18/10/09

OS JUDEUS INGÊNUOS



Provavelmente devido ao nosso esperanzado optimismo o povo judeu tem passado os últimos 2000 anos na Diáspora, mentres que o sentido prático duma minoria entre nós é o que nos tem protegido desse mesmo esperanzado optimismo.
O “The Jerusalem Post” inclui na edição desta fim de semana uma longa reportagem sobre um grupo de palestinianos e israelis que se reúnem de modo regular para aprender coisas os uns dos outros como seres humanos, e não para discutir de política.
Velaqui algum interessante fragmento da reportagem.
Pelo menos uma vez ao mes, o advogado palestiniano Abed Eriqat, de 29 anos, atravessa a única saída de Abu Dis na que não há barreira de seguridade, sorrindo aos soldados do posto de controlo da estrada pela que a maior parte da sua vida viajou livremente à vizinha Jerusalém [por se não sabíamos por que Eriqat agora tem que passar um controlo, o artigo do JP encarrega-se de aclarar-no-lo:]
Abu Dis é considerada habitualmente como um fervideiro extremista. Três terroristas suicidas durante a Intifada procediam dessa vila, e a Universidade Al-Quds era conhecida por apoiar a grupos vinculados a Hamas e a Yihad Islâmica. O seu cámpus foi também sede do Museu Abu Yihad, que honrava aos “mártires” palestinianos e celebrou uma Semana de homenagem ao último engenheiro palestiniano que se suicidou estoirando uma bomba, Yahya Ayyash [menos mal que isto é água passada, e com a Paz flotando no ar, tal e como a descreve Ereqat, isso já não volverá passar].
Para ajudar-se a sobrelevar a espera e as perguntas, momentos que ele descreve como os mais humilhantes da sua vida, às vezes utiliza uma táctica inusual: lembrar os seus encontros com os israelis –inclusso alguns colonos- como uma fonte de esperanza [dirige-se a dar-se um Abrazo de Paz com os seus amigos israelis, o qual é suficiente para sobrelevar o trauma da espera].
As IDF acharam recentemente um laboratório militar na vila de Abu Dis, ao Leste de Jerusalém. Três membros da Autoridade Palestiniana foram arrestados sob suspeita de utilizar esse labortório para elaborar bombas e armas com as que atacar aos cidadãos israelis.
Oficiais do Exército acreditam que o descobrimento deste laboratório evitou vários ataques terroristas. O laboratório é parte dum grande plano para extender os ataques terroristas à grande área de Jerusalém, advertiram as mesmas fontes.

Eu podo seguir vivendo sem remordimento algum com o que o advogado palestiniano Abed Eriqat define como os momentos mais humilhantes da sua vida –porque esses escasos momentos que para ele supõem uma falha de confort protegem ao resto de todos nós –israelis ingênuos incluídos- de morrer rebentados pela bomba dum palestiniano suicida procedente da vila de Eriqat, Abu Dis.
Pergunto-me se Eriqat e os seus amigos discutirão esta questão na sua próxima reunião do Abrazo de Paz.
A propósito, velaqui outras manifestações e comentários sobre Abed Eriqat (que, por certo, é co-director do programa de diálogo de PAZ AGORA):
“Abed cresceu arrojando pedras aos soldados israelis na pequena vila de Abu Dis, no West Bank” [mas Eriqat é agora muito mais inteligente e tem-se decatado da futilidade da sua actitude anterior. Milita em Paz Agora e tem procurado uma nova táctica para expulsar aos judeus da Terra de Israel].
Eriqat acha que “unir-se com os sócios israelis do campo da paz é uma forma mais construtiva de ‘resistência’”. “Trabalhar com os israelis propugnando a Paz é a melhor forma de “resistência” à ocupação israeli do West Bank”.
Que D’us nos proteja dos terroristas e “resistentes” palestinianos. E dos israelis ingênuos.

JOE SETTLER

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