30/09/09

A RECONCILIAÇÃO DEFINITIVA (OUTRA VEZ)



Os grupos terroristas palestinianos vêm de anunciar novamente a sua quase definitiva reconciliação. O desacordo, nesta ocasião, radica na percentagem de candidatos de distrito nas listas eleitorais das vindeiras eleições. Dado que Israel proíbe que Hamas participe em processos eleitorais, Hamas utiliza partidos-títere, mas confia mais nos candidatos de distrito. Hamas exige que, ao menos, o 30% dos membros do Parlamento palestiniano sejam eleitos em votações de distrito. Fatah carece de candidatos com tirão popular, e o acordo asseguraria que Hamas obteria como mínimo esse 30% de assentos no futuro “Parlamento palestiniano”.

Fatah semelha que accedeu a incluir 3.000 terroristas de Hamas na sua forza policial –financiada pela transferência de impostos israelis. Esse aporte estaria, provavelmente, limitado a Gaza.

Hamas rechazara previamente os anteriores acordos da OLP com Israel, mas agora semelha disposta a “respeitá-los” (mais que a “reconhecê-los”). Os governos europeus estám conformes com esta transparante pantomima. Necessitam que Hamas respalde o Governo palestiniano a fim de recuperar um sócio nominal para o “processo de paz”.

Em pouco tempo, Hamas dará a image duma entidade moderada. Sob a pressão dos jóvenes mais radicais, os fundamentalistas Salafistas Muçulmãos e a facção mais pro-iraniana de Hamas reconduzirão a situação face uma vaga de radicalismo religioso e político que –afortunadamente- fazerão impossível qualquer acordo com Israel.

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