10/10/09

OBAMA UNE-SE A ARAFAT


Assombrosamente, Obama recebeu o Prémio Nobel da Paz. O próprio prémio já é ilegal, dado qe não figurava incluído no testamento de Alfred Nobel. Obama recebeu o prémio baseando-se meramente em dez dias do seu labor presidencial, pois a nominação foi enviada antes do 1 de Fevereiro de este ano.

O Comitê dos Nobel alabou a utopia de Obama dum mundo sem armas nucleares –mas essa proclama foi feita por Obama apenas há duas semanas no encontro do Conselho de Seguridade da ONU. O Comitê deveria evaluar as nominações no momento de serem propostas, e não utilizar sucessos posteriores para maquilhar ou engordar as credenciais dos nominados.

O prémio é também ilegal porque segundo as actuais directrizes só se prémiam os logros na consecução da paz –e não as meras declarações de boas intenções.

Obama recebeu o prémio também pelos “seus esforzos por fortalecer a diplomacia internacional”. Mérito que aínda está por ver, na medida em que tem fracassado em todos os seus intentos até o momento: Corea do Norte, Iran, Palestina e Venezuela.

Contudo, Obama estará na boa companhia doutros ganhadores do Prémio Nóbel da Paz: Nelson Mandela, um terrorista que bombardeou ao seu próprio povo para obrigá-los a rechazar os Bantustáns em Suláfrica e confrontá-los com os brancos. Ou Arafat.

Afortunadamente, também cabe a possibilidade de que Obama sega os passos doutro ganhador do Prémio Nobel da Paz, Yitzhak Rabin.

09/10/09

05/10/09

A MENINA DE ROBERT CAPPA



Numa célebre fotografia de Robert Cappa, tomada em 1949, uma pequena em harapos chora diante dumas tendas de campanha em pleno deserto. Como este documento gráfico forma parte duma série intitulada “Campos de refugiados em Palestina”, a maior parte dos arquivistas acreditam aínda que se trata duma refugiada árabe. De facto, Cappa e a maior parte dos seus colegas utilizavam indistintamente, nessa época, os termos Palestina e Israel. A cena desenvolve-se em Israel, não em Cisjordânia ou Gaza. A rapariga é uma refugiada judia. Originária dum país árabe.

A finais dos anos quarenta, mais dum milhão de judeus viviam nos países do Islám, desde o Magreb até Afeganistão: mais de 600.000 no Magreb e Líbia, perto de 150.000, respectivamente, em Turquia e Iran, 100.000 no Egipto e no Yemen, 60.000 em Síria e no Líbano, 40.000 em Afeganistão. Esta população - Edoth ha Mizrah em hebreu, « Comunidades do Oriente», praticantes maioritariamente de ritos sefardis- tiveram um forte crescimento demográfico nos anos 60, depois dum crescimento mais moderado: multiplicaram-se por mais de três em 60 anos, e constam actualmente com 4 milhões de almas. Mas já não residem nos seus países de orige: apenas ficam de 3.000 a 4.000 judeus em Marrocos, alguns centos em Tunísia, 20.000, respectivamente, em Turquia e Iran, alguns centenares em Síria e no Yemen. Quer dizer: 0 3% ou 4% da cifra originária. Os demais, mais do 95%, têm partido ao exílio, em oleadas sucessivas ou simultâneas. As duas terzas partes de eles têm-se refugiado no Estado de Israel. A outra terza parte tem-se instalado em Europa –especialmente na França, Itália e a Grande Bretanha-, mas também nos EEUU, Canadá, América Latina, a África subsahariana ou em Austrália.

Afirma-se habitualmente que esse éxodo foi conseqüência indesejada do conflito árabe-israeli, e que a expulsão de judeus foi seguida, seguindo a lei do talião, pelo dos árabes palestinianos. Na realidade, a expulsão das Comunidades de Oriente comezou antes da fundação do Estado de Israel em 1948. E tal como têm sinalado Laurent e Annie Chabry em “Política e minorias no Meio Leste” (Maisonneuve et Larose, 1984), um dos livros mais incisivos sobre a questão, isso sucedeu no quadro dum “efecto pêndulo” geopolítico que permitiu à maioria muçulmã, impulsada por um rebrote demográfico, “vingar-se” da emancipação e do ascenso social que beneficiara às minorias não muçulmãs, grazas à protecção occidental, tras o século XIX. Os cristãos sofriram uma longa série de tragédias, desde o genocídio amênio até o genocídio asírio, daquele à perseguição dos coptos, das atrozidades de Dammour à velada limpeza étnica dos cristãos em Cisjordânia tras a posta em prática, a partir de 1994, da Autoridade Palestiniana. Os judeus não têm ficado atrás. Em quase todos os países muçulmãos, padeceram distintas formas de violência (incluíndo progromos), encarceramentos e perseguições. Os Governos adoptaram medidas legislativas ou regramentárias encaminhadas a acelerar o seu éxodo –mas também a confiscar os seus bens. Nalguns países –e não precisamente os menos- as autoridades cooperaram depois de 1948 com as organizações sionistas ou o Governo de Jerusalém a fim de transferir directamente a sua população judia a Israel.


Passados alguns anos, muitos judeus originários de países do Oriente, consagraram a data do 1 de Junho (5 de Sivan no calendário judeu) à comemoração da sua expulsão. Efectivamente, foi no 1 e 2 de Junho de 1941, momento da Festividade de Shavuot e sete anos antes da fundação do Estado de Israel, que uma das comunidades mais antigas, numerosa e próspera do mundo árabe –a Comunidade de Irak- sofreu um progromo sem precedentes, o Farhoud, comprendendo imediatamente que não tinha já um porvir naquele país.

Quantificam-se em perto de 150.000 os judeus de Irak a comezos dos anos 40 –o 3% da sua população total, então estimada em 4’5 milhões de almas. A metade de eles viviam em Bagdad, de 20 a 30.000 no Kurdistão, e perto de 50.000 no resto do país. Contavam com elites anglófonas tras o século XIX, o que lhes fixo gozar da confiança do primeiro soberano do recém criado país, o rei hachemita Faissal ibn Hussein. Numerosos judeus eram chefes de empressa, engenheiros, advogados, banqueiros, altos funcionários. Alguns eram deputados, senadores e inclusso ministros. Outros eram escritores, jornalistas e músicos. Mas a situação começou a degradar-se em 1933, quando Ghazi Ier, playboy aficionado aos uniformes de gala, os automóveis velozes e os aeroplanos, sucede a Fissal. O novo soberano acredita que consolidará o seu trono se se apoia no nacionalismo árabe e no islamismo, assim como se aproximando à Alemanha hitleriana, multiplicando as medidas contra os não-muçulmãos. Morre em 1939 num misterioso accidente de tráfico. Mas o extremismo, e o seu corolário o ánti-semitismo, já estám instalados no coração da vida política iraki.

Em Marzo  de 1941, um político pro-alemão, Rashid Ali al-Ghaylani, trata de impôr uma nova ditadura. Quando os britânicos o derrocam, três meses depois, o “Farhoud” (“Grande Saqueo”) sacude Bagdad durante dois dias, o 1 e 2 de Junho. Semelha ter sido minuciosamente organizado durante as últimas semanas do regime de Rashid Ali, que pretendia quizá preparar desta maneira a entrada oficial de Irak na guerra posicionando-se com as forças do Eixo. As residências e comércios judeus foram marcados com uma mão vermelha, e unidades de progromistas, encabezados por militares e estudantes membros da organização pro-názi Al-Futuwwa, controlavam cada bairro da capital; vários destes distritos foram saueados e incendiados. Perto de 200 judeus foram assassinados, mais de 2.000 feridos ou mutilados, centos de mulheres e meninas violadas.

Em 1947-1948, Irak toma parte na primeira guerra contra Israel, apesar de não terem fronteiras comuns. Em Marzo de 1950, uma lei especial permite aos judeus emigrar, a condição de renunciar à sua nacionalidade e abandoar as suas propriedades: as próprias autoridades cooperaram a tal fim com os israelis. Perto de 90.000 marcharam em menos de um ano, através de diversas pontes aéreas. Em Janeiro de 1951, uma cadeia de atentados provocou o éxodo de 30.000 judeus mais. O resto partiu ao exílio nos anos 60, tras a caída da monarquia. Mais do 90% dos judeus de Irak acharam refúgio em Israel. O resto instalou-se na Grande Bretanha e nos EEUU.

A mesma situação se repetiu do Atlântico a Pamir, na Ásia Central. Caberia falar dum “intercâmbio de populações” global entre o mundo islâmico e Israel. Só há uma objecção: a iniciativa foi unilateral por parte do primeiro; e, para além disso, os refugiados judeus integraram-se, ao cabo dos anos, no seio da sociedade israeli.

Mentres, os refugiados árabes têm perpetuado a sua situação como tais, com finalidades políticas e estratégicas mais que evidentes.


MICHEL GURFINKIEL

ESQUERDA E IDIOTAS ÚTEIS


Já por várias vezes tenho defendido a tese de que a mal disfarçada simpatia da esquerda ocidental com o islamismo e os fenómenos ditatoriais do nosso tempo, desde Castro a Chavez, a par do cada vez mais gritante anti-semitismo, disfarçado de “anti-sionismo”, busca raízes no próprio âmago das ideologias que brotaram do marxismo, nomeadamente no ódio visceral ao capitalismo e à cultura e civilização que lhe estão associadas. A nível filosófico não é difícil demonstrar esta tácita aliança.


Mas também é verdade que a generalidade das pessoas de esquerda conhece tão bem as “teologias” socialistas e comunistas, como a generalidade dos católicos conhece os meandros da doutrina em que acredita. Ou seja, mal.

É aliás por isso que tanta gente vota no Bloco de Esquerda. Pura e simplesmente não sabem o que é o trotskismo, nunca ouviram falar da 4ª Internacional e votam por simpatia, porque o “Louçã fala bem” e “diz as verdades”.

Assim sendo, não é por fanatismo ideológico que as pessoas de esquerda, de um modo geral, tomam partido pelos islamistas, pelos palestinianos, pelos imigrantes, por Chavez, etc, contra os “poderosos”, os judeus, os americanos, etc.

A razão fundamental é aquilo que Lenine identificou como a psicologia do “idiota útil”, aquela pessoa que é basicamente um "emo", que está sempre do lado daqueles que percebe como mais fracos, seja qual for a solidez ética e moral da sua posição.

Para esta gente, os que se apresentam como fracos têm sempre razão. A fraqueza é sinónimo de virtude. Falta-lhes portanto uma bússola moral.


Não são cínicos…é gente geralmente bem intencionada, que quer fazer o bem, cujo coração sangra genuinamente. O problema é que, numa dada situação, não são capazes de identificar correctamente onde está o bem e o mal.
Daí o recurso imediato à grelha marxista das dicotomias maniqueístas: o fraco é o bom, o palestiniano é o bom, o pobre é o bom, o africano é o bom, o proletário é o bom. Os maus são automaticamente os ricos, os fortes, os brancos, os burgueses, os ocidentais, os capitalistas, os judeus, etc.

É esta confusão moral que os leva a estar do lado dos ditadores, desde que estes sejam contra o Ocidente. Se são contra o Ocidente, então são “bons” e nas suas cabeças não entra facilmente a consequente dicotomia entre os tais “bons” e o seu próprio povo oprimido. Por isso ignoram-na.

O conflito israelo-árabe, ilustra bem esta tese. No início Israel era a parte fraca, atacada por milhões de árabes façanhudos. O povo de esquerda estava com Israel, porque quem tinha os carros de combate eram os árabes e, por isso, não podiam ser os “bons” nem ter razão.

Hoje são os israelitas que têm F-16, ao passo que os árabes da Palestina têm “só” Kassans e Katiushas. Isso basta para demonstrar que os “culpados” são os israelitas e que nenhuma razão lhes assiste.

Não é que esta gente de esquerda seja ideologicamente anti-semita. Eles próprios o negam e fazem-no com sinceridade. São simplesmente naives e falhos de capacidade de julgamento moral. Também não são ideologicamente totalitários, e negam sinceramente que tenham alguma agenda similar a Fidel Castro, a Chavez, etc.

Acabam por ser objectivamente anti-semitas e apoiantes do totalitarismo, apenas porque são “idiotas”, no sentido que Lenine dava ao termo.




ASSASSINAR E MATAR SEGUNDO O JUDAÍSMO




Entre os Dez Mandamentos, dois cumprem ser analisados claramente aparte. Todos os demais vam referidos exclussivamente aos judeus: não codiciar a mulher doutro judeu, ou dar falsa testemunha contra ele, etc. Mas dois dos mandamentos são aplicáveis aparentemente a todo o mundo. Não assassinarás e não roubarás.

Os rabinos sugirem que o roubo em questão refere-se ao que actualmente entendemos por seqüestro. A sua lógica, embora não necessariamente certa, é coerente: pressumivelmente, a violação de qualquer dos Dez Mandamentos constitui um crime capital, mas o roubo habitualmente não é castigado com a morte, e portanto esse mandamento debe ir referido mais bem a um tipo específico de roubo, o único penável com a morte –o seqüestro. Poderia-se argumentar, deste modo, que contrariamente ao hurto, o roubo põe em perigo a vida do que o perpetra. Poderia ser morto legalmente se entra numa casa pela noite ou a sua vítima percebe uma ameaça de morte. Mas trate-se de seqüestro ou de roubo, o mandamento só é aplicável aos congêneres judeus: explicitamente no primeiro caso, implicitamente no segundo. Sem dúvida, só é factível roubar aos vizinhos, e não aos que vivem em nações distantes –e a Torá concebe uma sociedade na que os únicos vizinhos arredor sejam judeus. Roubar às nações distantes só é imaginável como parte duma guerra (uma guerra pela que se opta, mais que uma guerra obrigatória), e a Torá não só o sanciona senão que o recomenda.

No relativo ao assassinato, a Torá escolhe cuidadosamente uma palabra distinta a “matar”. Só o assassinato está proibido, não matar genericamente. A palabra hebrea para “assassinar” é uma desinência raíz relacionada com “procurar, desejar”. Assassinar é um acto apassionado, mentres que matar é algo de necessidade ou justiza. Estamos autorizados a matar animais para comer, mas não a assassiná-los na prática da caza recreativa. Não existem restricções à hora de matar inimigos e criminais. Como o resto dos Dez Mandamentos, a proibição do assassinato (passional) só é aplicável entre judeus, porque as passiões só se dam a nível individual, como fenômeno intra-grupal; hoje em dia, não odiamos já aos alemães. Em nenhuma parte da Bíblia aplica-se a palabra “assassinar” referida a outras nações; semepre denota um acto acaecido no entorno do mundo judeu.

A Torá não regula o trato a dar às nações inimigas. A piedade está permitida num só caso: à mulher capturada a uma nação inimiga deve-se-lhe permitir o luto durante um mes pela sua família antes de ser submetida ao homem que a tenha capturado. O caso é eloqüente: é digna de piedade porque vai casar com um judeu e, portanto, converter-se em judia. Não entro a valorar se é bom matar civis inimigos; do que se trata é de que a Torá não põe objecção alguma a fazê-lo. Logicamente, não tudo está pormenorizado na Torá: limpar os dentes é bom, mas não o põe em sítio algum da Bíblia. Ora bem, agardamos que as proibições morais mais significativas si que figurem no Livro. Aínda mais, a Torá ordea aos judeus muito especificamente que matem a todos os varões adultos inimigos. Isto não implica a presumpção de que todos os varões da população inimiga vaiam lutar contra nós: as mulheres freqüentemente ajudam na defesa, mas não são matadas, mentres que os ancianos, que carecem claramente da fortaleza física para participar na defesa, sim que são mortos sem problema algum. O critério clave é, portanto, se os supervivintes podem ser assimilados ou não pela nação judia.


Nisto, como em tudo, a Torá está no certo. A proibição actual de matar civis inimigos é absurda –para além de que nunca tem sido observada. Seria muito singelo apelar ao exemplo do bombardeo massivo sobre Dresde, onde justiza e vinganza mesclaram-se intimamente, embora com lamentável insuficiência. Consideremos um exemplo muito mais contundente: os israelis matando mulheres e rapazes árabes, como temos feito em muitos episódios. Não como dano colateral dos raids aéreos, senão como objectivo primordial e dum modo do que alguns preferiredes não ter que lêr. E o que é mais interessante: os judeus que o figeram –ao igual que os que têm fusilado prisioneiros de guerra- seguem levando vidas absolutamente normais. Igual que imagino que os ántisemitas europeus quando regressavam dos seus criminais progromos chegavam a casa e se comportavam como decentes pais de família. Porém, se observades aos assassinos e os criminais comuns, geralmente, são pessoas com caracteres degenerados.

Isto é precisamente o que a Torá nos diz: os seres humanos estám submetidos à proibição intrínseca de assassinar aos seus vizinhos. Pode que seja uma proibição endével, mas está aí desde sempre. É um rasgo evolutivo: nenhuma sociedade pode tolerar que haja assassinos no seu seio. Sem embargo não sucede o mesmo com o facto de matar pessoas alheias: não existe nenhuma razão evolutiva para reprimir-se nesse sentido. Na competição inter-grupal, eliminar estrangeiros é um patrão de conduta beneficioso. Quanto mais fazilmente a gente se despoja da sua falsa moralidade e mata estrangeiros a instâncias do seu Governo, mais em evidência fica o ánti-natural da proibição de matar. A sua volta à normalidade em apenas uns dias –às vezes em poucas horas- depois de matar, confirma a ausência de qualquer conflito moral.

Moisês –não D’us- mandou aos judeus matar aos seus familiares que adouraram o becerro de oiro. Ostensivelmente, é dificil cair mais baixo que matando aos próprios familiares. Sem embargo, Moisês dixo-lhes que contavam com a sua benção. Matar por uma boa causa não fica imune de condeia, mas pode ser um rotundo logro moral.

Não é possível reemprazar a Torá com as Convenções de Genebra.


OBADIAH SHOHER

ECONOMIA DO SEQÜESTRO


Rauda Habib, uma das terroristas palestinianas posta em liberdade a câmbio do vídeo de Shalit, fixo um chamamento a Hamas durante uma rolda de imprensa a que seqüestre a mais israelis.

Israel reprimesse de libertar pela forza a Shalit porque teme que haja uma emboscada preparada e que seja assassinado no momento em que as tropas de asalto o vaiam libertar. Centenares de soldados israelis arriscaram as suas vidas para deter ao milheiro de terroristas palestinianos que serão entregados a câmbio de Shalit. Mas para os mass media a vida do cabo é mais importante que a de todos esses soldados.

04/10/09

POLANSKI



É comovedora essa gentinha que não pode deixar de ouvear e ladrar desde há semanas sobre o desagradável incidente no que se viu envolto o director de cinema judeu, Roman Polanski, há 32 anos. Curiosamente, são os mesmos que calam como mómias à hora criticar a toda uma religião com centos de milhões de seguidores chamada Islám, que é a maior promotora da tortura infantil e a pedofília em todo o planeta. De modo cotidiano.

O próprio Profeta Mahoma casou com Aisha, uma criança de seis anos, e disque consumou o matrimônio quando esta cumpriu os nove –pondo, de passo, a pedra angular para a justificação da violação infantil sistemática e a pedofília no Islám até o dia de hoje.

Cada novo dia trai-nos centenares de relatos de terror sobre abuso de rapazas menores de idade, desde Pakistão até Marrocos. Todos os relatos que queiram os ántisemitas de “El País” e os escandalizados progres de Eurábia. Não um incidente isolado de há mais de 30 anos, não: um sistema institucionalizado de violação de mulheres que atinge a milhões de rapazas. Neste mesmo momento, mentres ledes estas linhas.


Os EEUU e os países europeus mantêm muito boas (e lucrativas) relações com estes países onde a pedofília é algo legal –e da que semelham não ter nada a dizer. São os mesmos hipócritas -e cobardes- que promovem a cruzada contra Geert Wilders. Ou os que intentaram reduzir imisericordemente a Oriana Fallaci por todos os meios. Nem sequer os vociferantes grupos fiministas –aos que também lhes resbalam outras violações dos direitos humanos das mulheres no Islám, como a ablação de clítoris, a obriga no uso do burka, etc- se atrevem a abrir a boca.

Só lhes escandaliza o judeu Polanski.


SOPHIA L. FREIRE

AHMADINEYAD NÃO PODE IMIGRAR A ISRAEL



O Telegraph confirmou a informação dum internauta iraniano que foi arrestado por dizer que Ahmadineyad é um judeu converso.

O jornal oferece uma fotografia amplada de Ahmadineyad com o seu cartão de identidade, onde se amosa o seu nome anterior, Sabourjian, que sem dúvida é de orige judia. É um grande varapáu para as agências de inteligência não terem descoberto antes uma informação tão perjudicial para o Presidente iraniano.

Como converso a partir do judaísmo, Ahmadineyad não tem direitos de imigração sob a Lei de Retorno israeli.

A conduta de Ahmadineyad, contudo, não é nada novidosa. Muitos antigos judeus, incluíndo os do Jstreet e os energúmenos de Paz Agora, são igualmente uns incorregíveis judeófobos.

INFORME GOLDSTONE: A NOVA LEI INTERNACIONAL





O Informe Goldstone encobre uma ameaça esquerdista para os Governos que emprendam uma guerra. Aplicando a lei comum aos tempos de guerra, qualquer exército poderá ser perseguido penalmente. Dado que os crimes contra a humanidade não têm um estatuto que marque os seus limites, os pilotos Aliados podem ser levados ante O Tribunal Penal Internacional por terem bombardeado as cidades da Alemanha názi.

Ao rematar a 2ª Guerra Mundial, os juristas internacionais aínda eram razoáveis. Os Juízos de Nuremberg processaram àqueles que foram responsáveis a grande escala, deixando que os tribunais alemães encausassem os crimes de guerra individuais. Esse equilíbrio legal foi sobretudo sensato porque passou por riba dos crimes individuais centrando-se na criminalidade de conjunto da empressa bélica. O raseiro da criminalidade imputável aos Governos era muito elevado: só as atrozidades inqualificáveis consideravam-se dignas de condeia. Aspectos como os escudos humanos, a reducção de ajuda, a restricção dos direitos humanos, e os castigos colectivos não letais eram ignorados. Certamente, quando uma guerra é genocida, todos esses tecnicismos são insignificantes, e se a guerra está justificada, esses incomodos são algo inevitável. Em ambos casos, investigá-los a um macronível internacional é absurdo.

Só depois de que o tribunal internacional  estabelecesse o propósito de criminalidade global na guerra emprendida pelos alemães, os tribunais nacionais começaram a investigar lenta e concienzudamente os crimes de índole individual. Agás num punhado escaso de incidentes, os Aliados não perseguiram os seus próprios crimes de guerra –devido à aplicação da justiza dos vencedores, sem dúvida, mas também porque só se tratara de incidentes isolados, às vezes justificados pela necessidade militar, como os bombardeos de saturação ou o fusilamento de prisioneiros de guerra quando o seu encarceramento resultava impossível.


Em grande medida o fim justifica os meios. Podemos condear a um ladrão de bancos de modo genérico, mas não quando carece doutra alternativa para alimentar à sua fomenta prole. O bombardeio britânico de Dresde não tem nada a ver com o bombardeio názi de Coventry.

Os soldados não são autómatas. Fazer a guerra é algo tão diferente do que é a vida civil que lhe aplicar as normas de criminalidade vigentes em tempos de paz é um completo sem sentido. Os Estados induzem deliberadamente o ódio contra o inimigo mediante a propaganda, e são inadmisíveis as lágrimas de cocodrilo quando os soldados agem de modo coerente com esse ódio inoculado.

Os direitos humanos deveriam ser algo natural, mas a sua restricção em tempos de guerra é algo não menos natural. Aplicar o mesmo estándar de direitos humanos aos pacífico Medio Oeste dos EEUU que à zona de guerra total do Meio Leste asiático é descabelado –especialmente quando ditas resytricções são efímeras. A maioria dos teóricos da guerra reconhecem que a doutrina do duplo efecto só protege a vida dos civis, mais que a sua propriedade ou dignidade. Seria irreal agardar que um país que se sinte atacado até o extremo de emprender uma guerra, arriscasse a vida dos seus soldados, e investisse amplos recursos materiais, para proteger as casas e outras propriedades que pertencem aos votantes e contribuíntes do Governo inimigo. Inclusso a própria dissociação população/Governo é produto dum idealismo comprensível numa forma de Estado monárquica, mas não numa democracia responsável onde a gente elige aos seus Governos e são responsáveis das suas acções. É impossível levar a cabo uma guerra sem infligir danos substanciais à população, tanto como dados colaterais dos ataques contra possíveis (mais que, como Goldstone propõe, “prováveis”) objectivos militares, como praticando o aviso deliberado à população para adverti-la de que deixe de apoiar ao Governo hostil. Embora Goldstone a censure, a doutrina da pressão é perfeitamente compatível com o estándar do duplo efecto.


A linha vermelha é: as guerras não podem conduzir-se com os métodos que usa a polícia para que se cumpram as leis domésticas. Não existe forma de individualizar aos francotiradores nas áreas urbanas. Muitas fábricas producem bens de doble uso que ajudam ao esforzo bélico inimigo indirectamente, como mínimo –inclusso o mero pago de impostos. As instalações (aparentemente) civis devem ser destruídas também para machacar quanto antes ao inimigo. Inclusso quando os francotiradores individuais e as fábricas puideram ser perfeitamente identificadas, não se considerou aceitável atacá-las com munição inteligente; Israel gastou mais de 2 milhões de dólares por cada palestiniano abatido na guerra de Gaza –muito mais do que o Governo destina ao Ministério de Sanidade israeli para salvar a vida dos judeus.

Os crimes de guerra têm sido apresentados como algo egrégio fronteirizo com a atrozidade. Como a Corte Suprema israeli dixo tras a debacle de Kfar Qasem [nota: aldeia na que morreram 40 árabes em 1956], “a marca distintiva duma orde manifestamente ilegal é que sobre uma orde tal sobrevoa, como uma bandeira negra, um aviso que diz: ‘Proibido!’”. Sem embargo, nenhuma conciência humana se vê comovida por sucessos como os que Goldstone qualifica de “crimes de guerra” –é impossível levar a cabo uma guerra respeitando àqueles que a promovem.

Seis décadas atrás, quando a jurisprudência militar aínda não fora tomada ao asalto pelos idealistas progres, um tribunal dos EEUU absolveu aos názis do pretendido “crime de guerra” que teria suposto o asédio de Leninegrado, que deixou centos de milheiros de civis mortos. Dacordo com a cruel lógica da guerra, promover a fome massiva na população inimiga era uma táctica militar legítima. As convenções de Genebra moderaram essa doutrina um pouco para permitir que chegassem alimentos às mulheres e crianças. Mas, quem pode assegurar que os alimentos não rematarão no buche dos aguerridos soldados? Tras contrastar a óbvia falha de sentido prático de tal proposta, em 1977 os esquerdistas cambiaram a lei drasticamente proibindo promover a fome como método de guerra. Seguindo esse razoamento, todas as guerras havidas na história da humanidade têm sido ilegais.


Goldstone baseia as suas cusações em dois enfoques contraditórios. A fim de condear a Israel pela suposta fome induzida nos gazenhos, qualifica o conflito de ·guerra internacional” (para assim poder julgá-lo sob a jurisdicção das convenções de Genebra). Mas no mesmo informe, denuncia a ocupação israeli da Gaza sem Estado –o que reduz o tema da fome induzida a um assunto doméstico de Israel, onde as convenções de Genebra não são aplicáveis.

Toda vez que a proibição absoluta de reduzir mediante a fome aos civis reside em sucessivos protocolos mais que nas Convenções de 1949, a potestade do Tribunal Penal Internacional no assunto é mais que duvidosa. A Corte Extraordinária instituída no caso de Camboia, por exemplo, tinha um mandato explícito para entender das graves infracções das Convenções –mas não dos protocolos. A diferença não é menor, dado que os protocolos tinham mais a consideração de declarações bem intencionadas que de lei.

Aínda mais, a perseguição sob a 4ª Convenção só é possível se a fome está directamente relacionada com o conflito armado internacional. Dificilmente é este o caso, dado que tanto Egipto como Israel limitaram o acceso de convóis a Gaza antes de que comezasse a guerra dos Qassam. As restricções começaram com o seqüestro dum soldado israeli –o que foi considerado mais um acto de seqüestro como tal que como a toma dum prisioneiro de guerra, assim só fosse porque não tem sido tratado como prisioneiro de guerra nem capturado por um exército reconhecido como tal. Cobra forza o argumento de que as restricções de Israel contra Gaza não têm relação com um conflito armado, senão mais bem com um conflito intra-estatal.

Não há via judicial para interpretar a 4ª Convenção de Genebra como criminalizadora das restricções da livre circulação de comida a um território asediado. A Convenção detalha vários crimes, mas não menciona as restricções de fronteira entre eles. A omissão é deliberada: é inconcebível que qualquer exército em combate consinta o livre movimento de bens pretendidamente humanitários na zona de guerra. Inspeccionar todos e cada um no fragor da batalha ou permitir só os envios dirigidos a civis é materialmente impossível, na medida em que só serviria para fortalecer ao inimigo.





As alegações de “genocídio” em Gaza são semelhantemente infundadas. A lei de genocídio não tem aplicação aos grupos sociais ou políticos por uma razão: as acções contra eles são militar ou politicamente inevitáveis, e carecem da brutalidade sem sentido de querer destruir uma étnia, ou um grupo nacional ou religioso. Claramente, Israel não pretende aniquilar centos de milhões de árabes ou muçulmãos, nem na sua totalidade nem em parte. Mire-se como se mire, é rotunda a evidência de que Israel não procura a destrucção dos árabes como grupo nacional.

Sabedor da debilidade dos cárregos de “genocídio”, Goldstone dá um rodeo à excepção do “grupo político ou social”, falando de “crimes contra a humanidade”. Resultaria-lhe dificil argumentar que Israel trata de matar aos gazenhos como grupo político, quando de facto a população de Gaza incrementou-se em mais de seis vezes nos últimos 40 anos. O estatuto do Tribunal Penal Internacional aclara que a privação de alimentos só constitui um crime contra a humanidade se “está calculada para destruir a toda ou a uma parte da população”. Dada a ausência de mortes por inanição, tal cálculo não teve lugar. Goldstone prefire ignorar que a ONU enviou a Gaza todo quanto envio de alimentos quixo, até o ponto que de ter-se produzido uma fome massiva, Israel não teria sido responsável.

Nos tribunais de Camboia e Ruanda, a inanição por fome só foi contemplada como um meio de morte a grande escala. O intento de Goldstone de rebaixar esse estándar para criminalizar uma fome que só provocou sofrimento, mas não morte alguma, não se apoia na legislação internacional, e será dificil que seja algum dia adoptado, na medida em que criminalizaria os boicotes e sanções mesmos.

Israel perjudicou-se a sim própria quando etiquetou a Operação como ánti-terrorista, mais que como de guerra. Fomos atacados por um Governo Palestiniano cujo Parlamento apoiou de modo unânime destruir Israel. Urante a guerra, o Governo Palestiniano utilizou recursos públicos: polícia e milñicias governamentais, impostos, hospitais e esforzos diplomáticos. Não se tratou duma operação ánti-terrorista do tipo das que a Grande Bretanha livrou contra os terroristas do IRA.

Mas não só isso. Israel causou um grave perjuízo a outros exércitos estabelecendo um novo e elevadíssimo paradigma de ser cuidadosa com a população inimiga: avisando-os de que fogissem mediante chamadas telefónicas. Os estadounidenses figeram algo semelhante em Viet-Nam, onde distribuiam panfletos antes dos ataques –política que contribuiu decisivamente à sua falha de ineficácia nessa guerra. Israel levou essa táctica até o extremo: mentres os norteamericanos destruiam vilas vazias, Israel nem sequer destruiu os distritos previamente vaziados, senão que se limitou a rastreá-los durante o combate urbano. Em pouco tempo ninguém lembrará que Israel esteve livrando um minúsculo conflito em Gaza, mas comezará a exigir-se a aplicação dessses novos estándards nas guerras a grande escala.

Fica por ver se o sentido comum trunfa sobre o idealismo, ou se são os progressistas os que trunfam maniatando aos exércitos occidentais, pondo-os assim em igualdade de condições com as bandas terroristas.


OBADIAH SHOHER