22/09/09

NOVA LITÚRGIA REFORMISTA: ABENÇÕAR O SEXO ESPORÁDICO E A TRANSEXUALIDADE


Extraído dum artigo no New York Times Magazine do 20 de Setembro. Não se trata duma brincadeira:

O Judaísmo Reformista não é responsável da evolução dos tempos. Recentemente a sua litúrgia vem de incorporar uma pregária especial para as pessoas que estám acometendo operações de câmbio de sexo. E uma Sinagoga de signo predominantemente gay, em San Francisco, a Congregação Sha’ar Zahav, tem composto a sua própria oração para ser recitada depois de praticar sexo anônimo: “Na escuridão, num lugar extranho, o nosso pai Jacob achou um desconhecido com quem forcejeou toda a noite…Nunca soubo o nome do desconhecido, mas o seu encontro foi uma benção que levou a Jacob a Israel e fixo-lhe saber que vira a D’us fronte a fronte. O devoto pide a D’us –criador da passião e que a entregou mediante a sua criação- que abençoe o sexo ocasional e o convirta numa benção que nos permita tocar e ver a sua divindade”.


Extraordinário. Crescim no seio do “Movimento” Reformista do Judaísmo. Grazas a ele e, em geral, à sua base moral e ética, o Judaísmo Reformista logrou que abandoasse o Judaísmo e a minha identidade judia durante quase 20 anos. Acredito que o Reformismo Judeu está mais perto do Cristanismo ou duma agenda progre esquerdista que qualquer outra coisa. Que diablos têm estes “Movimentos” a ver com o Judaísmo? Um judeu é um judeu. Não necessitamos de “Movimento” nenhum para racionalizar as coisas que não nos gosta fazer (a pesar de que Hashem nos ordeou fazê-las) ou para adequar as nossas próprias perversões morais. O Judaísmo consiste em esforzar-se permanentemente pela excelência –não em rebaixar o listão constantemente e fazer um judaísmo aguado e umas mitzvot de pega, até o ponto de não saber que significa ser judeu.

Se o que assegure a continuidade do Judaísmo radica no rigor do Movimento Reformista, daquela deveríamos ter algumas coisas em consideração.


STEVEN PLAUT

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