23/09/09

ISRAEL, A ÚLTIMA OPORTUNIDADE DOS JUDEUS



Os judeus têm conhecido muitos extermínios ao longo da sua história. Oito das doze tribos pereceram, e as duas tribos samaritanas estám quas extinguidas. Os judeus europeus foram quase aniquilados durante as Cruzadas, a Peste Negra, etc., etc. Se a lógica divina existir, somos incapazes de comprendê-la: as observantes, zelosamente religiosas, comunidades judias foram massacradas sem razão aparente. Não caíram em ritos paganos até o ponto de merescer tamanhe castigo. O contrário sim que é certo: as comunidades judias aniquiladas em Alemanha na época de Rashi, e em Ucrânia durante o século XVII, desenvolveram uma imensa infraestrutura de ensino judeu. A única explicação que sou capaz de achar é que D’us destruiu a esses judeus devotos para previr o crescimento do judaísmo rabínico. Rashi era quase a única autoridade religiosa supervivente da época, e o judaísmo rabínico aínda bebia da supersticiosa religião do Shulján Aruj. As extintas yeshivas alemãs teriam produzido um autêntico tsunámi de jalajá e regulamentações, e outro tanto as yeshivas ucraínas. Não acredito que D’us seja tão cruel.

Portanto, o Holocausto não é único na história judia. A judearia europeia conheceu destrucções piores que essa. Várias vezes, como um anho,foi levada ao matadeiro. Zacarias profetizou que dis terzos pereceriam –e assim um terzo da judearia mundial morreu no Holocausto e outro terzo assimilado os EEUU, mentres que  restante foi “refinado” em Israel como prata e tratado como oiro. Como se faz para refinar a prata? Os elementos a mesclar fundem-se. Como se trata o oiro? Mediante ácido ou pressão. Isso é o que se passou em Israel: trouxo aos judeus das comunidades da Diáspora e fundiu-nos, tratando-os com o ácido do esquerdismo e com a pressão dos amigos cristãos e os inimigos árabes. Velaqui a diferência crítica da catástrofe profetizada por Zacarias para o século XX e as demais tragédias: apenas ficam judeus em parte alguma.


Israel drenou até consumir na sua totalidade a Diáspora. A temprana presença de judeus em Dinamarca ou Iran fixo que a nação tivesse uma grande capazidade de recuperação ante as perseguições. A globalização proporcionou às forzas ántisemitas a projecção global de toda forza; os judeus foram aniquilados ao longo e ancho de Europa e nalguns países muçulmãos, numa escala de massacre desconhecida até agora. O Estado de Israel acabou com as velhas comunidades judeas diseminadas pelo mundo, e fixo que a judearia mundial fosse extremadamente vulnerável. Os judeus já estám reduzidos à insignificância em comparação com a população do resto do mundo. Os famosos judeus opulentos. Uma importante fonte e manifestação da nossa forza, jazem esquecidos na época do auge do petróleo e das corporações de titularidade pública –isso para além do faco de terem sido os judeus acaudalados os primeiros em assimilar-se. Um ataque árabe de grandes proporções sobre Israel –sem necessidade de que for nuclear- poderia rematar com a única comunidade judea sustentável do planeta em questão de horas.

Neste mundo do secularismo global, os judeus não podem sobreviver fóra de Israel. Os judeus nem sequer existem em muitos países onde as suas comunidades floreceram durante milênios. Os judeus são extremadamente vulneráveis em Israel. E essa situção não se prolongará demassiado no tempo.

Uma possibilidade é o desenvolvimento messiânico duma Israel forte, respeitável, onde uma maioria previamente secular tratar de redefinir o Judaísmo. Num Estado de nosso, os excessos do “muro arredor do muro” já não são precisos. Os judeus poderiam, também, regressar ao singelo Judaísmo da Torá; ou quizá ao judaísmo talmúdico, ou a uma variante de judaísmo saduceu baseado no Templo. Qualquer outra possibilidade é a catástrofe. E eu não acredito que o mundo poida continuar sem judeus.


OBADIAH SHOHER

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