18/02/10

A DOBLE MORAL DE PROGRESSO

A sensibilidade é um mistério. Aos progres repugnam-lhes as touradas, mas não o aborto –onde vem o não vai mais do progresso.

Na Argentina –e além mar- não lhe perdoaram a Borges que repudiasse o terrorismo montonero. Mas não lhes cai o rosto de vergonha se o seu Governo, o do PSOE, prémia a um pistoleiro imisericorde –o assassino em série Marcos Ana- com a Medalha do Mérito ao Trabalho.

Quando um papel escandinavo publicou umas vinhetas sobre a violência islamista, pugeram o seu grito no céu –uma maneira chabacana e cobarde, a fim de contas, de dizer aos matarifes da Meia Lua que se expande por esta velha e cansada Europa, “nós somos uns dos vossos, tende piedade de nós”.

Mas desta vez, sim. Desta vez calzarão novamente as suas camisetas desenfadadas do genocida Ché Guevara e as suas mugrentas kefyas para saír em todos os mass media –que são, praticamente, todos- que controlam (ou nos que lhes dam ovelhuno hospedagem) para protestar contra os “fascistas” que criticam aos seus comilitões.

Os seus represaliados camaradas de progresso, nesta oportunidade, são um par de desconhecidos que nunca teriam saído do seu anonimato -e de viver da sopa boba que lhes põem na mesa os seus papás- de não ser pela audácia em insultar gratuitamente aos seguidores dessas sectas sanguinárias e expansionistas, que promovem os crimes de honra, a lapidação das adúlteras, o pendurar dum guindastre aos blasfemos, curtar as mãos ao que rouba ou o empalamento público dos homosexuais: o Judaísmo e o Cristanismo.

Atentado contra a livre expressão!, berrarão. Etc. As bobadas de sempre.

E contra os de sempre. Assim, a Embaixada de Israel, que vem de protestar pelos conteúdos judeófobos das obras expostas na Feira de arte ARCO, onde um tal Eugenio Merino expõe as suas originais criações, tais como um híbrido de menorá e ametralhadora, ou um religiosos judeus fazendo o gilipolhas. Ou os cidadãos que têm protestado pela promoção com dinheiro procedente das arcas do Estado da exposição fotográfica dum analfabeto chamado Fernando Bayona, que na sua mostra “Circus Christi” apresenta a um Jesus que descobre que é gái tras manter umas insatisfatórias relações sexuais com Maria Magdalena, e à sua mãe, Maria, uma ramera que se namora dum traficante iónqui chamado José.

Que originais.

Preparemo-nos agora para suportar as salmódias das Marujas Torres, os Wyoming e os Manolos Rivas, sobre a casposidade da direitona e o cutrerio ético e estético de quem não estamos dispostos a sufragar com os nossos impostos a impostura desse par de dois.


SOPHIA L. FREIRE

Sem comentários:

Enviar um comentário