28/01/10

O RABINO YITZHAK SHAPIRA POSTO EM LIBERDADE



Segundo informa Israel National News, a Juíz Anat Singer, da Corte de Magistrados de Jerusalém, puxo em liberdade no dia de ontem ao Rabino Yitzhak Shapira, criticando duramente às autoridades pelo modo em que este foi tratado. “Não existe nem o indício duma justificação para manter ao rabino baixo custódia”, manifestou tras informar-se do procedimento seguido.

O Rabino Shapira, decano da Yeshiva Od Yosef Chai, em Shomron, foi arrestado o martes pela noite por negar-se a responder às perguntas da polícia sobre os seus alunos acusados de queimar uma mesquita em Kafr Yassuf, perto de Kfar Tapuaj, o mes passado.

O advogado do rabino, Moti Grossman, pertencente à organização de direitos civis Honenu, dixo ter-se reunido com o seu cliente passada a meianoite do martes na comisaria de polícia de Petaj Tikvah, afirmando que se sentiu comocionado de achar ao rabino com os olhos vendados e as mãos esposadas “como se se tratar dum terrorista”.


“O Shabak esteve exercendo todo tipo de desmedidas pressões sobre ele”, informou Grossman, “e nem sequer lhe permitiram usar os seus tefillin e o livro de orações, num claro intento de pressioná-lo sob o interrogatório”.

A polícia anunciou, então, que o Rabino Shapira permaneceria na cadeia toda a noite como mínimo, mentres os estudantes da sua yeshiva se íam concentrando ante a comissaria em solidariedade com o seu rabino, cantando e bailando para amosar o seu apoio.

O membro da Knesset, o doutor Michael Ben-Ari (União Nacional), que participou na improvisada concentração às portas da comissaria, manifestou-se indignado pelo arresto do rabino. “Condeio à polícia pelos seus métodos”, dixo, “que têm sido adoptados dos mais escuros e opressores regimes. A agenda policial contra os residentes de Yitzhar tem toda a apariência duma incitação ao linchamento”. Assimesmo, posteriormente, Ben-Ari anunciou que interporia ante o Primeiro Ministro e o Ministério de Seguridade Pública sendos recursos para promover uma investigaçao pelo arresto sem provas do Rabino Shapira. “Se as Forzas de Seguridade arrestaram e humilharam a um rabino em Israel, sem base alguma, só para exercer pressão sobre terceiros, deverão depurar-se todas as responsabilidades pessoais no caso”, concluiu.

O mes passado um incidente semelhante teve lugar quando a polícia arrestou ao neto do Rabino Meir Kahane acusando-o também dos actos de vandalismo contra a mesma mesquita. Tras uma campanha pública de linchamento dirigida pelos mass media em mãos da esquerda, na que se lhe acusava sem provas do crime -movidos apenas pela ressoância do seu apelido e com o fim de criminalizar aos nacionalistas judeus- o rapaz foi posto em liberdade sem cárregos por falha de evidências.

Contudo, olho, não esquezamos que é uma obriga nacional e religiosa para os judeus destruir todas as mesquitas existentes na Terra de Israel.

Sem comentários:

Enviar um comentário