23/12/09

ÁNTISEMITAS HABITUAIS


Ao final deste texto acharedes o nome de 16 ONG’s, incluíndo Amnesty International e Oxfam, que se têm unido para dejectar um informe sobre a situação em Gaza, que seria cómico se não fosse tão sinistro. Se às vezes vos perguntades “que é o que eu posso fazer?”, acudide às suas páginas webs, escrevede aos seus directores e, onde poidades, acercade-vos às sedes das vossas entidades governamentais solicitando que de modo imediato lhes seja retirado o status de ONG’s. Fazede-o. Velaqui cinco razões pelas que o devedes fazer:

1) O informe exige ao Quarteto (União Europea, ONU, Rússia e EEUU) “que iniciem o diálogo político com todas as facções palestinianas”, rematando com o que denoimina “a fracassada política do não-reconhecimento”. Desculpas, mas: quem acreditam ser estas organizações para proclamar que a negativa a legitimar a vileza ántisemita dos grupos terroristas palestinianos como Hamas ou a Yihad Islâmica tem “fracassado”? Quem têm fracassado, na realidade, são Hamas e a Yihad Islâmica que agora estám mais ou menos a raia e têm visto ressentida a sua legitimidade internacional. Coisa que nos parece positiva. Se a estas ONG’s não, que se expliquem.

2) De modo semelhante, deveriam explicar por que, a pesar dalgumas referências de passada a Israel e os “foguetes” palestinianos, as 18 páginas do seu informe não mencionam os termos “terrorismo”, “terrorista” ou “terror” nem uma só vez –o qual erradica do contexto a política Israel face Gaza. Trata-se de ignorância, desvergonha ou ambas coisas?

3) O informe faz um chamamento a todas as partes para rematar com a violência, e afirma que Israel “deve asumir as obrigas da sua condição de Potença Ocupante e cesar na sua política de castigo colectivo, rematando com o bloqueio e abrindo todos os passos fronteirizos. Também deverá rematar com as incursões ilegais e ataques contra Gaza”. Três coisas aquí:
a) Por que estas ONG’s denominam “castigo colectivo” à luta ánti-terrorista?
b) Por que deveria Israel finalizar as sanções contra um regime juramentado na sua destrucção?
c) Que significa que Israel deve rematar “os ataques contra Gaza”? Acaso que Israel deveria sentar-se e contemplar como os terroristas palestinianos reconstruim a sua infraestrutura?

4) O informe cita a Jimmy Carter, famoso judeófobo ánti-israeli. E o mais dramático é que o cita para afirmar o seguinte: “Desgrazadamente, a comunidade internacional ignora as petições de ajuda, mentres os cidadãos de Gaza são tratados mais como animais que como seres humanos… Nunca antes na história uma comunidade tem sido massacrada com bombas e mísseis e depois privada dos meios para a reconstrucção. A responsabilidade deste terrível crime contra os direitos humanos reside em Jerusalém, Cairo, Washington e toda a comunidade internacional”.


Vaiamos por partes, detendo-nos primeiroi em “nunca antes na história”. Acreditamos que inclusso um incapaz como Jimmy Carter tem escutado falar de Hiroshima e Nagasaki, sequer seja porque os seus
antecessores no cárrego ordearam borrá-las do mapa. A resultas do qual, obviamente, pouco deissaram para “reparar”. Em segundo lugar, a expressão “são tratados mais como animais que como seres humanos”
pretende associar a Israel com o nazismo, por causalidade? As palavras pertencem a Carter, mas estas ONG’s deveriam responder por dar-lhes legitimidade.

5) O informe diz que Israel deveria ser pressionada pela comunidade internacional “para sufragar os danos causados pela Operação Liderádego Sólido e outras acções militares israelis e os donantes deveriam exigir compensações pelos danos sofridos pelos seus projectos em Gaza”. Tenho que relêr isto várias vezes para assegurar-me de que não me estou saltando alguma linha. Mas não; isso é o que dizem. Assim que lhes perguntamos: essas compensações deveriam revestir a forma de Israel rearmando a Hamas e pagando pelo importe das armas que lhes chegavam desde Iran? Estas ONG’s acreditam que os EEUU e a Granded Bretanha pagaram compensações à Alemanha názi pela destrucção de cidades com Dresde durante a 2ª Guerra Mundial? A pessoa que redactou este informe é um lunático?

Poderíamos seguir. Mas penso que o retrato está claro. Obviamente, estas ONG’s têm todo o direito a colmentar o que queiram. E se a política de seguridade de Israel face Gaza pode ser modificada de modo que a sua situação social e económica melhore –sempre que não implique um recrudecemento do terrorismo contra os cidadãos de Israel- benvindas sejam as sugerências. Mas no entanto que as redes terroristas e as ideologias que as sustentam não sejam desmanteladas é dificil pensar em progressos significativos.

Para rematar, na página 4 do informe, no contexto do chamamento ao Quarteto para obrigar a Israel a cambiar a sua política em Gaza, dizem: “Não são possíveis mais excusas”, acrescentando “pelo nosso desafortunado comportamento” –algo com o que não podemos senão estar dacordo.

Para lêr o informe na sua totalidade, aquí: “Fracassando em Gaza”.

Velaqui os seus nomes. Escrevede e felizitade-lhes as festas:

Amnesty International, Broederlijk Delen (Bélgica), CAFOD (Reino Unido), CCFD Terre Solidaire (França), Christian Aid, Church of Sweden, Diakonia (Suécia), Finn Church Aid (Finlândia), Medical Aid for Palestinians, medico international (Alemanha), medico international schweiz (Suíza), Mercy Corps, MS ActionAid Denmark, Oxfam International, Trocaire (Irlanda), United Civilians for Peace (coaligação de organizações holandesas: Oxfam Novib, Cordaid, ICCO, e IKV Pax Christi).

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