Ano tras ano, segundo se aproxima o 4 de Novembro, os portavozes da esquerda e dos mass media reiteram as mesmas velhas mentiras sobre o assassinato do Primeiro Ministro Rabin. Qual é a sua agenda oculta? Difamar àqueles que acreditam na Terra de Israel, de modo que se são expulsos dos seus fogares não seja algo tão indefendível.
O mal tempo levou a pospôr o Acto Memorial do Primeiro Ministro Yithzak Rabin da passada fim de semana até o vindeiro sábado pela noite. Isto permitiu que a esquerda israeli gozasse duma imprevista semana extra para preparar o Festival Rabin, um autêntico carnaval mediático intitulaod nesta ocasião “A incitação que precedeu ao assassinato”. Uma vez mais, o lugar comum, os inacreditáveis clichés progres que têm rematado sendo axiomas inquestionáveis grazas, sobretudo, à maquinária de propaganda dos mass media.
Uns quantos exemplos bastarão para vê-lo com claridade:
1. “O assassinato de Rabin supuxo a paralisasão do Processo de Oslo” –estupidez absoluta. O Processo de Oslo não se deteve pela morte de Rabin. Estancou-se devido a que o seu maior logro foi o assassinato terrorista de 1.500 cidadãos israelis –entre os que não estava incluído Yitzhak Rabin. O Processo de Oslo seguiu vivo e coleando tras a morte de Rabin. O seu sucessor, Simon Peres, continuou prestando-se a todo tipo de entregas na segunda fase dos Acordos de Oslo. O próprio Netanyahu contribuiu com os Acordos de Wye e Hebron. Aínda mais adiante, Ehud Barak asinou os Acordos de Sharm e acudiu a Camp David com inigualáveis ofertas à consideração dos palestinianos.
2. “Yigal Amir asestou um golpe mortal à Democracia” –outra imbecilidade. Yigal Amir não asestou golpe algum à Democracia, tão só a Rabin. A Democracia não se viu em absoluto afectada pela morte de Rabin. Houvo, doutra banda, um dirigente israeli que posteriormente sim que asestou um golpe letal à Democracia –mas que não soe ser mencionado: Ariel Sharon. Velaqui uma pessoa eligida democraticamente dentro duma plataforma política, que uma vez eligido se ciscou na vontade dos seus votantes e levou a cabo um programa diametralmente oposto àquele pelo que resultara eligido. Depois apresentou a plebiscito a sua nova linha política –acreditando que seria refrendada- e contemplou como foi massivamente rechazada, contrariamente ao que ele tinha planeado. Este mesmo dirigente submeteu a votação a sua nova linha política no seio do gabinete governamental e fulminou aos ministros recalcitrantes para assim lograr uma maioria artificial. Esta foi a pessoa que asestou um golpe letal à Democracia em Israel.
3. “Netanyahu tem aceitado o legado de Rabin ao manifestar-se dacordo com a solução de ‘dois Estados para dois povos’” –é difícil exprimir uma mentira maior. Quando Netanyahu fala dum Estado palestiniano, está a anos luz de distância do legado de Rabin. Rabin estava veementemente em contra dum Estado palestiniano. No seu último discruso na Knesset o 5 de Outubro de 1995, durante o debate de ratificação do Segundo Acordo de Olo, dixo: “A solução final será com umas fronteiras que incluam a maior parte dos limites existentes durante o Mandato Britânico. Ao lado destas fronteiras, surgirá uma entidade infraestatal palestiniana, que se fará cárrego autonomamente da vida quotidiana daqueles palestinianos que vivan dentro dessas fronteiras. As fronteiras de Israel na solução definitiva estarão mais alá das que existiam antes da Guerra dos Seis Dias. Não regressaremos às linhas de Junho de 1967… (Exigimos) primeiro e antetudo uma Jerusalém unificada que inclua tanto Maale Adunim como Givat Zeev, e que seja a capital de Israel e esyteja sob exclussiva soberania israeli… As fronteiras de seguridade para defender Israel estarão no Val do Jordão, na sua mais ampla interpretação possível. O que incluirá o Bloco de Etzion e outros assentamentos que estám nesse área, o leste do que no seu momento foi a Linha Verde anterior à Guerra dos Seis Dias. Devemos estabelecer blocos de assentamentos e agardar que cheguem a er como os assentamentos de Gush Katif, mas em Judea e Samaria (¡!)”.
A morte de Rabin foi o resultado da violenta atmósfera existente durante aquele período –e que o próprio Rabin contribuiu em grande medida a fomentar. Pagou com a sua vida pela atmósfera que ele propiciou fazendo afirmações que provocaram grande antagonismo face a sua pessoa. Insultou aos residentes no Golan, comparou à direita com os terroristas de Hamas –o qual não se pode qualificar senão como incitação- e declarou que ele era o máximo responsável da seguridade do 98% dos cidadãos israelis.
Noutras palavras, anunciava que a seguridade dos residentes nos assentamentos deixava de ser coisa sua.
HAGGAI HUBERMAN
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