09/11/09

OBVIANDO A VERDADE NA MASSACRE DE FORT HOOD



Só existe um termo para descrever adequadamente a massacre de Fort Hood: ataque terrorista. Os mass media tratam de evitar este termo, mas quanto mais sabemos do assassino mais claro resulta que o seu premeditado e mortífero ataque conta soldados e civis desarmados foi levado a cabo sob a crenza de que o Islám há dirigir o mundo.

Nos politicamente correctos EEUU, esta massacre levará a intensificar os esforzos para achar explicações que encaixem na visão do mundo progressista. Não pode ser admisível que um adulto como o que perpetrou a carniceria comeze a matar só porque se sinta justificado a liquidar infideis.

Conforme transcorrem as horas, os comentaristas progres vam achando as mais variopintas explicações para o ataque. O assassino foi vítima de abusos verbais ou dum exército que pretendia enviá-lo a ele –um soldado!- à guerra. Ou a de que foi vítima da insensibilidade amosada pelas mulheres (foi incapaz de casar com uma mulher religiosa como ele) ou daquilo que negava a razão da existência deste homem: a sua inquebrantável crenza em Alá e o seu Profeta. Mas um pistoleiro que berra “Alá akbar!” mentres abate gente desarmada é exactamente o que semelha ser: um guerreiro criminal no nome do seu Deus.

Numa espeluznante entrevista emitida por Fox News, um dos membros da família do Maior Nidal Malik Hasan comezou a operação limpeza da image do assassino. A família algo deveria saber sobre a radicalização deste criminal. Ele era absolutamente sincero respeito o seu sistema de crenzas, nos seus esforzos por converter a colegas e pacientes, sobre a sua oposição às guerras nas que participavam os EEUU, Aparentemente, eles acreditavam que não tinha nada de raro que um devoto muçulmão fosse tão radical como ele declarava ser.

Mas acaso tem algo de extranho? Uma gigantesca civilização de mais de mil milhões de muçulmãos aceita as atrozidades diárias dos terroristas suicidas sem amosar desgosto algum. Nunca veredes uma manifestação massiva em contra, ou uma protesta contra as bestas que assassinam mulheres e crianzas nos mercados de Pakistan, Afeganistão, Irak, ou, se têm oportunidade, Occidente.


O mundo muçulmão aceita estas atrozidades na medida em que não esteja implicado um infidel ou um judeu. Quantas cópias do Coran têm sido destruídas nos centenares de ataques levados a cabo por muçulmãos contra os seus irmãos em mesquitas? Mas apenas um rumor sobre a profanação de uma cópia protagonizada por um infidel dá pé a violentas erupções.

Aqueles que desculpam aos muçulmãos são ingenhosos achando excusas externas para as incontáveis injustizas que acaecem no mundo islâmico. Amiúde, é a insignificante Israel a que é culpada pela ira muçulmã contrária à modernidade, à democracia e a igualdade de género. Ou são as recentes guerras dos EEUU contra as tiranias islâmicas as que explicam o assassinato de mulheres e crianzas por outros muçulmãos. Por suposto, nem uma só dessas explicações cai fóra da categoria de imbecilidades absurdas.

No nosso mundo de relativismo cultural, onde respeitamos todas as culturas e civilizações, é impossível questionar uma “verdade” que esconde apenas tras a sua superfície as absurdas análises do criminal de Fort Hood. Ao igual que os talibães, alguns muçulmãos desprezam a modernidade. Desprezam a cidade moderna, os seus sons e colores, as suas sedutoras mulheres e a música, as suas irreverências e a sua literatura. Desprezam tudo isso porque acreditam que não podem acceder ao “mais alá” se não o têm intentado destruir de modo violento –e esse o somos nós, o nosso modo de vida , e a nossa procura de felizidade.

O que se sabe de ele deixa claro que o Maior Nidal Malik Hasan transformou-se num talibám estadounidense. Converteu-se num crente muito devoto, num extremista. Não é para nada uma excepção à regra. Há dúzias de milheiros de extremistas muçulmãos ansiosos de matar mulheres e crianzas. Esses não-combatentes não são, na sua extremista perspectiva, seres humanos inocentes. Simplesmente são infideis que negam a supremacía do Deus muçulmão.

O que se passou em Fort Hood foi um ataque terrorista levado a cabo por um extremista muçulmão dos EEUU. Aprendede a viver com isso.


LEON DE WINTER

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