Mofaz, antigamente um mediocre alto mando das IDF, e na actualidade um grisáceo membro da Knesset, anunciou o que ele entende como aceitável oferta para os palestinianos: um Estado provissional no 60% de Judea e Samaria e umas negociações do estátus final a posterióri.
A ineptitude política de Mofaz é semelhante à sua ineptitude militar. Durante a última década, os palestinianos rechazaram o mesmo plano em reiteradas ocasiões. E tinham razão: para que diablos necessitariam um Estado ao 60% quando já gozam dum Estado desse tamanho? Palestina tem passaportes reconhecidos em todo o mundo, acordos de viagem com visado livre com mais países que a própria Israel, recebe embaixadores estrangeiros e tem os seus embaixadores próprios, e mantém umas forzas armadas nada despreciáveis. A oferta de Kadima não inclui nada que já não possuam.
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