21/01/10

UMA RESPOSTA DESPROPORCIONADA?


A hecatombe acaecida em Haiti tem servido para comprovar desgrazadamente a absoluta inutilidade da ONU. Por suposto, devemos reconhecer que a própria ONU é uma mais das vítimas desta tragédia, com 100 membros do seu staff mortos no transcurso do terremoto e nos momentos posteriores. E que a absoluta destrucção das já de por sim frágeis infraestruturas de Haiti supõem que as dificuldades para socorrer ao seu povo vam ser excepcionais.



Não obstante, o problema central semelha ser a ausência total de liderádego, até o ponto de que ninguém está tomando o controlo da situação. O próprio Governo de Haiti é incapaz de fazê-lo; até ontem mesmo, os EEUU agardavam num segundo plano à espera de que a ONU desempenhasse o seu papel. Mas a ONU tem fracassado bochornosamente nesse cometido. Como resultado, mentres os países do mundo desenvolvido têm estado enviando ajuda e subministros, estes têm-se ido amontoando mentres a população de Haiti falecia a causa das suas feridas, enfermidades e carência de água. E agora que os EEUU têm perdido por fim a paciência e enviado as suas tropas para fazer chegar a ajuda à gente, surgem as inevitáveis protestas dos franceses –e o coro dos ánti-iánquis- com a canbtinela de que os EEUU estám “ocupando” Haiti. Até esse ponto chega a majaderia da obsessão ánti-americana.

Como resposta às acusações de que a ONU é inútil como foro global desde o que promover a paz mundial, soe-se aducir que, sem embargo, joga um papel incalculável proporcionando ajuda e apoio aos desvalidos do mundo. Haiti amosa-nos a trágica realidade dessas palavras vazias. E aínda, com o temos visto com uns EEUU que duvidaram em tomar as rendas no operativo haitiano, os dirigentes mundiais consideram qualquer acção internacional como suspeitosa agás que tenha o marchamo da ONU. A resultas de todo o qual, a ajuda fica paralisada, com o resultado de que incontáveis milhões caim vítimas da morte e a enfermidade, das tiranias e a desídia ante a incompetência endêmica desse ente internacional que pretende ser representativo da humanidade.

Em Haiti, sem embargo, tem havido uma nação estrangeira que tem roto decididamente essa parálise e tem levado de imediato a ajuda de emergência às vítimas haitianas. Esse país é Israel. Às poucas horas do terremoto, os mass media israelis informavam de que se estava pondo a ponto um contingente de não menos de 220 membros de pessoal de emergência para partir de imediato face o desafortunado país. Como amosa este informe da CNN, os israelis têm desprazado um hospital móvil plenamente equipado a Porto Príncipe para asistir às vítimas feridas e enfermas. O Ministério de AAEE Israeli manifestou:
“Entre o venres pela noite e o sábado dúzias de contáiners de equipamento médico e logístico foram desembarcados e o hospital despregado. A delegação israeli aterrizou na capital Porto Príncipe ontem pela tarde e se estabeleceu num campo de futebol próximo ao aeroporto. Tras a chegada as equipas C4I despregaram a infraestrutura de comunicações preparando a base hospitalária. Duas equipas formadas por pessoal das unidades caninas das IDF foram enviadas em missões de rescate. A primeira das equipas foi enviada aos cuarteis da ONU em Haiti a fim de ajudar ao rescate de superviventes. As unidades de rescate trabalham em cooperação com as autoridades locais a fim de ubicar as zonas da catástrofe onde poidam aínda ser localizados e assistidos os superviventes do desastre”.

Um boletim posterior do Ministério de AAEE Israeli indica que já têm sido atendidos mais de 200 pacentes. Diria-se que Israel tem sido capaz de despregar tamanhes meios de asistência tão velozmente. Um cooperante norteamericano manifesta à CNN: “Levo aquí desde o martes; ninguém, agás o hospital de campanha israeli, tem-se feito cárrego dos pacentes”.

Outro sinala, referindo-se ao hospital de campanha israeli: “É outro mundo, comparado aos outros hospitais. Têm sido imaginativos, meu D’us, têm máquinas, quifófanos, ventiladores, monitores,…é singelamente inacreditável”.

Dos hospitais norteamericanos, aparentemente, não há nem rasto. O jornalista destaca que os israelis têm chegado desde a outra parte do globo. Outro cooperante afirma que se avergonha de ser americano.

Israel enviou uma equipa de 220 ajudantes. Israel tem uma população de seis milhões. A população britânica é de 60 milhões.

Eu diria que se trata duma resposta desproporcionada de Israel. E vós?



MELANIE PHILLIPS

The Spectator

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