Segundo informaram no transcurso desta semana em Israel National News, a oficina do Presidente Simon Peres tem pedido à Agência de Seguridade Israeli (Shin Bet ou Shabak) que investigue um veterano website que sustenta que Peres assassinou ao antigo Primeiro Ministro Yitzhak Rabin.
Mabat, o programa de notícias vespertino da televisão governamental Channel One, dou a informação o martes pela noite.
O sítio web em questão, yigalamir.com pertence e é gestionado por David Rutstein, em Jerusalém, um desenhador de páginas web que emigrou a Israel desde os EEUU há vários anos.
Perguntado pela investigação iniciada pelo Shin Bet, Rutstein dixo a INN: “Semelha que Channel One descobriu a minha página web –que leva em funcionamento vários anos- e sugeriu à oficina do Presidente que dessem uma resposta, e esta passou o assunto ao Shabak para que investigue”.
Meital Yaslovitz, o portavoz do Presidente, dixo a Israel National News que “a informação sobre a página chegou ao director de seguridade da Reisdência presidencial, que a enviou ao Shabak”.
A página web acusa aberta e reiteradamente a Peres de estar detrás do assassinato do daquela Primeiro Ministro Yitzhak Rabin, em 1995. Nela aparece o famoso vídeo do assassinato tomado no lugar do crime pelo fotógrafo amateur Ron Kempler, e contém seqüências que Rutstein afirma que entram em contradicção frontal com a versão oficial da morte. Duma banda, ve-se ao assassino convicto Yigal Amir disparando com a sua mão esquerda –quando de facto é destro. Para além disso, Rabin semelha resultar ileso tras os disparos de Amir –como uma testemunha presencial diz reiteradamente minutos depois do tiroteo. Aínda mais: ve-se como alguém fecha desde dentro uma porta da limousina de Rabin quando este vai dentro do carro –quando supostamente não havia ninguém.
No juízo contra Amir, um experto forense dixo que a sua investigação demonstrava que Rabin foi disparado em primeiro lugar a uns 25 cms., e depois a canhão tocante –mentres nas images vemos claramente como Amir está a mais de um metro de Rabin. Outros questonamentos sobre a versão oficial concernem aos berros de “São balas falsas!” que se escuitam claramente quando soam os disparos, o longo tempo que demorou o carro onde ía supostamente ferido Rabin em chegar ao hospital (que estava vizinho), etc.
Rutstein diz que o relato dado por alguns meios foi que Amir agiu só para neutralizar a Rabin –que teria ficado em estado vegetativo- e que, portanto, houvo disparos adicionais e letais no próprio hospital. Rutstein afirma ter evidências gráficas duma testemunha que sustentaria isso. Sem embargo, baseando-se no dito e noutras evidências, alguns alegam que Rabin, de facto, foi assassinado por alguém dentro do carro –concretamente por um gardaespaldas de seguridade, do que nunca mais se falou.
O programa de notícias Mabat fixo fincapé em que a incitação só é perseguívelse supõe um perigo actual e tangível, pois do contrário debe prevalecer o direito à liberdade de expressão.
Rutstein amosa o seu orgulho de que as suas alegações contra Peres ao longo dos anos tenha levado “ao fim do ánti-semitismo promovido pelo Estado, no que o campo religioso-sionista na sua totalidade era culpado do assassinato. Fixade-vos em que essas campanhas difamatórias têm cesado”.
Rutstein acrescenta que, a pesar de ter publicitado a destra e sinistra as suas acusações de assassinato contra Simon Peres, “ele nunca se tem atrevido a ir nos tribunais contra mim. De facto, fui eu quem agiu judicialmente contra ele quando me chamou psicópata e dixo que devia ser fechado numa instituição psiquiátrica”. O pleito foi arquivado, por certo, quando Rutstein perdeu interesse em ele. Mas, segundo puido saber INN, o Estado pagou uma elevada quantidade de dinheiro para que Rutstein "perder interesse", dando o caso por rematado.
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