Nunca mais.
Agora que vem de celebrar-se o Yon HaShoa, quantas vezes terei escuitado essa consigna reverberando na minha cabeça, como eco do Holocausto.
O 2 de Agosto de 1943 –há 67 anos- os judeus do campo da morte de Treblinka revoltaram-se contra os názis.
O fogo da revolta e a vingança, desdeos filhos de Yaacov, Shimon e Levi, a Yehuda e Shimon os Macabeus, passando por Bar Kochba e o Rabbi Akiva, até Elazar Ben Yair em Masada, inflamavam os espíritos dos prisoneiros de Treblinka…e revoltaram-se.
Negando-se a aceitar o seu destino, mantiveram-se ergueitos e revoltaram-se. Muitos dos que resistiram, morreram, mas alguns lograram fogir e sobreviver. Sabemos agora que, mentres que a imensa maioria dos que se alçaram contra os názis sucumbiram, aqueles que não se sumaram à revolta morreram na sua totalidade.
O 2 de Agosto de 1943, teve lugar a rebelião planificada por um grupo do Sonderkommando. Vários gardas ucranianos e um oficial das SS foram assassinados e mais de doiscentos judeus fogiram. A maior parte de eles resultaram novamente capturados ou abatidos.
A pesar do fracasso, a rebelião e posterior fuga de Treblinka é uma testemunha da coragem dalguns e a sua resistência logrou acelerar a clausura do campo. As instalações de Treblinka foram fechadas a finais de Novembro de 1943.
Em 1967, Franz Stangl, comandante de treblinka, foi arrestado em Brasil e extraditado a Alemanha. Em Dezembro de 1970 foi sentenciado a prisão de por vida pela sua participação no assassinato de 400.000 pessoas. No mes de Junho seguinte falecia em prisão.
Que Hash’m vingue os nossos mortos.
Que Hash’m vingue os nossos mortos.
THE MUQATA
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