Os mass media israelis estám estes dias saturados de programas com evocações e homenagens em memória do seu ídolo Yitzhak Rabin. Pelo contrário, muitos de nós lembramos a um Rabin distinto e uma história de Israel diferente.
Yitzhak Rabin foi partidário de David Ben Gurion, oficial do Palmaj [nota: unidade de elite da Haganá], chefe das IDF, duas vezes Primeiro Ministro israeli, e foi assassinado tras uma aparição numa manifestação da esquerda, há catorce anos. Desde então, a esquerda, os massa media, os políticos e acadêmicos israelis têm-no utilizado como excusa, como justificação, para arremeter contra todo aquele que ouse amosar o seu desacordo com a sua ideologia e opiniões.
Se se tratar de literatura, em vez de história, poderíamos falar dum caso de justiza poética, “…um procedimento literário no que a virtude é finalmente recompensada, e frequentemente na literatura moderna por um giro irônico do destino intimamente relacionado com a própria condita d personagem”.
O qual nos leva até o Altalena, uma tragédia provocada pelo envilecido ódio duns judeus contra outros judeus. E que deixa reduzida a anedta a desprezável “caceria” na que os seguidores de Ben Gurion proporcionaram os nomes dos seus compatriotas judeus do Irgun às autoridades britânicas para que os mantivessem sob arresto ou os eliminassem.
Em 1948, o Irgun de Menajem Begin apanhara-se para adquirir umas armas muito necessárias na batalha pela independência de Israel. Alcanzara-se um acordo com o novo Governo provisional respeito a como deveriam ser usadas e distribuídas, com uma prioridade absoluta para libertar a Cidade Velha de Jerusalém. Mas Ben Gurion enganou-no e rematou enviando aos seus soldados –incluíndo a Yitzhak Rabin- a atacar o barco Altalena, destruir o armamento e assassinar aos judeus que o transportavam.
“Begin, mentres tanto, subira a bordo do Altalena, que agora se dirigia face Tel Aviv. Aínda agardava que fosse possível chegar a um acordo com o Governo Provisional e descarregar as armas restantes pacificamente. Mas não foi ssim. Ben-Gurion ordeou a Yigael Yadin que concentrasse um grande número de tropas na praia de Tel Aviv e que tomasse o barco pela forza. Foi transportado à zona armamento pesado e às quatro da tarde, Ben-Gurion ordeou o afundimento do Altalena. Um dos projectis alcanzou o barco, que comezou a arder. Existia o perigo de que as lapas se extendessem aos contenedores que continham explosivos, e o capitão ordeou que toda a tripulação abandoasse o buque. A gente saltou pela borda, mentres os seus companheiros os íam recolhendo em balsas. Embora o capitão enarbolou a bandeira de rendição, o fogo a discreção continuou caíndo sobre os superviventes desarmados. Begin, que estava em coberta, accedeu a abandoar o barco só uma vez que até o último dos feridos tivo sido evacuado”.
O velho Shmuel Katz confissou-me que ele sempre acreditara que o principal objectivo do ataque foi o assassinato de Menajem Begin –a quem Ben-Gurion considerava o seu mais forte rival. Menajem Begin, sempre todo um cavaleiro, na sua ingênua inocência nunca aceitou essa hipótese, nem ecigiu escusas daqueles que trataram de acabar com ele e que assassinaram aos seus companheiros.
Em Psicologia rege um princípio chamado projecção. “A projecção sempre aparece quando vemos os nossos próprios rasgos noutra pessoa…”. Isso explica por que Menajem Begin e os nacionalistas judeus da direita israeli não verbaliza permanentemente uma personalidade assassina e incitadora face a esquerda –mas a esquerda sempre o faz respeito à direita.
A equerda israeli tem uma bem documentada história de discriminação e violênca –por exemplo o Altalena e Amona- contra a direita, a pesar de que não têm problemas com proclamar constantemente que nós somos os que atacamos a outros judeus.
A sociedade israeli aínda está pagando os ódio prévios à constituição do Estado e o assassinato de Yitzhak Shair segue sendo utilizado como ferramenta contra um grande e crescente sector do Povo de Israel. Ignoro se alum dia chgaremos a saber quem esteve realmente detrás do assassinato. Só sei que a esquerda o tem adoptado entusiastamente como o seu mantra, a sua arma de guerra contra os mais leais e honestos dos cidadãos israelis.
BATYA MEDAD
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