23/02/10

LIBELO DO MOSSAD


O passado domingo, um programa de Radio 4 na BBC entrevistou ao inefável Gordon Thomas, autor dum livro sobre o Mossad [“Mossad: la historia secreta”, Ed. Suma de Letras, na edição em castelhano].

Explicando os métodos do Mossad quando saim de cazaria fóra de Israel, Thomas dixo que utilizam um misterioso sistema denominado “Asilo”; isto consistiria numa vasta rede de pessoas que residem nos distintos países, judeus que ajudam ao Mossad. Segundo Thomas, estima-se que no mundo contam com meio milhão de pessoas –embora alguns analistas consideram que são um milhão. “Eu acredito”, matizou, “que são meio milhão. Todos eles membros do Mossad”.

A flemática BBC de Londres informou que “esta entrevista forma parte dum material mais amplo sobre o assassinato de Mahmoud al-Mabhouh” que irão emitindo.

Vejamos. Segundo isto quase o 10% dos judeus de todo o mundo trabalham para o Mossad e colaboram nos seus assassinatos. Isto dito pelo mesmo Gordon Thomas que escrevera que o Mossad estava detrás da morte de Lady Di.

Algo que estamos esquecendo. Vinte anos atrás Mahmoud al-Mabhouh, cuja recente morte em Dubai está sendo atribuída ao Mossad, disfarçara-se de judeu ultraortodoxo, sequestrando a dois soldados israelis, Ilan Sa'adon e Avi Sasportas HY"D, e assassinou-nos. Agora simplesmente o seu sangue tem sido vingado.

Se es um terrorista ántisemita, melhor che seria estar aterrorizado. E se não pergunta-lhe a Gordon Thomas. Ele contará-che que o Mossad está formado por um milhão de agentes. E que vam ir por ti!

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