19/02/10

O PATRIMÔNIO SIONISTA DE HEBRON

Como tem recolhido recentemente a imprensa israeli, a Administração Netanyahu anunciou a sua intenção de “restaurar o lugares que conformam o patrimônio israeli”. Como informara Israel National News apenas há umas semanas, durante a Conferência de Herzliya, o Primeiro Ministro, referindo-se ao sistema educativo actual, “criticou a superficialidade dos círculos culturais, do conhecimento e a espiritualidade esvaídos” que, afirmou, “debilitam e empanham o nosso orgulho nacional”.

O antídoto, manifestou, é lembrar aos estudantes o seu “patrimônio sionista”, animando-os a submergir-se no Povo Judeu e a Terra de Israel. A sua proposta fi animá-los a percorrer ao longo e ancho o território israeli”.

Netanyahu semelhava estar continuando as paegadas dum dos seus predecessores no cárrego, Ariel Sharon, quem quinze anos atrás, em pê ante a Cova de HaMachpela, a Tumba dos Patriarcas e as Matriarcas em Hebron, declarara: “Que nação do planeta conta com um monumento assim, onde todos os dirigentes do seu povo estám soterrados, Abraham e Sara, Isaac e Rebeca, Jacob e Lea?. Todos os mandatários estrangeiros deveriam ser traídos aquí, todos os turistas deveriam vir aquí, todos os escolares israelis deveriam visitar Hebron! Aquí estám as nossas raízes!”.

Sendo este o caso, seria de agardar que aquele programa incluísse visitas em primeira pessoa e lugares como Ma'arat HaMachpela e Tel Hebron, hoje Tel Rumeida. Estes lugares exprimem, como não podem fazer as palavras, a quintaessência do patrimônio, não só do Povo Judeu, senão do género humano.

Sem embargo, semelha que os regateos políticos actuais são mais importantes que o velho legado de Am Yisrael. Os mass media de ontem recolhiam o abraiante facto de que a lista de lugares incluídos por Netanyahu no Projecto de Patrimônio Nacional, não inclui Ma'arat HaMachpela ou Tel Hebron.

Não é como para ficar perplexos? Talvez não. Lembremos que em Janeiro de 1997, o mesmo Binyiamin Netanyahu seccionou Hebron em duas partes desiguais, entregando arredor do 80% da cidade a Arafat e os seus amigotes terroristas, deixando aos judeus numa sorte de ghetto imposto pelo próprio Estado de Israel. Os territórios transferidos a Arafat incluiam as colinas que arrodeam a comunidade judia; essas colinas, Abu-Sneneh e Harat-a-Shech, convertiram-se na fonte de dois anos e meio de ataques criminais, terrorismo permanente nas ruas, veículos e fogares dos judeus de Hebron, com uns resultados letais e catastróficos.

Seria de agradecer que o novo/velho Primeiro Ministro quiger fazer penitência pelos seus antigos pecados, e incluir Hebron, Ma'arat HaMachpela e Tel Hebron na avangarda dum programa de recuperação do Patrimônio Nacional e, já que não os compensando pelos seus antigos erros, declarando quando menos em palavras: “Hebron, desde agora e para sempre -Hevron, Meaz u'letamid”.

Mas semelha que Netanyahu aínda não tem sido capaz de metabolizar os seus erros de há mais de uma década.

Hebron, aínda hoje, conta com um enorme apoio internacional e dentro de Israel. Membros de todas as facções da Knesset visitam e reunem-se com os dirigentes da comunidade judia de Hebron. O ano passado meio milhão de pessoas visitou a “parte judia” de Ma'arat HaMachpela, gentes de todasas religiões e naconalidades. Onte mesmo uma delegação parlamentária do Likud e Kadima visitou Hebron, amosandoo seu apoio à sua comunidade judia.

Agardemos que Netanyahu, finalmente, entenda que a eternidade de Am Yisrael é mais importante que comer numa mesa com Hillary, Biden ou Obama, e que situe publicamente a Hebron, junto com Jerusalém, no mais alto do Patrimônio Nacional do Povo Judeu.

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