Tras o arresto do “colono” judeu nascido nos EEUU, Yaakov Teitel, o habitual coro de dirigentes moderados e centristas tem-se unido aos políticos esquerdistas e os comentaristas dos mass media, tão cedo como estes têm dado início à competição de ver quem eleva mais a voz na condeia de Teitel com uma linguagem mais violenta.
O seguinte fragmento pertence a um artigo publicado no Arutz Sheva no contexto do “debate” nacional que continua dias depois de ter saído à luz o nome de Teitel:
“O arresto de Yaakov Teitel e a sua aparente confissão duma série de assassinatos políticos tem encendido um vivo debate público em Israel sobre a questão da ‘culpabilidade colectiva’. Mentres a maioria dos locutores de rádio, columnistas, etc. semelham estar dacordo em que não se deveria responsabilizar a todo um sector da população pelas acções dum indivíduo isolado, sem embargo o campo nacionalista sinte-se atacado”.
Uma vez mais o establishment nacionalista encolhe-se de medo e sucumbe à trampa tendida pela esquerda israeli. Tem que justificar a direita o seu direito a viver em Israel e debe pôr-se à defensiva pelo facto de que Teitel tenha sido arrestado? Que fixo Teitel, a fim de contas? Confissou ter atacado aos árabes em represália pelos seus ataques contra judeus. O facto de que os mass media israelis tenham convertido a Teitel no mais atroz terrorista desde Baruch Goldstein e Yigal Amir não significa que nós tenhamos que nos unir ao circo.
Lembremos como reage a esquerda com os seus terroristas. Yitzhak Rabin confissou abertamente ter participado no assassinato político de 16 judeus durante o ataque contra o “Altalena” de Menachem Begin –um intento descarado de eliminar a Begin e evitar que o barco alcanzasse a costa de Tel Aviv em 1948. Ele e os seus chefes políticos (Ben Gurion e companhia) emprenderam essa operação com a finalidade de que o Irgun de Begin não chegasse a significar uma ameaza política para o partido socialista de Ben Gurion, o Mapai, depois da guerra.
A esquerda também tem alardeado com descaro da sua “temporada de caza” contra os jóvenes membros do Irgun. O antigo Primeiro Ministro –agora um simples vegetal- Ariel Sharon também participou em ataques contra as juventudes nacionalistas nos seus dias de membro da Haganá.
A esquerda também ameazou de morte abertamente ao Rabbi Kahane e o agrediram fisicamente quando se atreveu a visitar bastiões esquerdistas como Givatayim, onde movilizaram centenares de kibbutzim para fazer o trabalho sujo. O 5 de Novembro de 1990 o Rabbi Meir Kahane foi assassinado. A pesar de que a bala que o abatiu procedia dum criminal árabe, todos sabemos o papel que os dirigentes israelis desempenharam no seu derramamento do seu sangue. Um papel que a esquerda israeli enarbola como uma insígnia de honra aínda hoje em dia.
Nunca temos contemplado que a esquerda se desculpasse publicamente pelos violentos e homicidas crimes cometidos pelos extremistas que habitam no seu seio –incluídos aqueles que rematariam sendo Primeiros Ministros de Israel, ou alcaides de cidades como Jerusalém, caso de Teddy Kolleck, o homem que dirigia uma dos mais importantes departamentos da Haganá durante a “Cazeria” contra o Irgun em colaboração com a polícia britânica.
Situemos, pois, a Teitel em perspectiva. Trata-se dum judeu solitário que, de ser certos os crimes dos que se lhe acusa, tomou as armas para contraatacar o terrorismo árabe –um terrorismo, que me apresuro a acrescentar- que foi promovido pela esquerda israeli e os sucessivos Governos de Israel, entregando milheiros de rifles de assalto à polícia da OLP, que utilizaram em reiteradas ocasiões essas armas contra homens, mulheres e crianças judias. Ocasionalemnte, um judeu, farto da política de rendição desses Governos e do establishment da direita ve-se arrastado a responder seguibdo o espírito dos nossos heróis nacionais como Shlomo Ben Yosef ou David Raziel, que também utilizaram ataques indiscriminados contra a população árabe da Israel pré-estatal em represália pelos ataques terroristas contra os seus irmãos judeus. E hoje existem ruas, kibbutzim e estradas que levam o nome desses heróis judeus. A Teitel hoje agarda-lhe uma fria cela, no exterior da qual um coro de cruzados morais de esquerda e direita berram as suas falsas palavras de condeia, ódio e medo.
Eu não tenho palavras de condeia para Teitel. Eu só acuso aos dirigentes de Israel –dirigentes da direita nacional incluídos- responsáveis do assassinato de judeus e responsáveis de que judeus como Teitel tomem a justiza pela sua mão para defender às suas famílias e comunidades. Se o Governo e o establishment da direita figessem simplesmente aquilo que estám obrigados a fazer não haveria Teitels nas cadeias.
Se eu fosse um dirigente de Judea e Samaria, os meus comunicados de prensa seriam muito diferentes dos que estám saíndo nos mass media nos últimos dias. Seriam algo muito semelhante a isto:
Teitel é inocente até que se demonstre o contrário. Sem embargo, embora sendo achado culpável dos actos dos que se lhe acusa, ele não seria o culpável último e principal. O Governo de Israel é quem debe ser culpabilizado por ter armado aos terroristas palestinianos e permitir-lhes permanecer em Israel assassinando judeus inocentes. Até que esse Governo esteja disposto a cumprir o seu cometido, salvagardando incondicionalmente aos cidadãos judeus deste país, haverá muitos mais Teitels que tomarão a justiza nas suas mãos. Não é que eu os desculpe, mas à vista do panorama, mais difícil é unir-se a esse hipócrita coro que só tem palavras de condeia para Teitel.
YEKUTIEL BEN YAAKOV
05/11/09
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