18/10/09

SALVAR VIDAS? NÃO, SALVAR A TERRA



Os “rabinos” reformistas apoiam o processo de paz apelando a um mandato talmúdico segundo o qual a vida do judeu tem precedência sobre todas as transgressões agás três: o assassinato, o incesto e a idolatria. A sua deshonestidade é pasmosa.

Não se trata já de que manipulem os termos no pior dos giros esquerdistas; nem sequer a política que promovem pode ser razoavelmente denominada de “processo de paz”. Nós já temos paz com os árabes no único sentido prático: têm terror a atacar-nos. A questão é, mais bem, a entrega da Terra dos judeus a câmbio dum trozo de papel -que os árabes não têm intenção alguma de respeitar. A estes “rabinos” importa-lhes uma figa salvar vidas judias: o processo actualmente põe aos judeus num perigo mais grave, tanto por ser uma provocação desesperada aos terroristas árabes como por recluir à população judia numa faixa de praias de oito milhas de ancho.

Estes “rabinos” não querem que os judeus possuam uma terra de extrema importância bíblica –porque não querem que os judeus tenham nada a ver com a religião: eles só acreditam no progressismo occidental disfarzado de ouropel religioso. Querem que os judeus fracassem na sua empressa nacional –que só apoia a ortodóxia- e se assimilem. Isso é o que procuram.

Contradizendo os seus próprios pronunciamentos sobre um estilo de vida no que impere a pikuah nefesh [conservação da vida por riba de tudo], promovem os direitos dos palestinianos. Por suposto, os “rabinos” norteamericanos passam muito dos árabes, aos que detestam como não-norteamericanos. Por suposto, toda essa parvada dos “territórios ocupados” é ridícula, máxime quando procede dos EEUU, uma terra ocupada de vários miles de vezes o tamanho de Israel. Devolvede o vossso país aos nativos índios antes de dar lições a ninguém.

E já não se trata de que estes deshonestos “rabinos” justifiquem as suas desviações políticas num mandato talmúdico –mentres que rechazam a autoridade do Talmud em tudo o demais.


O grave é que manipulam gravemente esse próprio mandato talmúdico. Que só se aplica a grupos de menos de dez judeus. O qual é lógico: quando um gentil obriga a um judeu a transgredir um mandamento em privado, geralmente é melhor fazê-lo e salvar a vida. Mas isso não funciona assim na esfera pública: velaí o exemplo do Livro dos Macabeus, onde os velhos judeus suportavam insofríveis torturas antes que comer um trozo de porco, ou inclusso de vitela, que os não observantes acreditavam que era porco. A transgressão pública supõe um chamamento sobre os demais para que abandoem o Judaísmo, que é o mais grave dos pecados: a idolatria. Insistimos: mais que apoiar o processo de paz e entregar a Terra dos judeus aos árabes, o mandato talmúdico o que diz é que é preferível morrer antes que violar em público a mais insignificante das mitzvot. O qual enfocado na Terra de Israel é um grande mandamento.

O mandato dos “três pecados”: um judeu nem sequer pode transgredir os mandamentos em privado quando a transgressão beneficie aos gentis. No exemplo de Maimónides, um judeu deve escolher a morte antes que construir uma casa para os gentis em Shabat. A lógica, politicamente incorrecta, é a seguinte: beneficiar aos gentis a costa de transgredir o Judaísmo leva a rematar fazendo sacrifícios aos ídolos. Na opinião de Maiomónides, levar carne a um ídolo e construir uma casa para os gentis em Shabat é exactamente o mesmo. A alguns não lhes gostará, mas isso é o Judaísmo –e nenhum paiaso disfrazado de “rabino” pode alterar esse mandamento.

A pikuah nefesh dá por suposto –erroneamente- que toda vida é valiosa. Se isso fosse assim, convirtamo-nos em pacifistas vegetarianos. Não. D’us ordeou especificamente (não só o permitiu) que coméssemos determinados animais e matássemos determinados humanos: os inimigos, os criminais e os trangressores. O que vem demonstrar que o bem estar nacional judeu, o bem estar doméstico, e a pureza religiosa são muito mais importantes que a vida.

O processo de paz é a maior das transgressões públicas possíveis: aos olhos de toda a comunidade internacional somos obrigados a entregar a Terra que D’us nos mandou conquistar quando regressássemos a ela (Deuteronômio 30:5). A transgressão beneficia aos não-judeus –inclusso aos nossos inimigos.

Quando os apóstatas rabinos reformistas promulgam a sua agenda política, ninguém pode impedir que fagam essas coisas. Mas não está bem que denominem às suas mentiras vcom o nome de Judaísmo.


OBADIAH SHOHER

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