26/02/10

24/02/10

O DIA QUE ALEXANDER HAIG SALVOU ISRAEL


Tenho estado escuitando ao longo de todo o dia as principais canles de notícias fazendo elógios do General Alexander Haig, que faleceu hoje aos 85 anos. Para o meu ponto de vista, esqueceu-se algo ao que se deveria ter feito menção. Não escuitei falar de como o General Haig salvou Israel.

Em 1973, durante a Guerra do Yom Kippur, Israel foi objecto dum ataque secreto planificado por Síria e Egípcio –entre outras nações da região. Os servizos de inteligência dos EEUU sabiam que a guerra era iminente mas não avisaram a Israel até duas horas antes de que o ataque surpresa dera começo –a pesar de que sabiam que Israel necessitaria um mínimo de 16 horas para movilizar ao seu exército na reserva.

Nixon e Kissinger ameaçaram à Primeira Ministro israeli Golda Meir com não mobilizar-se –e que os EEUU não re-abasteceriam a Israel- se a iminente guerra se prolongava no tempo mais que a Guerra dos Seis Dias, caso no qual Israel teria que apanhar-se por sim só.

Para além disso, Israel não estava adequadamente preparada porque aqueles que planificaram a defesa israeli estavam convencidos de que nenhum dos países acima mencionados se atreveria a atacar a Israel, dadas as perdas que sofreram nas guerras precedentes.

Os estrategas e os encarregados da inteligência israeli que desse modo pensavam estavam produndamente equivocados. O ataque do 6 de Outubro de 1973 coincidiu com o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judeu. O ataque surpresa foi altamente efectivo.

Israel teve que utilizar a técnica soviética da chuva permanente de artilharia para mitigar os avanços do exército egípcio pelosul e do sírio pelo norde.

Apenas transcorrida uma semana, comearam a escasear as armas e as munições no bando israeli. Solicitaram ao Presidente Richard Nixon e ao Secretário de Estado, Henry Kissinger, que re-abasteceram urgentemente mas, a ajuda tardaria em chegar. Lembro um informe no que citando (ou parafraseando) a Henry Kissinger se dizia: “Deixade-os (aos israelis) que se desangrem um pouco” (com o que, presumivelmente, seriam mais receptivos ao render-se ao mantra dos “territórios a câmbio de paz”).

Mas houvo um homem que não esteve dacordo com deixar que os judeus “se desangrassem um pouco”: o General Alexander Haig, o Chefe do Estado Maior do Presidente Nixon, que comezou a despachar urgentemente munições desde os armazéns dos EEUU no continente americano e Alemanha. Enviou palets e palets de munição de artilharia, mísseis e todo tipo de armamento que foi enviado mediante uma ponte aérea urgente a bordo de aeronaves Galaxy. Lembro que aterricei no aeroporto Ben Gurion simultaneamente com a chegada dos aviões Galaxy, que foram vaziados a toda velozidade.

John Loftus, autor de “Guerras secretas contra os judeus: como a espionagem ocidental traicionou ao Povo Judeu, 1920-1992”, foi testigo presencial o 6 de Outubro de cómo o General Alexander Haig ordeou na Escola de Trainamento de Oficiais de Infantaria de Fort Benning (Georgia) que e aleccionasse a 40 comandos israelis no uso do sistema de mísseis guiados TOW. A rátio de efectividade dos TOW era um 97% superior à dos mísseis daquela convencionais. Al Haig encarregou-se de reunir todos os mísseis TOW disponhíveis no teatro de operações do ocêano Pacífico e na Alemanha e que fossem enviados imediatamente a Israel. Os comandos israelis estavam de volta no país o 14 de Outubro, justo a tempo para repeler o ataque massivo de Egipto no Sinai com os mísseis TOW. Foi o ponto de inflexão da guerra. Haig salvara a reputação de Henry Kissinger fazendo chegar a Israel todo o seu arsenal de TOWs.

Transcorridos uns dias, encontrei-me no deserto do Sinai com o General Arik Sharon, no que ele denominava “os campos da morte”: tanques carbonizados e camiões do exército destroçados cobriam a paisagem, com uma floresta de cadavres emergendo entre a areia. Uma vez que tens cheirado um corpo morto, cozinhado ao sol, nunca se esquece.

De não ser pelo subministro propiciado pelo General Haig, e pola valentia do combatentes israelis, aquele cenário teria-se repetido de maneira continuada até a mesma Tel Aviv.

Embora os mass media dos EEUU e de Europa não tenham feito menção disto nos seus noticiários ao fazer-se eco do deceso, sem dúvida terá estado presente nas notícias de Israel. O General Alexander Haig deveria ser elogiado em Israel, por ter sido o homem que salvou o país, tanto no sul como nos Altos do Golan.

O actual Primeiro Ministro de Israel, Binyiamin Netanyahu, tem a suficiente sensibilidade como para reconhecer na história de Haig a dum justo gentil que foi fiel amigo do Estado Judeu num dos momentos em que estrategicamente a sua existência mais perigou -1973.

Um tipo de herói dos que hoje Israel está tão necessitada.

Que D’us te acolha, querido amigo, e que o teu nome seja lembrado e bendito.


EMANUEL A. WINSTON



* [Militar de carreira, e especialista em relações internacionais, Alexander haig faleceu o passado 20 de Fevereiro em Baltimore (Maryland).
Haig foi representante de alto rango em três administrações republicanas, durante as presidências de Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan –com quem desempenhou o cárrego de Secretário de Estado].

OS ÁRABES DA KNESSET PROTESTAM PELA MORTE DE MABHOUH

O parlamentário na Knesset pela lista árabe do Ta’al, Ahmad Tibi, qualificou ao chefe da polícia no emirato árabe de Dubai de “herói”, mentres que o seu companheiro de filas, Talab Al-Sanaa, acusou ao Israel de utilizar “métodos mafiosos”.

Dois árabes leais ao Estado, vamos.

AS AMIZADES PERIGOSAS DE STING


O cantante britânico e porta-estandarte das causas de progresso, Sting, está metido num bom embolado. O que fora baixista de The Police, aceitou mais de um milhão de libras para actuar numa festa organizada pela filha do Presidente da República de Uzbekistão, Islam Karimov –considerado um sanguinário ditador escasamente sensível com os direitos civis e a conservação meio-ambiental.

Sting, cuja fortuna pessoal ronda os 150 m ilhões de libras, cantou para Gulnara Karimova, a filha do Presidente. Ora bem, enseguida apresurando-se a matizar que embora o concerto fora organizado pela filha do sátrapa, estava “patrocinado por Unicef, creio”(sic).

“Su conscente da pésima reputação do presidente uzbeko no âmbito dos direitos humanos, assim como no do mei ambiente”, afirmou em declaraçãoes a The Guardian uma vez que se tem feito pública a sua escandalosa actuação. “Tomei a decisão de cantar, apesarde tudo, porque acredito que o boicote cultural é contraproduzente, já que cria sociedades aínda mais fechadas e incita aos paranoicos”. Vê-se que não era do mesmo modo de pensar quando se negou a actuar na República Sulafricana.

A actuação de Sting, não obstante, não foi um acontecimento popular e libertador. As entradas do recital costavam o equivalente ao salário meio dum habitante de Uzbekistão multiplicado por 45.

A fama que arrasta o pai da amiga de Sting vem de longe. O embaixador britânico no Uzbekistão, Craig Murray, escreveu um livro, “Assassinato em Samarkanda”, onde acusa directamente ao Presidente, Islam Karimov (o nome já é um preságio) de “cozer vivos aos seus rivais dentro de grandes cacerolas”. A ONU, de facto, viu-se obrigada a denunciar a “tortura institucionalizada e sistemática” do sistema uzbeko.

Outros dos méritos do anfitrião do progressista Sting é o acelerado deterioro do Mar de Aral, que tem perdido o 80 do seu volume, pelo expresso desejo de Karimov de canalisar a água até um deserto no que tem instalado um campo de algodão.

O PALÁCIO DO REI SALOMON PERTENCEU AOS PALESTINIANOS

Arqueólogos da Universidade Hebrea desenterraram as estruturas do palácio e acharam enseres da época dos Reis ao sul a Cidade Velha de Jerusalém.

Segundo a Folha de Ruta, os direitos históricos destes lugares correspondem aos árabes palestinianos.

ASSAD QUER GARANTIAS


O Presidente Mahmoud Ahmadineyad, tras advertir novamente aos aliados de Iran no transcurso desta semana, de que Israel está disposta a emprender um iminente ataque, tem achado que estes já não estám demassiado dispostos a volver a agir como filiais de Teheran num potencial conflito, senão que insistem em te um trato de igualdade inter-sócios.

Ontem, 25 de Fevereiro, o Presidente Ahmadineyad reuniu-se com o Presidente Bashar Assad em Damasco, no que os seus portavozes denominaram “conversas de coordinação” próprias das boas relações entre os seus dois Governos. Porém, segundo DEBKA FILES e fontes militares e iranianas, as conversas centraram-se em como implementar o pacto secreto militar que os seus Governos asinaram em Dezembro de 2009, que os compromete, assim como aos co-signatários Hezbolá no Líbano e à palestiniana Hamas, a acudir em ajuda dos outros se sãoatacados pelos EEUU ou Israel.

Fontes de Damasco indicam que Ahmadineyad fez três chamadas telefónicas ao Presidente Assad, o Presidente General libanês Michel Suleiman e o dirigente de Hezbolá Hassan Nasralá para advertir-lhes que Iran “tem informação fiável de que o regime sionista está à procura da forma de compensar as ridículas derrotas que sofreu ante o povo de Gaza e Hezbolá no Líbano”. Ao que acrescentou: “Se o regime sionista repite os seus erros e inícia uma operação militar, será respondido com todas as forças e sucumbirá de uma vez para sempre”. Ahmadineyad prometeu que Iran acudirá em ajuda de Síria e Hezbolá se são atacados por Israel.

Ahmadineyad reunirá-se com os seus três aliados em Damasco amanhã, joves: Assad, Nasralá e o secretário político de Hamas, Khaled Meshaal. Na reunião presumivelmente deverá doblegar o rechazo destes de enfrontar-se abertamente a Israel se não contam com as garantias de Teheran de que as forças armadas iranianas combaterão com eles, não como uma front de retagarda, senão hombro com hombro, com os soldados sírios e as unidades da milícia de Hezbolá.

Estas converas que se celebrarão o joves já têm despertado a alarma em Washington e Jerusalém, porque estám chamadas a que os acordos militares secretos promovidos por Iran dem um passo mais face a sua implementação.

Fontes occidentais, asseguraram a DEBKA FILES que os Presidentes iraniano e sírio abordarão os aspectos práticos desta aliança a quatro bandas, avivando as tensões militares e fazendo que uma hipotética guerra a grande escala no Meio Leste seja um pouco mais tangível.


DEBKA FILES

UNS ÁRABES REDUZEM A CINZAS A UMA FAMÍLIA JUDIA

Um condutor árabe, Muhammad Jabur, da localidade beduína de Rahat estrelou frontalmente a sua fregoneta contra o automóvil duma família judia.

Cinco judeus, com idades comprendidas entre os cinco meses e os 57 anos, morreram abrasados, mentres os servizos de socorro foram incapazes de sofocar as lapas que destruíram o veículo.

A minoria árabe de Israel provoca de longo a maior parte dos accidentes automovilísticos em Israel. Accidentes que se levam cobrado mais vidas de judeus que a própria Intifada.

OS GÁNGSTERS AMERICANOS REGRESSAM A ISRAEL


O Departamento de Estado estadounidense pressionou a Israel para que permitisse que quatro indesejáveis do Movimento de Solidariedade Internacional –incluído um que já fora expulsado anteriormente- accedessem ao país para testeficar no juízo pelo caso Rachel Corrie. Corrie foi despachada ao outro mundo quando se obcecou em interpôr-se no caminho dum bulldozer israeli que se dispunha displicentemente a derrubar a madriguera dum terrorista palestiniano. Agora a sua família pretende encausar às IDF ante os tribunais israelis.

O Departamento de Estado estadounidense proíbe a entrada no seu país a centos de patriotas judeus, mas tem a arrogância de obrigar a Israel a franquear o passo aos membros do ISM –uma das bandas mais perigosas da ultraesquerda.

Os tribunais israelis, saturados de judeus que se auto-ódiam, admitiram a trâmite a causa de Corrie, promovida por um país estrangeiro, contra uma operação militar que teve lugar em Gaza, um território estrangeiro –algo normalmente considerado como fóra das atribuições dos tribunais de qualquer Estado.

OS ÁRABES NEGAM-SE A RECONHECER A JUDEIDADE DE HEBRON

Uma chusma de árabe-palestinianos ameazou anteontem à pequena comunidade judia residente na vila judea de Hebron como resposta à decisão, adoptada na véspera pelo Governo israeli, de reconhecer a Cova dos Patriarcas como parte do patrimônio nacional judeu.

Durante os disturbos, os árabes arrojaram pedras, neumáticos ardendo e cócteis molotov contra os civis judeus e os soldados israelis. Um soldado resultou levemente ferido.

A Cova dos Patriarcas, ou Cova de Machpelah em hebreu, é o lugar onde tradicionalmente se considera que estám soterrados Abraham e Sara, Isaac e ebeca, e Jacob e Lea. Os árabes, que dizem descer de Abraham, também reverenciam o lugar e têm uma zona da cova habilitada aparte como mesquita.

O lugar onde etá soterrada Raquel, a outra dona de Jacob, nas aforas de Nethlehem também recebeu o estatuto patrimonial judeu na decisão governamental adoptada o domingo.

Ambas localizações não figuravam inicialmete na listagem de lugares reconhecidos como patrimônio nacional judeu, devido à sua ubcação em áreas controladas pela Autoridade Palestiniana, mas foram finalmente acrescentadas tras as fortes pressões exercidas pelas facções nacionalistas integradas na coaligaão de Governo.

Os judeus de Hebron alabaram a decisão, e instaram ao Governo a continuar resistindo os intentos dos árabes e da comunidade internacional de disolver os laços históricos judeus com a sua Terra.

GADAFI É COERENTE


O ditador líbio Muammar Gadafi negou-se rotundamnte a reunir-se com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, durante a visita de este a Trípoli, a pesar das reiteradas petições explícitas deste último, afirma o diário pan-árabe Al-Quds Al-Arabi.

Abbas entrevistou-se este domingo com funcionários líbios para tratar de ultimar a composição da delegação palestiniana ao cúmio árabe em Líbia que terá lugar a finais de Março.

Estes contactos têm fracassado porque Abbas se negou a incluir membros de Hamas na delegação.

23/02/10

ANTISEMITISMO CHAVISTA

La alocución televisiva de Hugo Chávez ordenando la expropiación de los edificios de una céntrica plaza de Caracas ha dado la vuelta al mundo. Uno de los objetivos principales de la calculada (por falsa) espontaneidad del presidente venezolano era el histórico edificio La Francia, que albergaba una gran cantidad de comercios de oro y joyería. Lo que no resulta tan conocido es que el 60 por ciento de los pequeños empresarios afectados por la “bolivariana” arbitrariedad chavista eran judíos. No se trata de una coincidencia. Al contrario, es una buena muestra de un antisemitismo cada vez más evidente en el líder del socialismo del siglo XXI.

Al día siguiente de que Chávez ordenara en televisión la expropiación, grupos de seguidores del presidente fueron a hostigar a los comerciantes que recogían sus cosas. Los gritos que tuvieron que oír aquellos que perdían su forma de vida no dejaban lugar a dudas. “¡Fuera, judíos, váyanse a su casa!”, clamaban los sectarios bolivarianos a las víctimas del expolio gubernamental. En el programa televisivo de agitación y adoctrinamiento La Hojilla, el presentador (un barbudo que al hablar parece un doble de Chávez) justificó la expropiación con el argumento de que en el edificio “sólo hay judíos que venden oro”.

La expropiación, que en rigor iba dirigida contra la universidad propietaria del edificio (no controlada por el Gobierno), evidenció una judeofobia chavista que responde a los esquemas clásicos del viejo odio contra los hebreos. Dos mitos se repitieron esos días: los judíos como personas que comercian con oro y los judíos como extranjeros. Nada sorprendente. Basta con observar de quién gusta rodearse Hugo Chávez para comprender que el antisemitismo tiene su lugar en su peculiar y totalitaria visión del mundo.

Al margen de su nefasta alianza con Ahmadineyad, Chávez ha nombrado vicepresidente a Elías Jaua, uno de los personajes más siniestros del régimen venezolano. A sus vínculos con los terroristas de ETA y las FARC, hay que sumar sus antiguos contactos con los golpistas “carapintadas” argentinos, según denuncia el Centro Wiesenthal. Entre estos últimos, el odio a los judíos era algo público y notorio. El mandatario venezolano tuvo entre sus primeros colaboradores a un oscuro personaje argentino, el ya fallecido Norberto Ceresole. Ceresole era un furibundo ensayista antisemita que negaba el Holocausto y cuya obra es admirada por los neonazis.

El odio a los judíos y el rechazo a la libertad suelen ir unidos. El chavismo es un buen ejemplo de ello.


ANTONIO JOSÉ CHINCHETRU

LIBELO DO MOSSAD


O passado domingo, um programa de Radio 4 na BBC entrevistou ao inefável Gordon Thomas, autor dum livro sobre o Mossad [“Mossad: la historia secreta”, Ed. Suma de Letras, na edição em castelhano].

Explicando os métodos do Mossad quando saim de cazaria fóra de Israel, Thomas dixo que utilizam um misterioso sistema denominado “Asilo”; isto consistiria numa vasta rede de pessoas que residem nos distintos países, judeus que ajudam ao Mossad. Segundo Thomas, estima-se que no mundo contam com meio milhão de pessoas –embora alguns analistas consideram que são um milhão. “Eu acredito”, matizou, “que são meio milhão. Todos eles membros do Mossad”.

A flemática BBC de Londres informou que “esta entrevista forma parte dum material mais amplo sobre o assassinato de Mahmoud al-Mabhouh” que irão emitindo.

Vejamos. Segundo isto quase o 10% dos judeus de todo o mundo trabalham para o Mossad e colaboram nos seus assassinatos. Isto dito pelo mesmo Gordon Thomas que escrevera que o Mossad estava detrás da morte de Lady Di.

Algo que estamos esquecendo. Vinte anos atrás Mahmoud al-Mabhouh, cuja recente morte em Dubai está sendo atribuída ao Mossad, disfarçara-se de judeu ultraortodoxo, sequestrando a dois soldados israelis, Ilan Sa'adon e Avi Sasportas HY"D, e assassinou-nos. Agora simplesmente o seu sangue tem sido vingado.

Se es um terrorista ántisemita, melhor che seria estar aterrorizado. E se não pergunta-lhe a Gordon Thomas. Ele contará-che que o Mossad está formado por um milhão de agentes. E que vam ir por ti!

AHMADINEYAD: “POR SUPOSTO, EU SOU NUCLEAR!”

O único homem capaz de provocar mais dor de cabeça estes dias a Obama que Joe Biden é Mahmoud Ahmadineyad (que, curiosamente, era a opção nº 2 que baralhara Obama na lista de vicepresidenciáveis).

Para além da capazidade de persuasão pessoal de Obama, o Presidente iraniano persiste como um fazendoso toupo em fabricar silos nucleares, o que derivou no seu anúncio a semana passada de que Iran “já é um Estado nuclear”.

Guau, é fantástico! –porque creio lembrar que se nos dixera em Dezembro de 2007 que as 16 agências de inteligência norteamericanas concluíram que Iran detivera o seu programa de desenvolvimento de armas nucleares à altura do ano 2003.

À altura daquela filtração, muitos de nós sinaláramos que os EEUU têm o pior sistema de espionagem de todo o mundo. Os checos, os franceses, os italianos –inclusso os iraquis (que foram adestrados pelos soviéticos) – qualquer de eles tem melhor sistema de inteligência.

Burkina Faso tem um melhor sistema de inteligência –e isso que o seu director de inteligência é um bruxo chamão. A divisão de marketing de Wal-Mart tem um aparelho de inteligência muito superior ao do Governo dos EEUU.

Tras o Watergate, a trunfante facção esquerdista do Congresso decidiu alegremente desmantelar o sistema de inteligência desta nação, baseando-se na pelegrina teoria de que o Watergate nunca teria sucedido de não ter existido a CIA.

Ron Dellums, o típico emocrata da época, que –curiosamente- era membro do Comitê Selecto de Inteligência e portavoz do Comitê dos Servizos Armados de Defesa, fez umas célebres declarações em 1975: “ Desmantelare-ms totalmente todas as agências de inteligência neste país, trozo a rozo, ladrilho a ladrilho, ponta a ponta”.

E vaia se o figeram!

E assim é que agora, os nossos “espias” têm proibido espiar. O único labor dum membro da CIA hoje em dia é lêr a imprensa estrangeira e os anúncios por palavras do “The New York Times”. São uma espécie de clube selecto de leitores de jornais. A razão de que ninguém na CIA prevesse o 11-S foi que não se dizia nada que o figesse suspeitar no “Islamabad Post”.

(Pelo lado positivo, quando menos não tivemos outro escândalo Watergate).

Os agentes da CIA não podem espiar porque isso requeriria saltar-se as leis dos países estrangeiros. Estám absolutamente dispostos a saltar-se as leis dos EEUU espiando o que diz o “The New York Times”, mas não para obter informação que seja realmente valiosa.

Assim, resulta curioso que depois de meses de advertências na Administração Bush em 2007 de que Iran estava tratando de culminar o seu programa nuclear, um Informe Nacional de Inteligência afirmou que Iran aparcara o seu programa de armamento nuclear anos atrás (2003).

Com os republicanos fóra da Adminitração emprendeu-se velozmente a senda que levou à nova teoria de “Iran é um doce de membrelo”. Inclusso o “The New York Times”, teve que sacar uma coluna asinada por dois expertos independentes qu afirmavam que as conclusões do mencionado Informe eram um grave erro.

Gary Milhollin do Wisconsin Project on Nuclear Arms Control e Valerie Lincy de Iranwatch.org citavam um operativo iraniano em marcha de 3.000 centrifugadoras na sua planta de Natanz, assim como um reactor de água pesada que estava sendo construído em Arak, nenhum dos quais semelhava ir destinado a propósitos de tipo pacífico (como se em Iran não tivessem nenhuma escura sustância que puidesse ser utilizada para producir energia!).

Surprendentemente, as nossas pseudo-agências de inteligência não deram importância a esses labores com energia nuclear. Estavam demassiado ocupadas lendo um artigo no “O chismorreo de Teheran” intitulado “Iran agora ama a Israel”.

Ahmadneyad estava exultante, denominando ao Informe do INI “a declaração da vitória do povo iraniano contra as grandes potenças”.

As únicas pessoas mais eufóricas que Ahmadineyad sobre a absurda conclusão da nossa jactanciosa “agência” de inteligência eram os progres.

No “Time Magazine”, Joe Klein ufanava-se de que o Informe sobre Iran “liquidava os últimos resquícios de credibilidade da brigada incendiária da Casa Branca” –concretamente a comandada pelo Vicepresidente Dick Cheney.

O columnista de progresso Bill Press dixo “Não importa o equivocados que estivessem Bush e Cheney em querer bombardear Iran. A partir de agora fica claro que tê-lo feito teria sido um erro trágico”.

Naturalente, a resposta mais histérica chegou procedente de Keith Olbermann, da MSNBC. Tras deixar a um lado a bata, enáguas e velhas babuchas da sua mãe, Keith adicou-se, noite tras noite, a enarbolar o Informe do INI, exigindo ante as câmaras que Bush pedisse deculpas aos iranianos.

“Tendo acusado aos iranianos de estar fazendo algo que já deixaram de fazer há mais de quatro anos” bramava Olbermann, “em vez de desculpar-se ou oferecer uma resposta diplomática dalgum tipo, o Presidente dos EEUU escurre o bulto”.

Olbermann defendeu ferozmente a inocência de ovelha de Mahmoud perguntando: “Senhor Bush, não pode deixar de organizar lios? Em resposta ao enfado iraniano por terem sido menosprezados e insultados, a sua única resposta oficial tem sido escurrir o bulto, como se isso fosse de grande ajuda!”

Bush “menosprezara” Iran!

Olbermann, Ed McMahon, o comprazente Howard Fineman do “Newsweek”, coincidiam ao dizer que a nossa inteligência demonstrara que Bush “tem credibilidade zero”.

O rastreiro sequaz de Olbermann, o andrôgino reporteiro do “Newsweek” Richard Wolffe, também coincidia voziferando que “a credibilidade dos EEUU tem sofrido outro sério olpe”.

Pobre Iran!

O mais varonil dos contertúlios de Olbermann, Rachel Maddow, exigia saber –com encantadora originalidade- “que sabia o Presidente e quando o soupera”. Isto vinha a conto de que Bush desprestigiara o bom nome dum vissionário verme negador do Holocausto, apesar da existência dum reconfortante Informe sobre Iran elaborado pelas nossas progressistas agências de inteligência.

Olbermann, que sabe todo quanto aparece no “Daily Kos” e pouco mais, chamou àqueles que punham em dúvida o conteúdo do Informe Nacional de Inteligência “mentireiros”, e exigiu reiteradamente a apertura duma investigação sobre desde quando Bush tinha conhecimento do que aparecia como facto evidente no incontestável Informe citado.

Enfim, que ainda no aso de que vocês não souperam que os EEUU contam com o mais nefasto serviço de inteligência do planeta, e inclusso se não cairam na conta de que esse Informe foi exclussivamente elaborado para lixar a imag de Bush, é que uma pessoa no seu são juízo não acha nada suspeitoso num informe que conclui que Ahmadineyad se comporta como um príncipe de conto de fadas?

Pois os progressistas não. As nossas agênciaas de espionagem concluiram que Iran suspendera o seu programa nuclear em 2003. E que, portanto, Bush devia uma desculpa a Ahmadineyad.

11 de Fevereiro de 2010: Ahmadineyad anuncia que Iran já é uma potença nuclear.

Obrigada, progressistas!


ANN COULTER

VANGUARDIAS


Supe de la protesta de la Embajada de Israel por la exhibición en ARCO 2010 de las esculturas antisemitas de Eugenio Merino antes de verlas con mis propios ojos. Es obvio que a la Embajada no se le ha dejado otra salida que manifestar su protesta, así como que alguien debería explicar cómo ARCO permite que le cuelen un ninot redomadamente hortera y un chiste visual más viejo que los de “Jaimito”, porque ninguno de dichos bodrios resulta siquiera original. Ambos están tomados de los tópicos más frecuentados por los humoristas gráficos de la, por supuesto, muy libre y nunca manipulada prensa de los países islámicos, que abastece a los pintamonas neonazis y progres de nuestra civilización crepuscular.

Alguien, en efecto, debería explicarlo, y explicar también por qué no se han retirado todavía las mencionadas esculturas, pero ni se retirarán ni se explicará nada, y lo peor es que la Embajada de Israel se ha visto obligada a participar en un montaje previsto por Merino y sus compinches, pues hay en el ramo un determinado tipo de negociante desaprensivo que ha aprendido a producir y rentabilizar lo que podríamos llamar escándalo marginal o residual. En la edad heroica de las vanguardias, los artistas buscaban ofender a la sociedad burguesa, y muchas veces lo conseguían, si bien, como observó uno de los últimos vanguardistas auténticos, el poeta italiano Edoardo Sanguinetti, se las arreglaban para introducir en sus provocaciones ciertos guiños condescendientes o concesiones subliminales al público filisteo, toda vez que sólo éste podía comprar sus obras. Con el tiempo, la clientela burguesa se aficionó de tal forma a la provocación dosificada que la vanguardia rupturista devino convención dominante y la revolución pasó a ser, nunca mejor dicho, pieza de museo.

A partir de entonces, a los trepas del mercado artístico les ha resultado imposible suscitar verdaderos escándalos sociales, y se han tenido que conformar con sucedáneos administrativos. Las embajadas, en este sentido, dan cierto juego. En la Bienal de Venecia de 2003, Santiago Sierra presentó, como instalación de vanguardia, un muro que impedía el ingreso en pabellón español. Sólo se podía acceder al interior -bastante cutre, dicho sea de paso- a través de una puerta guardada por falsos policías que exigían a los visitantes el pasaporte o el DNI españoles. Se trataba, según Sierra, de una crítica a las políticas de emigración y extranjería del mismo gobierno que le pagaba la gamberrada. El efecto político se vino abajo cuando una turista peruana, residente en España, exigió ser admitida en el recinto apelando al tratado de Schengen. Pero apareció entonces, oportunamente, el embajador de España en Roma, don José Carvajal, al que se le había olvidado la documentación en casa. Los guardias lo sacaron a empellones, el embajador montó el consiguiente pollo, y Sierra salvó la temporada.

El provocador de hoy no asume riesgos. La toma con los indefensos o con los lejanos, y, si acaso, prefabrica algún incidente diplomático de poca monta. Merino se sabe a resguardo de inconvenientes graves mientras se limite a exponer en IFEMA y no trate de repetir la gracia pongamos que en Nueva York, donde cosecharía contundentes y merecidos guantazos. Aquí puede incluso permitirse declarar que ha vendido su basurilla a una judía belga por cuarenta y cinco mil de vellón, porque el personal aprecia esos rasgos complementarios de humor (o sea, mira si serán masoquistas los judíos, que los insultas y te aplauden). En fin, al lado de estos vanguardistas intrépidos, los toreros de salón parecerían samurais


JON JUARISTI

O COLONIALISMO LIGHT DE NETANYAHU

O Governo israeli publicou um listado de moumentos culturais judeus que ficam baixo a protecção do Estado de Israel. Entre outras curiosidades, a lista inclui a Cova dos Patriarcas em Hebron e a Tumba de Raquel, perto de Bethlehem –sob controlo árabe até o de agora.

Resta por ver se a devandita lista é um simples guinho aos nacionalistas judeus ou um primeiro passo na recupração de Israel destas significativas áreas.

No que a nós respeita, pouco importa se Raquel está realmente soterrada nesse lugar ou não. Damo-nos por satisfeitos com que o Governo tenha em conta a importância do que representam esses valores judeus.

OS DIREITOS HUMANOS NÃO SÃO PARA VÓS!


Dentro dum par de meses –em Abril, para sermos exactos- Amnesty International organizará um “Festival Artístico pro-Direitos Humanos” em Silver Spring, Maryland. Primeiro evento desta índole, o seu propósito é “reunir artistas, gentes de negócios e políticos para que promovam manifestações de arte socialmente transformadoras e implicadas na defesa dos direitos humanos e a justiça, assim como o importante labor desenvolvido por Amnesty International” (sic).

Direitos humanos? Justiça? Semelha um bom marco para apresentar a chamada de auxílio dos não-albaneses que sobrevivem precariamente no “Estado Independente de Kosovo”, não sim? Quando menos, isso é o que os amigos da RAS acreditaram, quando optaram por recomendar o documental de Boris Malagurski, “Kosovo, pode-lo imaginar?” como uma das fitas a exibir no Festival.

Nada que fazer, foi a resposta de Amnesty International. O filme “não encaixa com a atmosfera” que pretendem criar, e que descrevem como de “advogar por causas sem advogar contra outros povos”. O filme, argumenta AI, “semelha claramente ánti-albanês”.

Zvezdana Scott do RAS, contestou à sua negativa com a seguinte nota, que nos autorizou a fazer pública:


Os direitos humanos não são violados se não há um perpetrador que os viole, e resulta-me incomprensível que só vejades neste documental um filme “ánti-albanês”. Os documentais que retraram o Holocausto são ánti-alemães, acaso. Ou este filme é pretedidamente ánti-albanês apenas porque não fala de crimes cometidos contra os albaneses durante os anos noventa –algo que tem estimulado muito mais a atenção dos mass media que todos os crimes cometidos contra os sérbios durante o passado século?

Este não é um filme ánti-albanês, e gostaria-me escuitar algum argumento razoável de por que o qualificades como tal. O filme situa-se em contra do que se está a passar com os sérbios em Kosovo, e os únicos responsáveis actuais desse Estado são os representantes do grupo étnico albanês que tem o poder para cambiar o curso das coisas –assim como a comunidade internacional, que bem pouco está fazendo para ajudar.

Sei que muita gente reage freqüentemente como vocês –porque os sérbios foram sistematicamente demonizados durante a década dos noventa, até o ponto de chegar a ser irrelevante se goçam dos mesmos direitos humanos que os albaneses ou não. E qualquer que levante a sua opinião a prol dos sérbios, tem que ser um “ánti-albanês” por definição. Sugiro-vos que visionedes o filme outra vez e o reconsideredes –pois sei que não é singelo fogir da corrente quando vem tão intencionadamente imposta. E a fim de contas à gentes gosta-lhe ver um ponto de vista distinto do que se lhe tem oferecido durante a última década.

Não, obrigados!, foi a contestação oficial de AI. Não estamos interessados.

Assim que velaí o tendes, amigos. Os “direitos humanos” são maravilhosos quando podem ser utilizados como excusa para promover uma guerra de agressão, ocupar o território que sempre pertenceu a alguém, perdoar uma limpeça étnica (excusando-a como “ataques de vingança”), e olhar deliberadamente para outra parte quando a totalidade dum povo e a sua herdança cultural estám sendo sistematicamente aniquilados –sobretudo se esse povo são os sérbios.

Qualquer intento por protestar ante este tipo de tratamento será etiquetado de “islamofóbico”, ou “ánti-albanês”, ou “ánti-croata”, ou qualquer outro dislate. Se temos sido etiquetados como inumanos, como vamos reclamar direitos humanos!? Que povo mais pesado! Por que não se extinguem de vez?!

Muitos grupos “pro-direitos humanos”  têm apoiado descaradamente a demonização do povo sérbio. Amnesty International pensávamos que seria uma excepção, dado que acusaram tenuemente à OTAN de crimes de guerra durante o assalto a Sérbia em 1999. Bem, pois semelha não eram tão diferentes a fim de contas.

Vós tendes a opção de acreditar na palavra de AI e considerar que criticar o que o Exército de Libertação do Kosovo fixo no Kosovo ocupado é ser “ánti-albanês”, ou ver o documental de Boris Malagurski e julgar por vós próprios.






ISRAEL DEVERÁ FAZER O TRABALHO SUJO


Inclusso  Agência Internacional da Energia Atômica (IAEA) inala no seu último informe que Iran está desenvolvendo um programa nuclear de índole militar.

Os países occidentais dependem nas suas relações económicas de Iran e não podem dar o visto bom explicitamente a um ataque israeli –embora a estám animando veladamente a que o faga. A própria Rússia tem enviado um claro sinal em tal sentido a Israel, tras aceitar a demora na entregados S-300 que Iran já lhe pagou em 2007.

Só a Casa Branca trata de conter a Israel –mas as suas operações conjuntas com os efectivos da US Navy estám já a ponto.

GOLPISTAS

Resulta que el hermano del alma de nuestro leonés de Valladolid, el presidente del Gobierno de España, que es el islamista Rajip Erdogan, acaba de hacer una redada de militares supuestamente golpistas en Turquía. Amigos para siempre como se vio ayer. En Turquía tenemos una gran tradición de golpes de Estado, es cierto. Y muchos habría que decir, con la historia en la mano, para bien. Para muy bien. Ya sé que no es muy popular hoy decir que son mejores unos golpistas que otros. Que la llamada Revolución Bolchevique fue «chachi» como diría Leire Pajín y los militares que frenaron procesos de usurpación por el izquierdismo totalitario y devolvieron a sus países a una senda civilizada de democracia occidental son unos canallas que han de ser perseguidos por Garzón hasta después de la muerte. Pero la historia de Europa, sobre todo, pero no sólo, demuestra que hubo golpes muy rentables para la calidad de vida de sus ciudadanos. Cierto que muchos no salieran bien. Y muchos tuvieron incluso más víctimas que las que habrían provocado los regímenes que frustraron.

La miseria moral y la violencia que los golpistas son capaces de imponer, su ristra de crímenes y represión, son fácilmente reconocibles. Muchas veces hacen irreconocibles la represión y la miseria moral de los regímenes que querían derrocar o derrocaron. En Chile, la dictadura de Pinochet duró -cada vez más suave- unos quince años. Dejó un país que hoy es modélico en Latinoamérica. Con una transición que emuló a la española. Aquella que elogiamos todos los que la vivimos hasta que llegaron los niñatos que no la vivieron para descalificarla. En Cuba, en cambio, la dictadura aun existe. Con toda brutalidad. Va ya por encima del medio siglo y sigue implacable y procaz, humillando a todos y cada uno de los cubanos y sólo halaga a nuestros turistas del ideal -artistas, niños de la zejazapaterista y cernícalos del turismo sexual- los españoletes que se van de putas jineteras o a otras actuaciones lujuriosas con el miserable régimen que tan bien los acoge y que mata y tiene las cárceles llenas.

Hace unos días aquí en la España oficial de Rodríguez Zapatero les dieron un homenaje a los golpistas de la UMD. Todos por supuesto unos fracasados. Porque no les salió nada bien y porque todos fueron represaliados por el régimen entonces existente. Y no hicieron nada. Ni sirvieron para nada. Todos acabaron cumpliendo penas blandísimas en castillos o penales medianamente razonables. Habrá quienes piensen que es justicia histórica un homenaje a militares que preparan un golpe contra las instituciones a las que juraron obedecer. Supongo que porque los consideraban inmensamente buenos. Sus fines quizás más que sus medios. Pero también hay muchos españoles que piensan que la transición no la hicieron quienes querían derribar al régimen pasado por la fuerza de la insurrección militar, sino quienes, como Adolfo Suárez y tantísimos otros, hicieron el cambio a partir de las instituciones.Porque entendían la historia de este país. Aquí hay muchos empeñados en olvidar que Franco murió en la cama y que fue su gente la que encauzó esa «construcción de la clase media» que no existía en nuestra desgraciada guerra civil pero que después evitó la siguiente. Porque aquí en España los siete demócratas que existían se fueron de este país tan cainita y maldito en cuanto comenzó la guerra. Y se quedaron todos los totalitarios de ambas partes. Para matarse entre ellos. Y había gente decente en todas partes. Y asesinos, ladrones y delincuentes de todo tipo también. Lo insólito es que setenta años después nos haya surgido un iluminado que dice que su abuelo, gran represor y ejecutor de asturianos comunistas era un santo laico, el capitán Lozano, ejecutado por sus compañeros. Lo absurdo es que un criminal absuelto por la amnistía de 1977 como Santiago Carrillo que tiene sobre su conciencia la muerte de miles de nuestros compatriotas dé clases de moral en las televisiones públicas. Lo terrible es que sigamos hablando de golpes de Estado.

Como el 20 de julio de 1944 contra Hitler demostró -pese a su terrible fracaso- hay golpes que tienen mucho sentido. Evitan más males que los que provocan.


HERMAN TERTSCH


O ISLAMISMO IMPÕE-SE A ATATURK


Num novo gesto de reverter os esforços secularizadores de Ataturk, a polícia controlada pelo Governo turco arrestou a quatro dúzias de mandos militares de alta graduação. O exército turco é atéu, pro-israeli e pro-ocidental –mentres que o Governo de Erdogan é tudo o contrário.

Antigamente, o exército turco acostumava purgar o Governo de elementos proclives ao Islám, através de golpes de Estado periódicos. Mas a pressão da União Europeia e dos EEUU face a “democratização” levou a que o Exército rematasse tolerando o actual Governo de signo islamista. Contemplado com recéu pela UE e pugnando com Iran pela influência sobre o mundo islâmico, previsivelmente Turquia irá caíndo paulatinamente nas mãos do islamismo radical.

Uma vez qe o Governo consiga debilitar o Exército, o Estado poderia estalar numa apoteose de violência entre as distintas facções religiosas e os grupos étnicos. A divisão de Turquia entre população religiosa e atea é em sim própria uma fenda suficiente como para conduzir a uma aberta guerra civil.

Fica por ver se Erdogan consegue situar aos seus mandos de confiança dentro do Exército. Pois, de facto, a totalidade dos alos mandos militares são abertamente seculares.

22/02/10

MORREU O RAV MENAJEM PORUSH

Membro de várias Knessets e dirigente espiritual hareidi, o Rabino Menajem Porush faleceu ontem pela noite no seu domicílio de Jerusalém à idade de 94 anos.

Porush foi no seu dia vice-ministro de Trabalho e Bem Estar num dos governos de coaligação laborista de começos dos anos setenta, representando às forças Agudat Yisrael e Yahadut HaTorah.

Segundo afirmou ao pouco de conhecer-se a sua morte o Rabino Shalom Wolpe, do movimento Eretz Yisrael Shelanu, “Durante os últimos 20 anos, com a sua influência, evitou que saíssem adiante muitas iniciativas nefastas, e até o seu último alento trabalhou pela causa da Terra de Israel e a sua seguridade. Muito pouca gente sabe que a Tumba de Raquel está em mãos israelis grazas às iniciativas pessoais do Rav Menajem Porush” –o Rabino Porush intercedeu pessoalmente em 1994 ante Yitzhak Rabin para que não abandoasse nas mãos do criminal Arafat os sagrados lugares da Tumba de Raquel.

Natural de Jerusalém, o Rabino Porush fundou a Cidade dos Rapazes há 60 anos. Esta entidade acolheu a muitas das crianças que lograram sobreviver ao Holocausto. Também fundou o Kiryat HaYeled, um centro educativo para os filhos dos religiosos hareidim.

EL RESCATE


De ser cierto lo que gritaba la portada dominical de El Mundo, repatriar –con perdón– a los alterturistas apresados en territorio de guerra bajo control de Al Qaeda costará al erario del Estado español el equivalente a cinco lanzas indígenas, como ésa que adorna el comedor del domicilio particular de Carod en Tarragona. Por cierto, ¿bajo qué discretas faldas debe andar escondido el gallardo canciller de Liliput estos días? Y sus decenas de flamantes embajadores esparcidos a lo largo y ancho del universo mundo, ¿qué se fizieron? ¿Qué fue de tanto galán? ¿Qué de tanta invención como truxieron? ¿O acaso, honorable vicepresident, sólo somos una nación cuando de pasar al cobro por caja se trata? 

Cinco millones de dólares, decía, que la hacienda del Reino de España habrá de hurtar a otros usos perentorios con tal de nacionalizar la muy alegre irresponsabilidad privada de unos veraneantes ociosos. Recuérdese al respecto que la Secretaría de Estado norteamericana advirtió por activa, pasiva y perifrástica del riesgo extremo que implica acercarse a esa zona. Nada, como si oyeran llover. Al cabo, ¿quiénes se creerán que son los yanquis para dar lecciones a unos progres de Barcelona capitaneados por la legítima de Jordi Hereu?

Por lo demás, y en otro orden de necedades, poco se ha reparado en el efecto llamada que comporta una cadena de atracos impunes –piénsese en el parné aún fresco del Alakrana– como ésa que comienza a ser rutina nacional. Es sabido, la humana tontería no conoce límites. Pero sí, por el contrario, las cuentas bancarias de los –y las– afectados. De ahí que a nadie se debería impedir que, si así le place, practique el triple mortal con tirabuzón. Igual que nadie debiera esperar del prójimo que, en tal caso, le costeara la red
.
Adelántese, pues, ese dinero del rescate, el que servirá para financiar nuevos crímenes del terrorismo islámico. Pero, sin solución de continuidad, exíjanse garantías patrimoniales a los beneficiarios con tal de que sea retornado al Estado hasta el último céntimo empeñado en la maldita broma. O, en su defecto, que el Kissinger de Perpiñán corra con la responsabilidad civil subsidiaria de todas esas hazañas del Coronel Tapioca que patrocina la negligencia dominguera de sus oenegés. Qué menos.



JOSÉ GARCIA DOMÍNGUEZ

21/02/10

SÍ A LA LEY DEL BURKA

Son muchos los argumentos que avalan la necesidad de promulgar una ley que prohiba vestir el burka en los espacios públicos en Francia, porque esta prenda es un signo del sometimiento de la mujer.

Se oye decir: "El burka es una prenda; un disfraz, a lo sumo; no vamos a legislar la indumentaria y los disfraces...". Error. El burka no es una prenda, es un mensaje. Y es un mensaje que habla del sometimiento, esclavitud, anulación y derrota de las mujeres.
No hay ningún texto de la Sunna que obligue a las mujeres a vivir en esa prisión de tela que es un velo integral.

Se oye decir: "Tal vez sea sometimiento, pero consentido; sáquense de la cabeza la idea de un burka impuesto a unas mujeres que no lo quieren por unos maridos malvados, unos padres abusivos o el cafre de turno". Sea. Salvo que la servidumbre voluntaria nunca ha sido un argumento; el esclavo -o esclava- feliz nunca ha justificado la infamia inherente, esencial, ontológica, de la esclavitud. De los estoicos a Eliseo Reclus, de Schoelcher a Lamartine, pasando por Tocqueville, cada uno de los antiesclavistas del mundo nos ha dado todos los argumentos posibles contra esa pequeña infamia suplementaria que consiste en convertir a las víctimas en artífices de su propia desgracia.

Se oye decir: "Libertad de culto y de conciencia; libertad de ejercicio y expresión, para todos y todas, de la fe de su elección. ¿A título de qué íbamos a permitirnos prohibir que un fiel honre a Dios de la forma que prescriben los textos sagrados?". Otro sofisma. Nunca se repetirá bastante. El burka no es una prescripción coránica. No hay ningún versículo ni ningún texto de la Sunna que obligue a las mujeres a vivir en esa prisión de tela y chatarra que es un velo integral. No hay ningún shoyoukh, ningún doctor de la religión que ignore que el rostro no es una "desnudez", no más que las manos. Y no hablo de aquellos que, como Hassan Chalghoumi, el valiente imán de Drancy, están diciendo a sus fieles, alto y claro, que llevar ese velo integral es claramente antiislámico.

Se oye decir: "¡Cuidado con mezclar las cosas! Cuidado, al focalizar la atención sobre el burka, con no alimentar una islamofobia que no espera otra cosa para desatarse y sería, a su vez, una forma disfrazada de racismo. Impedimos que ese racismo se infiltrara por la puerta grande del debate sobre la identidad nacional; ¿vamos a dejarlo volver por la ventana de la discusión sobre el burka?". Sofisma, una vez más. Pertinaz y absurdo sofisma. Pues una cosa no tiene nada que ver con la otra. La islamofobia, y esto tampoco se repetirá bastante, no es, evidentemente, un racismo. Personalmente, no soy islamófobo. Me importa lo bastante lo espiritual y el diálogo entre espiritualidades como para ser hostil a una religión u otra. Pero, en cambio, el poder criticarlas libremente, el derecho a burlarse de sus dogmas o creencias, el derecho a la incredulidad, a la blasfemia, a la apostasía, son derechos conquistados a un precio demasiado alto como para que dejemos que una secta, unos terroristas del pensamiento, los anulen o los debiliten. De lo que se trata aquí es de Voltaire, no del burka. Es de las luces de ayer y de hoy, y de su herencia, no menos sagrada que la de los tres monoteísmos. Un paso atrás, uno solo, en este frente, constituiría una señal para todos los oscurantismos, para todos los fanatismos, para todas las verdaderas ideologías del odio y la violencia.

Finalmente, también se oye decir: "Pero ¿de qué estamos hablando, al fin y al cabo? ¿Cuántos casos hay? ¿Cuántos burkas? ¿Hay que armar tanto alboroto por unos cuantos miles -por no decir centenares- de burkas censados en el conjunto del territorio francés? ¿Merece la pena echar mano de semejante arsenal de reglamentos, hacer una ley?". Es el argumento más frecuente. Y, para algunos, el más convincente. Pero, en realidad, es tan especioso como los anteriores. Pues una de dos: o se trata sólo de un juego, de un integumento, de un disfraz y, entonces, en efecto, lo que procede es la tolerancia; o se trata de una ofensa contra las mujeres, de un atentado contra su dignidad, de un cuestionamiento frontal de una regla republicana fundamental -también pagada a un alto precio-: la de la igualdad de sexos, y entonces estamos hablando de un principio, y cuando se trata de principios, las cifras están fuera de lugar. ¿Alguien concibe que se cuestionasen las leyes de 1881 so pretexto de que los atentados contra la libertad de prensa son infrecuentes? ¿Y qué diríamos de alguien que, tras observar una disminución de los ataques racistas o antisemitas contra las personas, pensara en aligerar, o incluso en abolir, la legislación vigente sobre la materia? Si realmente el burka es lo que digo, si es ese insulto contra las mujeres y contra su lucha secular por la igualdad; si, por añadidura, es una injuria contra esas mujeres que, en el preciso momento en que escribo, desfilan a rostro descubierto en Irán contra un régimen de asesinos que tiene en el burka uno de sus símbolos; en resumen, si este símbolo significa que la humanidad se divide entre aquellos que tienen un cuerpo glorioso y dotado de un no menos glorioso rostro y aquellas cuyo cuerpo y cuyo rostro son ultrajes vivientes, escándalos, impurezas que nadie debería ver y que habría que ocultar o neutralizar, entonces, aunque hubiera una única mujer en Francia que se presentase enjaulada en el hospital o en el ayuntamiento, habría que liberarla.

Por todas estas razones de principios estoy a favor de una ley que no deje lugar a dudas y declare antirrepublicano portar el burka en los espacios públicos.


BERNARD HENRI-LEVY

MARTIROLÓGIOS PALESTINIANOS


Alguma vez vos tendes perguntado como será o recebemento que fagam a um “mártir” palestiniano as 72 huris que lhes promete o Coran?

Ou vos tendes questionado o que se passa com as mulheres-bomba (entenda-se, as que se fazem deflagrar com uma bomba) ao entregarem literalmente a sua vida pela causa?

Graças ao didáctico vídeo [ver abaixo] de Fatah na TV palestiniana, já não é preciso que vos sigades fazendo esse tipo de perguntas.


KOSOVO, O AVISPEIRO DAS CIVILIZAÇÕES

Muito mais do admitido em público preocupou aos governos da Europa Occidental a crise em torno aos gitanos procedentes dos Balcães produzida há dois ou três anos, e que se reavivou tras a eliminação das fronteiras com os novos sócios da União Europeia (UE) no leste do continente. Sí Itália semelhou adoptar medidas contundentes nte o que a opinião pública percebia –e sofria- como um incremento intolerável da delinqüência organizada a grande escala. Mas se o Governo Berlusconi levou a voz de escândalo entre os bempensantes, a maior parte dos países europeus ocidentais afrontaram caladas políticas de expulsões massivas, Espanha incluída, embora só com a ocasional filtração dalguma orde policial que vinha contradizer as almibaradas peroratas de irmandade universal do Presidente Rodríguez Zapatero. Mas as capitais europeias aínda não estám satisfeitas. Queremmais –ou menos, melhor dito. Querem que as expressões “gitano balcânico” e “banda albanokosovar” não continuem aterrorizando à imensa maioria da população europeia. E é aí onde os fontaneiros de Europa estám-se aplicando a prazer, jásem nenhum complexo.

A diferença dum Rodríguez Zapatero em total fóra de jogo na sua presidência de trno da UE –às vezes numa patética e humilhante marginação, como no último cúmio sobre a crise económica em Grécia-, o Executivo belga leva anos literalmente preparando-se para o relevo que tomará de Espanha em Julho deste ano. De facto, quando apenas vai transcorrido m mes e meio da presidência espanhola, nada menos que o Primeiro Ministro belga se achegava a praça tão complexa como a de Kosovo para pulsar a situação e reafirmar uma vez mais o seu apoio a uma futura incorporação do “país balcânico” à União.

Coincidindo com o segundo aniversário da declaração unilateral de independência, as felizitações e a falha de elas continuam marcando o difcil reconhecimento internacional de Pristina, quase geralizado em Europa –agás Espanha, o caso óbvio de Sérbia, e pouco mais significativo- mas também quase negado fóra do continente europeu, com especiais e persistentes resistências no âmbito árabe e muçulmão.

De facto, mentres Turquia enviava uma cálida mensagem de felicitação com motivo do segundo ano do Kosovo independente –o seu mimado e cada vez mais penetrado portaaviões religioso, político e financieiro em Europa-, em Belgrado o Presidente Tadic desfazia-se em agradecimentos com o Ministro egípcio de AAEE que lhe levava em bandeixa de prata a reforçada negativa do Cairo a reconhecer a “declaração unilateral de independência dos albaneses de Kosovo”, como se denomina em Sérbia a traumática e internacionalizada egregação duma parte do seu território.

Desde Bruxelas intenta-se compensar o apoio à amputação kosovar com um cálido tratamento às ânsias europeístas que, por escasa marge, trunfaram nas últimas eleições sérbias sobre a metade da população que segue olhando face a Mãe Rússia. Uma das medidas mais significativas, nesse sentido, foi o levantamento da exigência de visado na metade do ano passado para os cidadãode Sérbia, Macedônia e Montenegro. Naquela ocasião, Bruxelas negou-se a amplar uma medida desse calado aos últimos, e muito problemáticos, restos dos Balcães não europeizados ou em vias de sê-lo.

As acusações de “islamofóbia” e de fomento dum “ghetto muçulmão” escutaram-se quase a berros nas marginadas Bôsnia, Albânia e o próprio Kosovo. Mas segundo se está descobrindo agora com mair nitidez, é óbvio que a carta da eliminação do visado para ostrês países de maioria muçulmã pouco tem a ver com os fázeis e cansinos prantos da islamofóbia, e sim com o seu aproveitamento numa mão de póquer internacional de mais e imediatas conseqüências.

A imprensa de Prístina publicava esta mesma semana como os países mais potentes de Europa estám condicionando o seu apoio à aliminação do humilhante trâmite aduaneiro entre europeus a que Kosovo aceite uma repratriação massiva dos seus difíceis lugarenhos. O próprio Executivo kosovar já admite acordos nesse sentido com vários países europeus –França, Bélgica e a extracomunitária Suíça, entre eles. Os países escandinavos –aonde chegaram os nômadas gitanos criando um clima irrespirável de convívio, que uniu a políticos liberais e conservadores na exigência do seu combate- também se estám empregando a fundo na sua exigência de que “gitanos” e “albanokosovares” não gitanos, mas ultraviolentos não obstante, emprendam o caminho de regresso.

As presões não são apenas descritas por informações de imprensa em Prístina, senão por organizações como o Conselho de Europa – o mesmo Conselho de Europa que investiga o tráfico de órgaos organizado por bandas armadas kosovares desde a “Casa Amarela”-, cujo Comissário para Direitos Humanos visitava também esta semana o polêmico campo gitano de Kosovska Mitrovica, auspiciado pela ONU ao norde de Kosovo, onde exigia o fim dos regressos forçosos desde a Europa rica e aterrada.

“Fago um chamamento aos países europeus para que detenham os retornos forçosos até que Kosovo esteja preparado para assegurar as necessárias condições de vida, asistência médica, educação, serviços sociais e de emprego”, dizia Thomas Hammarberg ao seu regresso a Estrasburgo desde uns campos que se habilitaram há uma década, em plena guerra serbo/serbokosovar/albanokosovar tras o incêndio das casas dos gitanos por parte dos seus próprios vizinhos albaneses que os acusavam de colaboracionismo com os sérbios, segundo os informes das organizações de vigiância de direitos humanos.

Para o Comissário de Direitos Humanos do Conselho de Europa, o tratamento que se está dando aos gitanos em Kosovo é “escandaloso”. Hammarberg lembrava que, como conseqüência da dificil situação em Kosovo, onde o desemprego alcança o 50% da população e não existem infraestruturas para acolher aos milheiros de “despraçados” internos e externos, agora está-se produzindo um efecto boomerang, com cada vez mais “refugiados” pensando no regresso à Europa Occidental.

“Uma grande quantidade de refugiados têm vivido nos países de acolhida durante muitos anos, e os seus filhos nasceram ali, falam de modo fluído os idiomas desses países e não têm conexões com Kosovo”, afirmava o Comissário de Direitos Humanos. Como conseqüência de tudo isto, “muitos dos refugiados regressam aos países de acolhida tão ráido como lhes resulta possível”, advertia Hammarberg no que semelha uma bem calculada ameaça velada sobre os resultados das expulsões forçosas e o que em breve muitos países europeus podem volver a agardar.