Ontem à tardinha o anterior Presidente espanhol, José Maria Aznar, acudiu à Universidade de Oviedo a oferecer uma conferência. À sua chegada foi recebido por um punhado de leitões aprendizes de chekistas que o receberam com uma pancarta na que se lhe chamava “criminal de guerra” e “assassino”.
Como é comprensível, Aznar mandou a esta chusma de desequilibrados a tomar por onde mais gozam, extendendo de modo ostensível o seu dedo coração.
Na imprensa pátria de hoje, os sesudos comentaristas progres que pastam às suas anchas despacharão-se a gosto contra a “impertinência” dum tipo que teve a desfachatez de comandar a equipa governamental mais eficaz e honrada da que se tem memória neste desmemoriado país.
Os mesmos juntaletras que hoje lhe afearão o gesto, são os que não lhe perdoam que sobrevivesse a um atentado com carro-bomba posto pelos seus admirados gudaris da ETA, nem que em vez de ajoenlhar-se ante o islamofascismo se alinha-se com Bush e umas quantas dúzias de nações que ergueram a bandeira da dignidade para parar os pês ao genocida de Bagdad. Os Susos de Toro, Gabilondos e Carniceros –que calaram como putas quando o anterior gabinete socialista mandou seqüestrar ancianos e assassinar 28 cidadãos- hoje rasgarão-se as vestiduras com máscara ofendida.
E ham-no fazer porque não suportam que sacasse adiante um país afundido com um programa (timidamente) liberal, demonstrando a misséria que acarrea o socialismo baixo as suas diversas formas. Nem que seja amigo de Israel e não se cisque acima ante as ameaças de Al Qaeda. Nem que não cedesse à chantagem tardoestalinista dos soplagaitas de “Nunca mais” e os da kefya.
Mira que não se deixar rebentar no atentado, que fascista!
SOPHIA L. FREIRE
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