto desde el monte Kahlenberg rompió el asedio turco, es decir entonces islámico, a la capital austriaca. Y gracias a aquello la Europa central quedó libre de un Islam que ha producido muchos sabios, pero que ha sido la ruina absoluta en la edad moderna dada su absoluta incapacidad para crear estados viables, sociedades dinámicas, ciudadanos libres y prosperidad económica. No hay ningún estado en el mundo moderno en el que el Islam haya generado una sociedad medianamente próspera, medianamente libre, medianamente respetuosa hacia los derechos humanos. Los islamistas que viven huidos de sus países y quieran rezar en una mezquita se deben meter en los recintos que aquí tienen y que en sus países no se toleran para el culto cristiano. Y si no, pueden irse a la mezquita de Damasco, una maravilla, en la cual la policía política del régimen sirio los controlará como Dios manda, el suyo o cualquiera.

Como en Poitiers mucho antes se había cortado el avance del Islam desde el sur de Europa, desde España, y Lepanto fue Lepanto, en Viena en el siglo XVII se cortó su extensión desde los Balcanes hacia el corazón de Europa. Y el cristianismo evolucionó y después llegó la Ilustración y los países europeos se hicieron, formaron y construyeron sobre la cultura judeocristiana que después se extendió a América y tantos otros rincones del globo. Y así se creó lo que llamamos generalmente Occidente, la cultura más civilizada y a la vez piadosa, compasiva y fructífera, próspera y libre que jamás existió.

También bajo la catedral de Sevilla había una mezquita. Y en tantos otros sitios hubo mezquitas convertidas en catedrales como antes iglesias visigodas cristianas habían sido convertidas en mezquitas. Y sus creyentes cristianos degollados o trasladados como esclavos para siempre lejos de sus hogares. Ya está bien de esa majadería que propagan socialistas, Junta de Andalucía, Alianza de Civilizaciones que nos cuesta un dineral y las simplezas del presidente del Gobierno sobre el idilio multicultural de Al Andalus. Si existió armonía en algunos breves periodos, fue el islam el que, con sus diferentes facciones enfrentadas, se ocupó de destrozarla. Y fue en todo caso irrelevante para la posterior historia en la que el Islam en su política de expansión quiso dominar a Europa para destruir su espíritu, su carácter y su libertad. Hoy estamos en lo mismo.

Una propuesta para todos. Hagamos una recolecta pública de fondos para construir una catedral en Riad del tamaño de la mezquita que hay en Madrid en la M-30 financiada por Arabia Saudí. Pidamos la creación de un centenar de capillas en aquel país o cualquier otro en países árabes, una cifra razonable ante la proliferación de mezquitas en Europa donde se predica el odio a toda nuestra sociedad y nuestros principios.

Recuperamos el espíritu de Sobieski o pasado mañana nuestras nietas serán apaleadas o lapidadas por no cumplir la sharía, la ley islámica.


HERMANN TERTSCH

QUE HÁ DETRÁS DO ATENTADO TERRORISTA DE MOSCOVA?

Um tal Rasul Magomedov, muçulmão, identificou a uma das terroristas suicidas de Moscova como a sua irmã. Os serviços de seguridade russos afirmam que esta estava casada com um militante islamista. Como pode ser isso certo se os pais da mulher não estavam ao tanto do matrimônio? A suposta terrorista era uma piadosa muçulmã que vivia permanentemente na casa dos seus pais, e só desapareceu um dia antes do atentado do metro –pretendidamente para cobrer a significativa distância entre Dagestan e Moscova em tão brevíssimo lapso de tempo.

Em atentados anteriores, os serviços de seguridade russos acusaram aos muçulmães de querer dar início a uma guerra, mas esta vez a guerra em Chechênia não semelha que se vaia reproduzir. O Presidente russo insiste na necessidade de distinguir entre “gángsters” e civis muçulmães. Estes, portanto, não têm que temer ser atacados como uma década atrás quanto as tropas russas exterminaram ao 10% da população civil chechena. Exibindo, por certo, uma actitude ligeiramente diferente à sustentada tras as escasas baixas árabes em Gaza durante o operativo ánti-terrorista israeli.

05/04/10

LA SHOÁ DE RATZINGER



«Tomar la palabra en este lugar de horror, de acumulación de crímenes contra Dios y contra el hombre que no tiene parangón en la historia, es casi imposible; y es particularmente difícil y deprimente para un cristiano, para un Papa que proviene de Alemania. En un lugar como este se queda uno sin palabras; en el fondo sólo se puede guardar un silencio de estupor, un silencio que es un grito interior dirigido a Dios: ¿Por qué, Señor, callaste? ¿Por qué toleraste todo esto?» 28 de mayo de 2006. Auschwitz-Birkenau. El Papa Benedicto XVI rinde homenaje a aquello que está más allá de verbalización: la Shoah, eso a lo cual impropiamente solemos designar como Holocausto, y que es el acontecimiento único -y, por ello, sagrado para todos, más allá de creencias y de no creencias-, único al menos en la historia de la cual tenemos conocimiento, en el cual una fracción de la especie humana acometió hasta el fin la tentación más monstruosa de la especie: fijar fronteras a lo humano y exterminar a todo sujeto -a todo- que no quedase incluido en su catálogo. Borrar su nombre.

No es un proyecto humano, en el sentido propio. Es la consagración de una teología perversa: la que, erigiendo en Dios único el Mal, procede a clasificar todo cuanto existe en función de su absoluto arbitrio. El nazismo fue la última gran religión de suplencia, sólo podía existir ejecutando el proyecto sacrificial que hiciera comenzar la historia desde cero: reducir a ceniza a aquellos sobre los cuales cargó la culpa de ser el metafísico enemigo intemporal del hombre nuevo y, como tal, menos que bestias: «No es verdad -declara a Hermann Rauschning, en 1933, un Adolf Hitler recién llegado al poder-, no es verdad que yo considere al judío un animal... El judío es un ser ajeno al orden natural, un ser fuera de naturaleza». Debe ser erradicado, igual que se erradica un virus: «Si llamo al ario hombre, debo dar al judío un nombre diferente». ¿Quién tendría reparos para fumigar una molesta plaga? Esa es la inmensidad indecible de la Shoah. No la muerte en masa; la desposesión del nombre de hombre a los que mueren. Y hay en ello una lección atroz e imprescriptible: esto somos los humanos; contra la tentación de esto, somos humanos. Y eso prohíbe olvidar Auschwitz. Nadie ha expresado mejor que el rabino Fackenheim la entidad teológica de ese imperativo: «En la historia en la que Auschwitz es accidental Dios está muerto, y en la historia en la que es esencial está vivo».

Se puede decir también de otra manera. La del viejo teólogo que invoca en 2009 a Isaías: «Yo les daré en mi casa y en mis murallas un monumento y un nombre...; les daré un nombre eterno que jamás será borrado». El teólogo se llamó Ratzinger, antes de ser Benedicto XVI. Habla en el Yad Vashem de Jerusalén, Memorial del Holocausto. Más sucinto que en Auschwitz. Igual de intenso. Teológicamente, quizá más hondo de lo que lo haya sido nunca. Porque habla de aquellos a los cuales no sólo se quiso quitar la vida, sino, mucho más allá de la vida, su nombre mismo de hombres. El nombre, en cuya afirmación reside lo sagrado: «Perdieron sus vidas -anota-, pero no perderán sus nombres». Es la última esperanza del teólogo torturado por Auschwitz: «En el fondo sólo se puede guardar un silencio de estupor, un silencio que es un grito interior dirigido a Dios: ¿Por qué, Señor, callaste? ¿Por qué toleraste todo esto?» Y el Pontífice que comenta a Isaías ante el más duro lugar de recuerdo de la especie humana, sabe que no hay palabras para hablar de eso. Sólo silencio sagrado: Yad Vashem: «yad, memorial; shem, nombre». Silenciosa lucha contra el olvido.


GABRIEL ALBIAC

04/04/10

QUE É O QUE UNE A SHILOH E JERUSALÉM?

Tenho notícias do Primeiro Ministro Binyamin Netanyahu: não só que Jerusalém não é um “assentamento” –como adequadamente ressaltou no seu discurso ante a convenção da AIPAC- senão que também não o é a minha vila de Shiloh.

Desde Novembro passado, e a iniciativa de Netanyahu, o Sionismo tem estado em fase de suspensão. Suspensão de edificabilidade, que não deixa de ser uma suspensão mais ampla que afecta directamente ao coração mesmo do Sionismo. O objectivo de tão abjecta iniciativa era atrair de volta à mesa de negociações à Autoridde Palestiniana, assim como atenuar a pressão diplomática dos EEUU sobre Israel.

Em ambos aspectos, por suposto, fracasou-se. Seguimos ancorados no tema das “conversas de aproximação” -um eufemismo para referir-se às discussões indirectas, semelhantes àquelas que tiveram lugar há 70 anos.

A começos de 1939, os britânicos intentaram umas conversas semelhantes, na Conferência de St. James de Londrs, com as delegações árabes e sionistas em salas separadas. Aquilo converteu-se no prelúdio do rechaço à ideia do fogar nacional judeu graças à adopção pelo Parlamento Britânico do infame Documento Branco de 1939 –que clausurava as vias da imigração judia a grande escala. O petulante comportamento da Administração Obama lembra , pois, outros episódios que o Povo Judeu se tem visto obrigado a afrontar.

Em Shiloh somos muito mais conscientes de estarmos no gume do que é uma confrontação internacional que exige encarar o terrorismo árabe, mas pendentes da nossa image mediátgica e tendo que aturar a subversiva influência dos grupos “humanitários”, assim como as carências do nosso próprio Governo. Em muitos aspectos, ist não é nada novo para nós.

Em 1978, o Presidente Jimmy Carter enfurezera devido à refundação de Shiloh. Assumira, erroneamente, que o daquela Primeiro Ministro Menajem Begin se comprometera no que hoje em dia denominariamos uma “congelação dos assentamentos”. Carter exigia o desmantelamento de Shiloh.

Isto foi há 32 anos. A partir das oito famílias que se trasladaram ao lugar onde for a erigido o Tabernáculo, onde Josué dividiu a Terra de Israel em várias partes para cada uma das Tribos, e onde Samuel se formou para chegar a ser um profeta, actualmente somos quase 300 famílias. Onde havia um campamento temporal, ergue-se hoje o Bloco de Shiloh, consistente em dez comunidades e outros vizindários anexos onde vivem quase 8.000 pessoas.

A nossa escola de primária está sendo ampliada ao doble do seu tamanho actual. Justo antes da moratória de consrucção, rematáramos dez unidades de vivenda. E outros locos, autorizados aos atrás, estám sendo edificados. Os nossos vinhedos produzem vinho. Os nossos frutais e oliveiras lembram a promesa bíblica de Jeremias 31: “Volverás a plantar vinhedos sobre as montanhas de Samari”. E os nossos rapazes, o nosso autêntico futuro, desmintem todas as historietas de medo demográfico.

A nossa fê não está exenta de sacrifícios. Há uma rua em Shiloh na que há dez casas. Quatro das famílias dessa rua têm sofrido perdas às mãos do terrorismo árabe. Um rapaz de 16 anos foi assassinado na massacre de 2008 na Yeshiva de Merkaz HaRav em Jerusalém. Outro de 17, vizinho porta com porta, morreu graças a um terrorista suicida que também se levou por diante a outro de 16, vizinho porta com porta à su vez. Quatro casas mais abaixo está a vivenda dum jovem de 17 anos que recebeu um disparo mortal mentres jogava um partido de baloncesto durante a 2ª Intifada.

A seguridade é algo com o que temos que conviver, para além da nossa insistência em concentrar-nos nos aspectos positivos que conformam o núcleo do Sionismo: reclamar a nossa Terra, reconstrui-la, assegurar a pervivência do Fogar Nacional Judeu, e promover o renascimento espiritul e cultural de todos os seus cidadãos. Estamos afastados da barreira de seguridade, mas estamos muito perto de Jerusalém, num sentido nacional e espiritual. O território no que vivemos e onde cultivamos é dos que se etiquetam como “desputados”, mas há quase 90 anos que todo o mundo civilizado, no seio da Liga das Naões, garantiu o meu direito e o de todos os judeus a reconstruir o Fogar Nacional Judeu, incluíndo este lugar, onde três gerações da minha família estám vivendo.

Aqueles que não reconhecem os nossos direitos sobre Shloh também não o fazem respeito os de Jerusalém. Não só as Administrações dos EEUU se têm negad a agir de boa fê na implementação da Acta da Embaixada de Jerusalém de 1995, aprovada pelo Congresso norteamericano, senão que a política tradicional do Departamento de Estado tem sido a de não reconhecer a soberania de Israel sobre a sua capital –inclusso sobre os bairros de Jerusalém occidental. E o 4 de Julho de 197, os EEUU votaram a favor da Resolução 2253 da Assembleia Geral da ONU, que se opunha a qualquer alteração do estatuto da cidae.

A desputa actual com os EEUU demonstra a realidade de que a Administração Obama não distingue entre bairros judeus em Jerusalém e comunidades judias em Judea e Samaria. Para a Casa Branca, ambos são “assentamentos”. Ou, como dizemos na minha vila, antes de que existisse Jerusalém já existia Shiloh, e os nossos destinos não podem ir por separado.



YISRAEL MEDAD

OS CÃES SÃO MAIS IMPORTANTES QUE OS JUDEUS


O Governo tem retomado a prática de abater a tiros aos cães abandoados aduzindo que muitos de eles são portadores da raiva. A necessidade de evitar infecções justificaria disparar contra os cães abandoados –para além de que apenas ua ínfima minoria é portadora da raiva.

O mesmo Governo proibiu ao Exército disparar, embora fossem balas de goma, contra as belicosas muchedumbres árabes que siguem lançando pedras e cócteis molotov contra os judeus.

MILHEIROS DE JUDEUS CONGREGARAM-SE EM HEBRON

Milheiros de pessoas tomaram parte na cirimônia festiva que se desenvolveu na Cova dos Patriarcas de Hebron o joves, celebrando a inclusão da Cova de Machpelah na lista governamental de lugares patrimônio histórico. A comunidade judia da velha cidade entregou certificados de gratidão a vários membros da Knesset que trabalharam activamente para lograr a inclusão da Cova na lista, a pesar de todas as pressões recebidas em contra.

O professor Aryeh Eldad (União Nacional) dixo durante a cirimônia que “se a Cova de Machpelah não figurasse na lista de lugares patrimônio histórico, a pfressão contra Jerusalém aínda seria maior”.

“Há cinco anos, muita gente não queria comprender que Gush Katif é o cinturão de seguridade de Ashkelon e Beersheva”, acrescentou referindo-se à expulsão de Gaza e a subseqüente chuva de projectis e morteiros no sul de Israel. “Hebron é o cinturão de seguridade de Jerusalém”, concluiu.

“Jerusalém não é como Tel Aviv, e Hebron também não é como Tel Aviv”, dixo a parlamentária do Likud, Tzipi Hotovely. “Tel Aviv tem 101 anos, Jerusalém 3.000, e Hebron 4.000. Estamos vinculados espiritualmente a este lugar e nenhum dirigente estrangeiro é quem de dizer-nos o que temos que fazer com lugares que pertencem aos nossos antepassados. Protegeremos a Terra de Israel e apoiaremos ao Primeiro Ministro para que se mantenha firme ante as chantagens dos dirigentes mundiais”.

Entre outros oradores também participaram Otniel Schnelles (Kadima), o Ministro Delegado Gila Gamliel (Likud) e o Ministro Delegado Ayoub Kara (Likud), quem afirmou: “Somos amigos dos EEUU e queremos caminhar ao seu lado, mas nada será capaz de afastar-nos de Hebron; nem sequer Hussein Obama”.



GIL RONEN

LIBERDADES PRIVADAS: DUAS VARAS DE MEDIR


Depois de que Lieberman bloqueasse a emenda à Lei do Matzot, que teria suposto a proibição da comercialização de hametz durante o Pesaj, as cidades israelis estás abarrotadas de pão com levadura.

Um tribunal de Jerusalém promoveu a venda de pão levedado durante Pesaj argumentando que a lei que proibia a venda ao público de hametz, não proibia expressamente a sua venda em estabelecimentos privados.

Dacordo. Mas se retorzendo a linguagem os restaurantes são propriedade privada, e não estabelecimentos públicos, por que esse mesmo tribunal proíbe que os seus proprietários poidam rechaçar a contratação de empregados árabes? Igual que uma pessoa privada pode negar-se a casar com um árabe, o dono dum restaurante deveria poder negar-se a contratá-lo.