19/02/10

AS RAÍZES JUDIAS DE YEHUDA E SHOMRON


A exigência do Presidente dos EEUU Obama de que Israel impeça aos judeus assentar-se nas terras bíblicas de Yehuda e Shomron ignora as amplamente documentadas raízes judias na Terra de Israel, e em Yehuda e Shomron em particular.

Yoram Ettinger, antigo membro da Embaixada israeli em Washington, considera evidente que Yehuda e Shomron têm raízes judias e para nada árabes.

Ettinger rechaça a afirmação de Obama –enunciada durante o seu discuro do 4 de Junho de 2009 na Universidade do Cairo- de que “a aspiração do fogar judeu está sustentada” no Holocausto. Por algum motivo, sinala Ettiner, muitos renomeados viajantes, historiadores e arqueólogos dos primeiros séculos referem-se a “Judea e Samaria”, mentres o termo “West Bank” apenas é utilizado desde há 60 anos. Jordânia pus este nome à região quando a ocupou tras a Guerra de Independência israeli. Nenhuma nação sobre a Terra, agás a Grande Bretanha e Pakistão, têm reconhecido a reivindicação de Jordânia sobre Yehuda e Shomron.

Entre os viageiros, historiadores e arqueólogos que se refirem a Yehuda e Shomron estám H. B. Tristram (The Land of Israel, 1865); Mark Twain (Innocents Abroad, 1867); R.A. MacAlister e Masterman ("Palestine Exploration Fund Quarterly"); A.P. Stanley (Sinai and Palestine, 1887); E. Robinson e E. Smith (Biblical Researches in Palestine, 1841); C.W. Van de Velde (Peise durch Syrien und Paletsinea, 1861); e Felix Bovet (Voyage en Taire Sainte, 1864). Inclusso a Encyclopedia Britannica, assim como os documentos oficiais britânicos e otomanos até 1950, utilizavam o termo Yehuda e Shomron, e não West Bank.

Ettinger aínda vai mais atrás, e afirma que o nome “Palestina” foi posto à Terra Santa com o só propósito de borrar o nome prévio do país –Judea- da memória humana. Os romãos, que tinham essa intenção, também trataram de fazer outro tanto extinguindo a presença judia em Jerusalém renomeando-a como Aelia Capitolina.

Quando se fala dos “direitos nacionais palestinianos” debe ter-se em conta também, faz notar Ettinger, que a maioria dos árabes que residem hoje em dia em Israel –em qualquer parte entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo- têm a sua orige na massiva migração dos séculos XIX e XX desde Egipto, Síria, Líbano e outros países muçulmãos.

Finalmente, Ettinger sustenta que quase todas as localidades árabes de Yehuda e Shomron têm nomes bíblicos judeus, reafirmando portanto as suas raízes judias. Entre os exemplos menciona os seguintes:

  • Anata é a bíblica (e contemporânea) Anatot, residência do profeta Jeremias.
  • Batir é a bíblica (e contemporânea) Beitar, onde tinha o seu quartel geral Bar Kochba, o dirigente da grande rebelião contra o Império Romano, que foi sofocada o 135 dne.
  • Beit-Hur é a bíblica (e contemporânea) Beit Horon, lugar da vitória de Judas Macabeu sobre os Assírios.
  • Beitin é a bíblica (e contemporânea) Beit El, ubicação da Arca Sagrada e do tribunal do profeta Samuel.
  • Bethlehem é mencionada 44 vezes na Bíblia e é o lugar de nascimentoi do Rei David.
  • Beit Jalla é a bíblica (e contemporânea) Gilo, no sul de Jerusalém, onde Senaquerib estabeleceu o seu campamento mentres sitiava Jerusalém.
  • El-Jib é a bíblica (e contemporânea) Gibeon, campo de batalha de Josué célebre pela sua orde de deter o sol e a lua (Josué 10:12).
  • Jaba’ é a bíblica (e contemporânea) Geva, lugar da vitória de Yonatan, filho do Rei Saul, sobre os Filistinos.
  • Jenin é a bíblica (e contemporânea) Ein Ganim, uma localidade levítica pertencente à tribo de Isacar.
  • Mukhmas é a bíblica (e contemporânea) Mikhmash, residência de Yonatan Macabeue empraçamento da fortaleça do Rei Saul.
  • Seilun é a bíblica (e contemporânea) Shilo, sede do tabernáculo de Josué e a Arca Sagrada, e onde transcorreu a juventude de Samuel.
  • Tequa é a bíblica (e contemporânea) Tekoa, fogar do profeta Amós.

Noutra parte, Ettinger nega o presuposto do Governo dos EEUU de que o Estado Palestiniano é a clave do conflito árabe-israeli e que a sua constituição suporia o ponto final a situação. Ettinger cita provas extraídas da história recente que amosam a antipatia árabe face Israel não só está por riba dos interesses palestinianos, senão que amiúde os pisotea.

A guerra de Israel pela sua independência em 1948-1949, por exemplo, foi promovida pelos países árabesa expensas das aspirações palestinianas. Embora Egipto invadiu Gaza, e Jordânia Yehuda e Shomron, e que Síria reclama o Golan, em nenhuma destas áreas jamais foi admitido um Governo palestiniano.

 Quando Egipto conquistou a Faxa de Gaza, procedeu a proibir as actividades nacionais palestinianas e a expulsar aos seus dirigentes. Quando Síria ocupou e aneionou a zona de Hama nos Altos do Golan, a Liga Árabe impediu um Governo provisional palestiniano ali.

Em ressumo, podedmos concluir que os “direitos” árabes a um Estado em Yehuda e Shomron são historicamente insustentáveis e têm sido ignorados sempre pelo resto dos países árabes.

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