07/12/09

A PARTIÇÃO DE PALESTINA



Os árabe-palestinianos acadaram a partição da ONU de 1947 através da revolta. Junto os combatentes judeus lograram a expulsão dos britânicos. Israel conversa com os palestinianos e accede às suas demandas de gozar dum Estado só grazas ao terrorismo árabe.

A partição de 1947 foi muito generosa com os árabe-palestinianos: cederam aos judeus apenas uma estreita faixa perto dos Altos do Golan, e um corredor de praias de menos de cinco milhas de ancho nalgumas áreas. Os russos apoiaram o estabelecimento de Israel por uma só razão: agardavam que os judeus seriam exterminados quase de imediato pelos invasores árabes. Quando o seu plano fracasou, os russos começaram a deportar a sua judearia face Sibéria para aniquilá-los mediante a fome planificada. A partição da ONU resultou criminal para os judeus: recibimos um pedazo de deserto inabitável (a Sibéria do Meio Leste) e, em todo caso, um indefendível Estado em miniatura trozeado em três anacos.

Aparentemente, o Estado palestiniano também estava fragmentado em três partes, mas cada uma de elas fazia fronteira com um Estado árabe amigo (Egipto, Jordânia e Líbano, respectivamente). Pode que à comunidade internacional não lhe importasse demassiado o destino dos árabe-palestinianos, mas o que fica claro no mapa da partição de 1947 é que pretendiam rematar o trabalho inacabado dos názis alemães. A proposta de Estado judeu –um collage de três áreas indefendíveis- incluia um 40% de população árabe, deixando apenas um resquício para uma futura judeidade do Estado. Acrescentemos o embargo estadounidense à venda de armas, a ajuda britânica aos árabes, e a venda soviética de armamento obsoleto para prolongar a guerra e disuadir aos judeus de capitular. A ONU pretendia que aquele Estado de Israel fosse a fase final de Auschwitz.


Os árabes, muito razoavelmente, sempre contemplaram a ONU como um instrumento mais que como um árbitro. Os árabes rechazaram massivamente a resolução de 1947 sobre a partição, e o Alto Comitê Árabe rechazara explicitamente a autoridade da ONU na matéria. Os árabes figeram o correcto: é descabelado que um ente internacional pretenda particionar países ao seu antolho, e os árabes consideravam Palestina um país de seu. A partir de então, os árabes mantêm uma actitude cinicamente selectiva respeito as resoluções da ONU.

Um dos principais motivos pelos que os judeus venzeram em 1948 foi que a população judia era jovem e entusiasta, capaz de derrotar a uns vizinhos árabes desproprocionadamente superiores. Justo a situação inversa é a que se dá hoje: o influxo da chegada da judearia russa e dos judeus jubilados no Oeste tem convertido a população judia num grupo mais velho que o árabe. Os judeus vivem ancorados às suas cidades do mesmo modo em que o faziam os árabes sesenta anos atrás. Décadas de propaganda progressista têm borrado toda traza de entusiasmo de ser judeu, mentres que a propaganda do nacionalismo radical tem convertido aos árabes numa massa fomenta


OBADIAH SHOHER

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