24/09/09

O CUME NETANYAHU, OBAMA, ABU MAZEN




Que é o que quer Abu Mazen?

Abu Mazen, (que possue um doutorado soviético grazas à sua tese negadora do Holocausto) quer destruir Israel –como qualquer outro judeófobo do planeta. Como todos os razoáveis árabes muçulmãos que vivem no Dar el Islam (também conhecido por Meio Leste) contaminado pela entidade sionista, Abu Mazen estaria encantado de poder seguir com os assassinatos, violações e mutilações que todos lembramos desde as revoltas de 1929, 1936, a Guerra de Independência de Israel – e todas as demais oportunidades que os árabes da Terra de Israel têm gozado de exprimir o seu genuíno talento criminal.

Mas, no entanto, o objectivo imediato de Abu Mazen é perpetuar a situação actual. Neste momento, ele precisa de Israel para evitar que Hamas tome o controlo de Ramala e o ponham a ele fóra de jogo. Também tem que evitar o estabelecimento dum Estado palestiniano –a qualquer prezo. Por que? Porque para além de todas as honras e autoridade das que disfruta agora como “cabeza visível do Estado”, teria que asumir também a responsabilidade sobre os árabes de Judea e Samaria. Abu Mazen não é nenhum incauto. Sabe que tão cedo como houver “paz” ele já não contaria para ninguém. Que fazeria então? Encarregar-se do problema das águas residuais de Bir Zait?

Soa confuso? Agardade um pouco. Pelo de agora, lembrade que Abu Mazen necessita falar de paz e apresentar a Israel como interlocutora intransigente.



Que é o que quer Obama?

Os ambientes nos que Obama cresceu e foi educado, os mentores e sucessos que, segundo própria testemunha, forjaram a sua personalidade e visão do mundo, não deixam lugar à menor especulação. Obama é um perigosíssimo esquerdista radical que se tem submetido voluntariamente ao Islám mais radical.

Obama quer apaciguar a todos os ditadores do mundo –primeiro, e antetudo, aos do mundo muçulmão. E a costa de Israel. O ánti-semitismo sempre tem estado subtilmente presente nos Governos dos EEUU. Mas os valores comuns compartidos pelos EEUU e Israel sempre têm rematado proporcionando a ambos países uma bas de cooperação. Obama faz borrão e conta nova com tudo isso. Contrariamente aos Presidentes anteriores dos EEUU das últimas gerações, Obama não acha justificação alguma para a mera existência de Israel.

Mentres, o importante para Obama é falar de paz e apaciguar aos árabes apresentando a Israel como intransigente.





Que é o que quer Netanyahu?

Este é o quid da questão. Os analistas de Israel não se ponhem dacordo em se Netanyahu quereria retirar-se das conversas mas não é capaz, ou se pode retirar-se e o que se passa é que não quer. Como não somos telépatas, trataremos de chegar à raíz do assunto.

O que quer Netanyahu é o que o Estado de Israel vtem querido desde que foi estabelecido e, inclusso, desde antes. Um Estado quer ser normal, um país como qualquer outro país, uma nação como qualquer outra nação. Para lográ-lo, Netanyahu necessita manter relações normais com os EEUU e o mundo occidental. A paradoxa é que quanto mais cede Israel nas suas posições estratégicas (o território, os assentamentos, os pontos de controlo do exército) assim como nos seus princípios (o reconhecimento do nosso direito a um Estado Judeu) tanto mais se distanciam essas nações de Israel. Quanto mais cedemos na nossa identidade e destino, quanto mais insistimos que queremos a paz, convertemo-nos mais e mais nos párias internacionais.

Mas Netanyahu não tem saída. Os conceitos de santidade, da singularidade de Israel e da rectificação judia do mundo são por completo alheios a ele. Tudo quanto pode fazer é continuar jogando à farsa da “paz” e mareando a perdiz agardando que Abu Mazen rectifique.

Em ressumo:
Abu Mazen quer perpetuar a situação actual.
Obama quer apaciguar o Islám.
Netanyahu quer que os EEUU e occidente deixem de pressionar a Israel.

O único dos três que conseguirá exactamente o que persegue é, por suposto, Abu Mazen.


MOSHE FEIGLIN

Sem comentários:

Enviar um comentário