19/09/09

SERÁ O 22 DE SETEMBRO?


O próximo 22 de Setembro Iran desenvolverá uma exibição aérea. Aínda sendo escépticos sobre a possibilidade dum ataque israeli, o certo é que contexto é imelhorável: a Administração Obama rechazou as conversas previstas para o 1 de Outubro se Iran não aceita discutir de modo específico a questão nuclear. Doutra banda, os iranianos não acreditam na possibilidade dum ataque nos dias vindeiros à vista do seu recente trunfo na IAEA (Agência Internacional da Energia Atómica) –onde Israel (não Iran) e o seu programa nuclear foram fustigados e humilhados- e na Assembleia Geral da ONU.

ROSH HASHANA 5770


Esta noite o mundo judeu celebra a o Rosh Hashaná 5770.
A seguinte seqüência está extraída da longametragem “Der Vilner Shtot Khazn” (“O cantor da cidade de Vilna”), um dos últimos filmes producidos nos EEUU em língua yiddish (e o primeiro realizado naquele país pelo cineasta alemão Max Nosseck).
Na cena que aparece neste fragmento, dois agentes da Ópera de Varsóvia acudem a escutar ao Cantor de Vilna (interpretado pelo cantante Moishe Oysher) durante o servizo de Rosh Hashaná.

Leshaná Tová Tikatev Vetejatem.

18/09/09

שַׁבָּת שָׁלוֹם

A ONU, SUCESSORA DOS NÁZIS



No meu artigo, “O eixo do mal ONU-OLP”, lembrava que o 7 de Novembro de 1975, a ONU concedeu à OLP o estatuto de observadora na sua Assembleia Geral. Três dias depois, a Assembleia adoptava a Resolução 3376, que estabelecia um Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestiniano. Esse mesmo dia, a Assembleia adoptava a Resolução 3379 que estabelece que “o sionismo é razismo”. A resolução condeiava também o sionismo como uma ameaça para a paz mundial e a seguridade, fazendo um chamamento a todos os países a opôr-se a esta ideologia imperialista e “razista”. Uma profunda e mortífera ironia subjaz a estas resoluções.

Devemos lembrar que a ONU foi criada em 1948 como reacção ao Nazismo, que provocou a II Guerra Mundial e o Holocausto. Sem embargo, em 1975, quando a ONU dou a benvinda à OLP na sua Assembleia Geral e declarou “o sionismo como razismo”, converteu-se na sucessora internacional do Nazismo. Essa resolução foi uma declaração tácita de guerra contra Israel e o Povo Judeu. É à luz desses acontecimentos que devemos interpretar por que a ONU abriu as suas portas à OLP e, portanto, legitimou a uma potente organização terrorista juramentada na destrucção de Israel.

A OLP deveria ser vista como o esperma da ONU. De facto, foi só a partir de que se lhe concedesse estatuto de observadora na Assembleia Geral que se sucederam uma resolução tras outra –e assim até hoje- condeando a Israel e questionando a sua legitimidade. Já que os árabes não foram capazes de derrotar a Israel no campo de batalha, utilizaram à OLP e a sua presença na ONU para difamar e destruir à “entidade sionista”.

A balanza de poderes no Conselho de Diretos Humanos da ONU sustenta-se na OIC (Organização da Conferência Islâmica) –um consórcio de despóticos regimes islamistas e, portanto, uma absurda contradicção. A OIC, sinala Alex Grobman, “sustenta categoricamente que a definição de terrorismo nunca inclua ‘a luta armada para a libertação e a autodeterminação’, de modo que quando os terroristas árabes destripam judeus, judias, e às suas crianças nas sinagogas, cafetarias, pizzarias, autobuses e discotecas, seja aceitável e justificável”.


Quando Oriana Fallaci perguntou a Yasser Arafat se ele queria a paz, este replicou: “Nós não queremos a paz, queremos a vitória. A paz para nós significa a destrucção de Israel e nada mais. O que você chama paz é a paz de Israel…Para nós é vergonha e injustiza. Combateremos até a vitória. Embora leve décadas e gerações, se é preciso”. Isto acha-se em perfeita sintonia com o ethos yihadista que alimenta o Islám –e não esquezamos que o Islám constitui o bloco maioritário de Estados na ONU.

Nenhum bloco semelhante de Estados existe na ONU. Como sinala Bernard Lewis, não existe um bloco de Estados budistas ou cristãos que se reúnam e decidam acções comuns na ONU. Pelo contrário, “uns 55 Governos muçulmãos, que incluim monarquias e repúblicas, conservadores e revolucionários, partidários do capitalismo e discípulos de distintas correntes do socialismo, amigos e inimigos dos EEUU, e exponhentes dum amplo espectro de países supostamente neutrais, têm edificado um elaborado aparelho de coordinação internacional e, nalgumas ocasiões, de cooperação. Celebram regularmente conferências internacionais e, para além das diferências de estrutura, ideologia e políticas, têm logrado um significativo nível de consenso e agir comum.

Dado o poder do bloco islamista na ONU e a rede mundial do islamismo através da predicação da yihad e o ódio contra a civilização occidental desde as mesquitas –ódio face Israel e os EEUU em particular-, não só é absurdo e cómico senão desmoralizador e autodestrutivo para os EEUU e Israel permanecer na ONU.

Em 1975, o Senador Patrick Moynihan, Embaixador dos EEUU na ONU, argumentou que o seu país devia permanecer na oposição dentro de dito organismo. Pelo contrário, o jornalista Charles Krauthammer afirmou que a ONU não servia para nada e que os EEUU devia deixar que esmorecesse. Permanecendo na ONU, EEUU e Israel socavam aquilo que é mais necessário nesta era de nihilismo: a claridade moral.

A claridade moral é especialmente precisa contra o Islám, que Bat Ye’or denominou “cultura do ódio” –e que, por essa razão, debe ser mais bem denominada “cultura do mal”. Que mais se pode dizer sobre Iran, a potença emergente do Meio Leste, que proclama a “morte dos EEUU” e a “morte de Israel”? Que mais pode ser dito de Arábia Saudi, que financia grupos terroristas para que levem a cabo essas maldições? A ONU tem-se convertido numa promotora dessa forma de Mal, e que em modo algum contrapesa a existência dalguma anônima agência sob o seu mandato que combata a pobreza e a enfermidade nalgum lugar de África, quando não têm sido capazes de contribuir a rematar com o conflito intertribal no continente.

Pensemos na UNRRA, A Agência de Ajuda e Reabilitação das Nações Unidas. Esta entidade tem perpetuado o confinamento dos árabes em campos de refugiados que se têm convertido em avispeiros do terrorismo, e que a propaganda palestiniana utiliza para magnificar o ódio face Israel.

Doutra banda, a UNFIL, Força de Interposição no Líbano das Nações Unidas, têm colaborado com Hezbolá. Hezbolá armada com milheiros de mísseis de Iran procedentes via Síria, tem tomado o controlo de facto no Líbano. Em vez de servir à causa da paz, a UNIFIL contribui a promover os ataques de Hezbolá contra Israel e a Segunda Guerra do Líbano que estalou em Julho de 2006. O qual significa que a ONU, no nome da paz, procura continuar a causa genocida do Nazismo: a destrucção de Israel.


Sou incapaz de discernir a diferência entre a ONU e a OLP numa negociação com Israel. Quando Arafat admitiu ante Oriana Fallaci que “a paz significa para nós a destrucção de Israel e nada mais”, estava fazendo explícito o que é implícito na declaração da resolução da ONU “o Sionismo é Razismo”. Que outra coisa significa esta declaração de guerra contra o Sionismo senão a eliminação de Israel? Não resulta óbvio que a eliminação de Israel é a “Solução Final” ao “Problema Judeu”, o objectivo genocida da Alemanha Názi?

Embora a resolução “Sionismo é Razismo” foi rescindida pela ONU, “rescindida” é só uma palabra num trozo de papel. Mas para aqueles que têm olhos para ver, o objectivo genocida dessa resolução permanece como objectivo fundamental da ONU –se não como a sua razão de ser. A ONU nunca tem promovido a paz, nem a seguridade colectiva; não tem promovido ou protegido a liberdade e os direitos humanos; em ressumo, a ONU é o inimigo dos próprios fins para os que foi originariamente fundada. A ONU é um pestilente e nocivo fracasso.

Daí que pense que é intelectualmente deshonesto que uma nação decente permaneça nessa guarida de iniquidade. E acredito que entre todas as nações, Israel deveria tomar a iniciativa de abandoar essa organização, cujas resoluções ánti-semitas têm motivações de tipo názi.

Que poderia perder Israel dando esse passo? Desde logo não a sua legitimidade. A fim de contas, a ONU, justificando os ataques do terrorismo palestiniano contra Israel, e denunciando as represálias de Israel contra esses ataques, tem já negado –de facto- a legitimidade de Israel como Estado soberano. Na realidade, é a ONU quem é ilegítima. As inumeráveis resoluções da ONU condeando a Israel duma banda, mentres nunca condeia os atentados árabes contra Israel pela outra, viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. Considerem-se os seguintes artigos da devandita Delaração:

Artigo 1: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Gozam de razão e conciência e devem agir entre sim com um espírito de irmandade”.

Artigo 2: “Todo o mundo fica sujeito aos direitos e liberdades desta Declaração, sem distinção de tipo algum, como a raza, cor, sexo, língua, religião ou opinião política, orige social ou nacional, propriedade, nascimento ou outro estatuto…”.

Artigo 3: “Todo o mundo tem direito à vida, a liberdade e a seguridade pessoal”.

Artigo 30: “Nada desta Declaração será interpretado como implícito a Estado algum, grupo ou pessoa”.

Que poderia ganhar Israel abandoando a ONU e promovendo o estabelecimento uma União de Nações dos Estados democráticos comprometidos com a paz, a prosperidade e a dignidade humana –assim como com a ajuda a que as nações mais desfavorecidas alcanzem esses objectivos? Israel seria fidel à sua missão: promover a claridade moral e, portanto, cnverter-se num faro de luz entre o gênero humano.


PAUL EIDELBERG

O INFORME GOLDSTONE


O Informe da ONU está concluído e encerra um claro veredito. A Guerra de Gaza foi culpa de Israel. Não das alimanhas de Hamas, que iniciaram a liorta lançando projectis nas nossas cidades do sul. Não dos chupa-sangues do Islám que seqüestraram a Gilad Shalit e figeram, sabe D’us o que, a ele. A minúscula Israel é a culpável, um país do tamanho de New Jersey arrodeada por todos lados de selvagens árabes e islamistas. A investigação, que foi dirigida pelo antigo juíz sulafricano Richard Goldstone, conclui que “Israel cometeu acções qualificáveis como crimes de guerra, e provavelmente crimes contra a Humanidade” durante a Operação Liderádego Sólido.

Simon Peres está contrariado com o informe da ONU. Acredita que o informe recompensa o uso do terrorismo. Peres deveria olhar-se no espelho. Ninguém tem recompensado o terrorismo mais que Peres. Asinando um “tratado” com a OLP recompensou o terrorismo. A ONU é o que é, um foro dos ántisemitas de todo o mundo que dá renda solta ao seu velenho no cenário internacional. O sionismo é razista e Israel é culpável. Que os judeus se defendam é um crime contra a Humanidade. A ONU tem feito o seu cometido. Qual é a excusa de Peres?

Os auto-proclamados “líderes” das organizações judias estám histéricos. Essa é, a fim de contas, a sua forma de justificar o soldo. Combater o ántisemitismo tolerando o ántisemitismo. Impresentáveis como o patético Abe Foxman da ADL (Liga Ánti-Defamação), que passa o dia sentado sobre os seus porcinos quartos traseiros investigando o “extremismo judeu” e chivando-se ao Departamento de Estado dos EEUU dos seus “achádegos”. Ou os destrutores do AJC (Comitê Judeu Americano), uma banda esquerdista de assimilacionistas de elite que acreditam falar no nome dos interesses dos judeus. Eles são a causa do problema, não a solução.

A quem caralho lhe importa o que opinem os gentis? Esau ódia a Jacob. Bastante temos com saber que nos ódiam. Essa é a autêntica lição que devemos extrair deste informe.

Crimes de guerra. De certo que houveram crimes de guerra. E criminais de guerra. Um crime de guerra foi o cometido por Olmert e Barak quando ataram as mãos dos militares e deram ajuda “humanitária” ao inimigo. Perpetraram outro crime de guerra quando cederam ante o peso da pressão internacional rematando o operativo de modo prematuro. E cometeu-se outro crime de guerra quando permitiram que os ánti-semitas de todo o mundo orquestraram desde Gaza um libelo de sangue a escala planetária.

Com a ajuda de D’us o dia chegará em que libremos este tipo de operativos dacordo com as leis das guerras bíblicas. Sem auto-contenção. Sem tolerar a cobertura mediática. Sem monitores “internacionais”. A ONU e os Richard Goldstone que no mundo há poderão proclamar a sua judeofóbia até que lhes estalem os pulmões. Pouco importará. A vingança será servida por todas as passadas e presentes profanações do nome do Todopoderoso.

Que todos os bons judeus e os gentis honrados sejam inscritos no livro da vida este ano, e que os inimigos de D’us e de Israel sufram a agonia da enfermidade e a morte.

Shaná Tová.


DANIEL BEN SHMUEL ISRAEL

EN DEFENSA DE ISRAEL



Una vieja religión recorre el mundo, el antisemitismo. Cualquier ocasión es buena para criticar a Israel. Sí, porque el antisemitismo postmoderno se disfraza de crítica política al Estado de Israel. El ejemplo más reciente, el informe de la ONU sobre la intervención militar de Gaza de diciembre y enero pasados. Aunque se critica a Hamás, el grueso va dirigido contra Israel a quien se acusa de violar el derecho humanitario bélico. Respuesta «desproporcionada», se dice en las más de 600 páginas de informe, y deseo de aterrorizar a la población de Gaza.

Equiparar el castigo deliberado contra civiles israelíes, incluidos niños en escuelas y guarderías, durante ocho años, uno tras otro, con un total de ocho mil cohetes disparados, a una acción militar que no movilizó más que unos pocos centenares de soldados durante 20 días, dice ya mucho de la ONU, una organización dominada por el rencor y el antioccidentalismo de las variopintas tiranías del mundo.

Como dice el hecho de que la acusación de desproporcionalidad se sustente sobre el dato de que murieron unos 1.300 gazeños frente a «sólo» un puñado de israelíes. Si Hamás no ha asesinado a más israelíes no se debe a no buscarlo, sino a su incapacidad para hacerlo. Justo lo contrario que el ejército de Israel que quien lo conoce, sabe que intenta evitar las bajas propias y enemigas tanto como puede.

Pero todo cuanto se diga da igual. Ser antiisraelí es una cuestión de fe. Basta con creer en ello. Su verja de seguridad —que tantos ataques terroristas ha frustrado— se condena sin más, olvidando, por ejemplo, que nosotros somos más que felices con las que rodean Ceuta y Melilla. Los afganos que mata nuestro ejército son siempre combatientes talibanes, nunca civiles, a pesar de que, como los milicianos de Hamás, no vistan uniformes ni distintivos. ¿De verdad creemos que Israel le pone a sus niños cinturones explosivos?


RAFAEL L. BARDAJÍ

17/09/09

UM SIONISTA ACUSA A ISRAEL DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE


Como antecipámos, o informe da ONU para investigar os crimes de Gaza elaborado pelo “judeu” Richard Goldstone presume de equanimidade: tanto Israel como Hamas são culpáveis de crimes de guerra e suspeitosas de crimes contra a humanidade.

Como na velha brincadeira, as salsichas estám elaboradas tanto de cavalo como de codorniz: um cavalo por cada codorniz. Os consumidores dos mass media não discernirão a fundo no informe para analisar a seqüência dos factos e chegar à conclusão de que a única culpável é Hamas, ou que Hamas cometeu deliberadamente crimes de guerra, mentres que Israel fixo tudo quanto puido para evitá-los.

Aínda mais, os crimes de Hamas não serão tidos em conta porque já se davam por descontado.

Israel verá-se obrigada a acatar o informe e lanzar a sua própria investigação interna dos “crimes”, agás daqueles que puidessem ser considerados competência do Tribunal Criminal Internacional. Hamas não emprenderá uma investigação semelhante e a ONU será requerida tecnicamente para supervisar a parte de Hamas a sugerência do TCI –mas os países árabes já se encarregarão com a sua maioria de blocar esse requerimento.

Simon Peres aventurou que Goldstone teria redactado um informe bem distinto se os seus filhos tivessem estado vivendo em Sderot. Nós acrescentamos: Peres teria respondido a Hamas de modo bem distinto se os seus filhos tivessem estado vivendo em Sderot.

Goldstone elaborou um informe tão moderado como puido. Sem dúvida, é impossível levar a cabo um operativo militar sem “crimes de guerra”. Errou ao aceitar a nominação da ONU para dirigir a investigação pondo em jogo o seu prestígio e judeidade.

A filha de Godlstone descreveu-no como “um sionista que ama a Israel”. Com amigos assim, quem precisa inimigos?

APRENDAMOS A ODIAR


Tínhamos medo de odiar durante o Exílio. O Cristanismo, e mais adiante o esquerdismo, converteram o ódio nalgo pouco “fashion”. Lede a Byalik falando da massacre de Kishinev e aprenderedes a odiar. Os judeus têm a tendência de analisar aos seus inimigos e tratar de procurar uma boa explicação para a sua inimizade. Em vez disso, deveríamos proceder como faz a gente normal: ódia àqueles que te ódiam.

Eu ódio aos árabes? O meu melhor amigo foi um membro das forzas especiais egípcias durante a guerra. Ajudou-me várias vezes, e eu figem o mesmo com ele. Conheço e respeito aos árabes, e sei que não titubeiam nem perdoam.

Nada tem cambiado na mentalidade do género humano. O século vinte presenciara massacres inimagináveis: os progromos russos, a Guerra Civil espanhola, a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais, Hiroshima e Nagasaki, Algéria e Viet-Nam, Afeganistão e Ruanda, e as carneçarias da guerra Iran/Irak. Os humanos matam, e os mais avanzados aperfeiçoam as suas maquinárias de matar. As ideologias servem para justificar o assassinato a grande escala. Os Estados artificiais precisam de ideologias que os respaldem. A gente antepõe muitas coisas por diante da vida, não só as ideologias. Os bombeiros, os alpinistas, e os buzeadores arriscam as suas vidas por coisas menos valiosas. As pessoas que se batiam em duelo eram no seu tempo algo habitual, e matavam por causas menores revestidas em termos de “honra”, até que a irritante presença policial rematou com os duelos. Os seres humanos não são apenas uns corpos, senão também corações e formas de pensar. A vida não o é tudo; inclusso é muito pouco comparado com as ideias.

Os judeus são civilizados e razonáveis, mas a vitória de 1967 fixo-os indiferentes a qualquer oferta procedente dos árabes. A vitória de Gush Katif teve um efecto semelhante entre os árabes.

Fagamos o que for, o mundo nos criticará. O ánti-sionismo e as posições ánti-israelis são simples eufemismos da judeofóbia –e sempre o serão. O mundo nunca se dará por satisfeito. Procedamos dacordo com as necessidades de Israel.

Os vikingos e os cabaleiros poloneses da Yarema eram tão notavelmente crueis que provocavam a saída em estampida dos defensores dos povoados antes de ter que provar a sua fúria. Tras muitos anos de combates anodinos, os russos erradicaram os Basmach asiáticos prendendo lume às suas vilas e massacrando à população. Em Palestina durante a 1ª Guerra Mundial, os australianos arrasaram a vila de Surafend, exterminando à sua população masculina e o campo vizinho de beduínos a garrotazos.

A crueldade com os milicianos, os pressos de guerra e os civis é o que sempre tem decidido a sorte duma guerra.


OBADIAH SHOHER

14/09/09

O SUICÍDIO DE OCCIDENTE?


La liberación, por parte de Gran Bretaña, de Abdel Baset al Megrahi, uno de los autores de la matanza de Lockerbie (270 muertos), es de por sí un suceso mortificante; pero resulta aún más demoledor si se lo considera un signo de la rendición de Occidente ante el extremismo islámico.
El difunto Alexander Solzhenitsyn dio en el clavo cuando apuntó: "El tibio mundo civilizado no ha encontrado nada con lo que hacer frente al ataque de la barbarie súbitamente rediviva, excepción hecha de la cesión y la sonrisa". El Nobel ruso escribió estas líneas mucho antes de que Barack Obama se convirtiera en presidente de los Estados Unidos: su Administración es una firme partidaria del enfoque cesiones y sonrisas a la hora de tratar con enemigos implacables. Europa Occidental nos lleva ventaja, pero hemos metido la directa y estamos a un tris de alcanzarla.

La liberación de un terrorista archiasesino –al que recibieron como un héroe en Libia– demuestra que el presidente Obama no es el único que quiere alejarse de la idea de la guerra contra el terror, como si eso fuera a detener la guerra que los terroristas nos han declarado.

La razón esgrimida para la puesta en libertad de Al Megrahi fue la compasión para con este sujeto, enfermo terminal. No deja de ser una ironía que se haya dicho eso en Escocia, donde hace 250 años Adam Smith afirmó que la clemencia para con el culpable no es sino "crueldad para con el inocente".

Por lo visto, también en América hemos olvidado la lección: mucha gente parece estar mucho más preocupada de si somos lo bastante educados con los terroristas asesinos que están bajo nuestra custodia de lo que esa misma gente lo ha estado jamás por los inocentes que han sido decapitados o descuartizados por esos mismos terroristas. Trágicamente, entre quienes sufren esta extraña inversión de los valores se cuenta el fiscal general de los Estados Unidos, Eric Holder.

Aunque el presidente Obama ha dicho que no quiere mirar atrás, los hechos entran en frontal contradicción con sus bellas palabras. Sea como fuere, no se trata sólo de mirar atrás: la decisión de poner en tela de juicio a agentes de la CIA que han obtenido información que ha salvado vidas americanas es peor aún si se mira hacia delante.

Dentro de unos años, mucho después de que Barack Obama haya dejado de ser presidente, los agentes de la CIA que se enfrenten a terroristas duros como el pedernal tendrán que preocuparse de si luego de salvar vidas americanas habrán de verse perseguidos; de si su misión les va a acabar suponiendo el final de su carrera. Esto no es sólo una injusticia para con aquellos que han intentado protegernos: es un peligro que se hace pender sobre los americanos del futuro, cuya seguridad no siempre va a poder garantizarse tratando con la mejor de las maneras a asesinos despiadados.

Aquellos que piden que se persiga judicialmente a los agentes de la CIA pueden hablar de respeto a la ley, pero lo cierto es que lo suyo nada tiene que ver con el respeto a la ley. Ni la Constitución de los Estados Unidos ni la Convención de Ginebra dan derechos a los terroristas que se sitúan al margen de la legalidad.

Hubo un tiempo en que todo el mundo entendía esto. Los soldados alemanes que, en plena Batalla de las Ardenas, se ponían uniformes americanos con el fin de infiltrarse en las líneas enemigas, si eran descubiertos se les fusilaba... y a otra cosa. El ejército americano no ocultaba los hechos; es más, las ejecuciones se grababan (recientemente han sido emitidas en History Channel).

Tantos derechos han surgido de la nada, que mucha gente parece desconocer que los derechos y las obligaciones se derivan de leyes concretas, no de vaguedades políticamente correctas. Si usted no cumple los términos de la Convención de Ginebra, entonces la Convención de Ginebra no le ampara. Si usted no es un ciudadano americano, entonces los derechos garantizados a los ciudadanos americanos no le son de aplicación. Esto último debería tenerlo meridianamente claro si usted fuera parte de una red internacional dedicada a matar americanos.

Extremar la educación y las buenas maneras con nuestros enemigos es una de las muchas mercedes que prodigan los ungidos que nos han tocado en suerte; pero lo cierto es que lo que resulta profundamente inmoral es dejar que otros mueran para que uno pueda sentirse encantado de haberse conocido. También lo es traicionar al país que se ha jurado defender.

THOMAS SOWELL

YIGAL, 14 ANOS DE SOLIDÃO

O Tribunal rechazou a petição de Yigal Amir de que se lhe conceda o fim do confinamento isolado que tem suposto a maior parte dos seus 14 anos em prisão.

Segundo a polícia, Yigal supõe um perigo para os demais reclusos porque os pode adoutrinar. Que estupidez! Os terroristas palestinianos que abarrotam os cárceres de Israel não só estám agrupados, senão que até se lhes permite ver reunidos a TV yihadista Al Jazeera.

Provavelmente, Yigal haverá de agardar até a morte de Peres para que sejam revisadas as suas condições de presídio. Contrariamente aos assassinos palestinianos, o homem que executou a Rabin não vai gozar de oportunidade alguma de ser incluído num intercâmbio de prisioneiros ou de alcanzar a condicional.

MUÇULMÃOS E DINOSAUROS


Nos últimos séculos tem continuado o fluxo evolutivo. Os seres humanos têm crescido o suficiente como para controlar totalmente as formas de vida do planeta e ser capaz de extinguir espécies inteiras –desde o búfalo até os mosquitos. Tanto os animais perjudiciais como os beneficiosos são exterminados, embora por motivos opostos. Dentro de poucas décadas os tigres, elefantes e as monas só poderão ser contempladas nos zoos. A destrucção dos velhos boscos contribui decididamente à extinção; os espazos reforestados carecem duma diversidade de fauna comparável. A sobreexploração pesqueira e a contaminação das águas provocam uma extinção semelhante no meio marinho.

Este processo nada tem de novedoso, e é semelhante em magnitude à anterior das extinções, quando todo um tipo de animais –os de maior tamanho- pereceram. Embora lamentemos carecer da oportunidade de observar os dinosauros nos safáris, a Terra está melhor sem eles.

Alguns humanos padecem uma espécie de “problema da extinção”. Ao longo das sucessivas eras, os humanos eram mais ou menos iguais. As suas culturas eram tão semelhantes em termos de avanço tecnológico que os romanos e os bárbaros germanos podiam competir quase em pê de igualdade; e no que se refere aos combates mantidos corpo a corpo, os germanos inclusso logravam impôr-se, Hoje em dia, os bárbaros carecem dessa oportunidade. Alguns africanos e mexicanos trunfam nos EEUU, mas a imensa maioria de eles não têm opção de alcançar o nível de vida dos nativos. Os africanos incrementaram enormemente o seu nível e vida com as migalhas dos avanzos tecnológicos occidentais. A sua qualidade de vida, inicialmente próxima a zero, aumentou enormenmente em termos relativos. Mas em termos absolutos a distância não faz senão crescer. Determinadas culturas têm-se mostrado ineficazes. Adquirir o hábito –e também o conjunto de habilidades- de estudar supões no tempo o passo de várias gerações, e quando os acadêmicos negros comezem a surgir, as sociedades occidentais terão aberto uma brecha já insalvável.

Historicamente, as sociedades primitivas foram aniquiladas por outras mais avançadas através da via militar. A dialéctica kalashnikovs contra francotiradores tem tocado ao seu fim. A decadência fazerá o resto: a desídia ante o trabalho e a negativa a engendrar filhos fazerá que os europeus se vejam abocados à imigração massiva procedente do Terceiro Mundo. Os imigrantes serão capazes de adaptar-se à nova cultura em apenas duas gerações. Velaí os descendentes dos marroquinos na França como um bom exemplo, mentres que os seus compatriotas em Marrocos irão ficando progressivamente no olvido.

Não existe Greenpeace capaz de salvar esse tipo de culturas em extinção. Nem falha que faz.


OBADIAH SHOHER

DE QUE FALOU NETANYAHU COM OS RUSSOS?

A visita secreta de várias horas de Netanyahu a Rússia poderia ter relação com dois assuntos. Um é o incidente do Arctic Sea. O facto de que os russos enviassem tantos navios e submarinhos a interceptar o barco seqüestrado sugire que estám extremadamente enfadados com o incidente, e a viagem de Netanyahu poderia ser um intento de controlar esse malestar.

Não menos plausível, que Israel esteja ultimando os preparativos para atacar Iran. A Administração Obama quer que na oferta de negociação iraniana se incluam conversas específicas sobre o armamento nuclear. Dado que Iran não semelha disposta a aceitar uma agenda tão directa, Obama poderia estar pensando na possibilidade de dar passo a um casus belli. Nesse contexto, Netanyahu poderia ter jogado o papel de intermediário, equilibrando as posições estratégicas de estadounidenses e russos em Iran –permitindo que ambas superpotenças mantenham as suas mãos limpas num iminente ataque.

Netanyahu não se pode permitir passar à história como o Primeiro Ministro israeli que permaneceu de brazos cruzados mentres Iran ultimava o seu arsenal nuclear.

A questão agora é saber se os EEUU atacarão Corea do Norte simultaneamente.