23/12/09

DESCULPAS DE MAL PAGADOR


Segundo o jornal proárabe Ha’aretz, o ex Presidente Jimmy Carter, o mais nefasto dirigente em dois séculos e pico de história dos EEUU, pediu o passado luns desculpas à comunidade judia por qualquer estigma negativo que ao longo dos anos o seu errático agir tenha causado ao Estado de Israel.

Este ídolo dos progres de todo o orbe, tem-se significado ao longo de várias décadas como um modélico ánti-semita, recolhendo parte das suas invectivas contra o povo judeu e o Estado israeli no libelo intitulado “Palestina: paz, não apartheid”.

O caduco asesor de Obama tem acusado desde sempre a Israel de impedir o processo de paz no Meio Leste pela sua política de construcção de assentamentos –política que segundo ele, e os seus fans da esquerda, conduz a um Estado de apartheid- e de interferir nos nobles intentos do amigo americano de instaurar a paz na zona.

“Devem reconhecer-se os logros, baixo difíceis circunstâncias, de Israel na sua relação com a sua população árabe, e qualquer crítica não debe ser utilizada para estigmatizar a Israel”

“Como teria feito em Rosh Hashaná ou Yom Kippur –mas que é apropriado fazer qualquer dia- oferezo a minha Al Het [pregária do Yom Kippur na que se pide perdão a D’us pelos pecados cometidos] por qualquer palabra minha que tenha resultado ofensiva”, veu afirmar.

Faltou-lhe tempo ao dirigente da Liga Ánti-Difamação, Abraham Foxman, para aceitar as desculpas de Carter, proclamando que supõem o comezo da “reconciliação”.

Segundo o conceito judeu de arrependimento, senhor Foxman, as palavras não bastam. Um câmbio de conduta é fundamental para poder receber perdão. E Carter não tem modificado de momento a sua conduta habitual. Quando a publicação CAMERA, publicou documentação detalhada contradizendo as manifestações de Carter publicadas no International Herald Tribune o mes passado, nas que mentia abertamente sobre a devastação da faixa de Gaza –entre outras falsidades- Carter negou-se rotundamente a rectificar.

Um pequeno passo no caminho do arrependimento seria reconhecer aos editores desse jornal as suas mentiras e amosar-se disposto a rectificar.

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