O Primeiro Ministro Netanyahu despraçou-se a Rússia o passado domingo para, entre outras coisas, tratar de convencer aos russos de que não subministrem o sistema ánti-mísseis S-300 a Iran.
Os S-300 complicariam enormemente um ataque contra as instalações nucleares iranianas. Mas os russos, que se têm amosado mais flexíveis no tema das sanções nos últimos tempos, semelham estar fazendo tudo o que esteja ao seu alcanço para garantir o fracasso das sanções.
Agardava-se que Netanyahu tratasse de persuadir aos dirigentes russos para que aplicassem as sanções contra Teheran, e que lhe oferecessem garantias de que o Kremlin está disposto a congelar o subministro dos seus avançados mísseis superfície-ar S-300 a Iran.
Mas Rússia dixo o domingo que não acha razão para deter a venda.
“Existe um contrato asinado [de venda de mísseis S-300] que devemos cumprir, embora o subministro aínda não se tem efectuado”, afirmou o vice-secretário do Conselho de Seguridade Russo, Vladimir Nazarov, à agência de notícias Interfax numa entrevista.
“Esse acordo não está restringido por sanção internacional alguma”, acrescentou.
Nazarov também manifestou que um ataque militar contra Iran seria um grande erro e que os problemas vinculados ao programa nuclear iraniano devem ser resoltos só através de meios diplomáticos.
“Qualquer acção militar contra Iran converteria a situação em explosiva, e teria conseqüência extremadamente negativas para todo o mundo, incluída Rússia, que é vizinha de Iran”, dixo.
Pensa-se que Rússia estaria disposta a apoiar sanções contra as esferas governamentais directamente implicadas no programa nuclear iraniano, mas não outras destinadas a danar a economia do país no seu conjunto.
Qualquer gesto que indique que Rússia vaia proporcionar a Iran os S-300 será considerado como um sinal inequívoco de que Israel deve antecipar-se e lançar o ataque –pois uma vez instalado o sistema defensivo S-300, o devandito ataque complicaria-se enormemente.
Alguém o põe em dúvida?
Alguém o põe em dúvida?
Fonte: ISRAEL MATZAV
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