17/02/10

QUE FAZER COM OS ÁRABES?


A parlamentária do Likud, Tzipi Hotovely, dixo o passado luns que a fim de conservar um Estado Judeu, assim como Judea e Samaria, Israel deve garantir a cidadania israeli aos árabes da Autoridade Palestiniana. Estas manifestações foram realizadas no Panel 3, dentro da Conferência de Jerusalém, que se desenvolveu sob o título de “A solução dos dois Estados –ou um, ou talvez três”. O resto dos participantes foram: Yoram Ettinger, antigo membro da Embaixada em Washington, Benny Begin, ministro, Itamar Marcus, fundador e director do Palestinian Media Watch, Ehud Ya’ari, comentarista de assuntos árabes na Canle 2 de TV e o Dr. Aryeh Eldad, parlamentário de União Nacional. Também foi convidado o parlamentário de Kadima, Avi Dichter, antigo Ministro de Seguridade Pública, que desculpou a sua asistência.

Tzipi Hotovely

O grande titular da sessão foi proporcionado por Tzipi Hotavely –conhecida pelas suas posições nacionalistas- que se amosou partidária de oferecer a cidadania israeli aos árabes residentes em Judea e Samaria. O seu discurso começou por coincidir em que a ideia do Estado Palestiniano “está morta e soterrada”, constituíndo uma ilusão pertencente ao passado. “Eles não querem um Estado, como vimos no 2000 e 2008 quando rechaçaram as propostas de longo alcanço israelis. Da banda israeli, assim mesmo, Ehud Barak dixo-me que não tem diferenças com Benny Begin respeito às intenções palestinianas –referindose a que ele, também, sabe que os árabes não aceitam ou se conformam com a ideia de ter um Estado. Algo que é sabido também a nívelk internacional”.

“Mas o máu”, acrescentou, “é o que se está passando aquí em Israel. Durante muitos anos temos sido passivos e deixado correr as coisas. Eu respeito a Benny Begin, mas não concordo em que devamos seguir sem tomar uma decisão. Devemos ser proactivos em Judea/Samaria como o somos em Jerusalém e no Golan. A comunidade internacional não deve seguir sendo o actorf principal; durante demassiados anos temos concedido aos demais muita importância, e o que realmente necessitamos é saber que é o que queremos”.

“Uma questão capital é: que fazemos com os palestinianos? Eles constituim um elemento hostil. Que fazemos com eles? O primeiro deve ser aplicar as leis israelis a Judea e Samaria –não digo que as devamos anexionar, porque já nos pertencem- e ajudar assim aos 300.000 judeus que residem ali; eles são os únicos que padecem uma “ocupação”. Mas que fazemos com os árabes que vivem ali? Essa é a questão. Mas todas as alternativas são piores que a que vou propôr: consideremos conceder-lhes a cidadania –não me refiro a Gaza- a condição de que promulguemos uma Lei Básica paa que Israel continue sendo um Estado Judeu. Assim, deveriam ser uma minoria nunca superior ao 30%, por não mencionar que temos que culminar a missão nacional de trair outro milhão de judeus que fagam Aliya de Occidente”.

Benny Begin

“Não existe uma solução no momento actual. Dizer o contrário é uma irresponsabilidade. Vimos como Hamas derrotou a Fatah em Gaza em menos de uma semana, entre outras coisas arrojando a uns quantos tipos de Fatah pelas janelas dum edifício de dez pisos. Pelo de agora deveríamos concentrar-nos em fazer que as nossas relações com os árabes da PA sejam o mais boas possíveis. Às vezes basta com decatar-se que a realidade é muito complicada e não semelha que vaia melhorar a curto praço. Isso é o que dixem ao enviado especial dos EEUU, George Mitchell, uns mess atrás”.

Ehud Ya’ari

Ya’ari tomou uma posição extrema, começando por citar a um amigo de Yasser Arafat e Mahmoud Abbas, o Dr. Ahmed Haladi, ao que definiu coo “um grande intelectual do movimento palestiniano” e que teria dito que “A ideia dum Estado palestiniano nas fronteiras existentes em 1967 está urdida pelos mais acérrimos inimigos dos palestinianos –os EEUU e Israel- a fim de reduzir territorialmente as aspirações palestinianas e obrigar-nos a ceder nos nossos direitos morais”. Segundo isto, a ideia dum Estado palestiniano nas fronteiras de 1967, quer dizer, em Judea e Samaria, tem perdido todo atractivo entre o público palestiniano. “O que está sucedendo é uma ‘anexão inversa’. São os palestinianos os que têm decidido anexionar-nos e não à inversa. Este não é um objectivo declarado, mas estamo-lo vendo a diário. E a questão é se o aceitamos ou queremos deter este processo. A minha opinião é que temos um tempo limitado, dois ou três anos ao sumo, para tratar de frear uma situação na que se está intentando formar um Estado palestiniano em contra da sua vontade, obrigando-os a aceitar a soberania. Do contrário, será demassiado tarde”.

Yoram Ettinger

Ettinger exprimiu a sua surpresa pela precipitação do Primeiro Ministro Netanyahu anunciando o seu apoio a um Estado palestiniano, dizendo que acreditava que fora devido a que “um débil Primeiro Ministro que o antecipara no posto durante uns quantos meses o sinalou com o dedo para que o figer”.

Itamar Marcus

Marcus apresentou um slide-show amosando o modo em que a PA educa às suas crianças no ódio face Israel. “Falamos de dois Estados, mas os palestinianos educam aos seus filhos na ideia dum mundo sem Israel. Neste, que é um exemplo entre centos, temos um programa da TV palestiniana –controlada por Mahmoud Abbas- no que se pergunta aos rapazes ‘Qual é o porto principal de Palestina: Jaffa, Akko ou Haifa [cidades israelis desde 1948]?’ Construem para os seus rapazes um novo mundo sem Israel, no que Palestina tem reempraçado totalmente a Israel. Denominam à Galilea como ‘os assentamentos do norde’, e Sderot também é um ‘assentamento’. Existe um novo programa chamado ‘Regressando’ –referido a Jerusalém, Lod, Jaffa, etc. São muitos os exemplos”.

Marcus sinalou que uma recente enquisa da PA apontava que os jóvenes entre 18 e 24 anos pensam que Israel não tem direito a existir numa percentagem do 91’7%. “Existe um grande apoio aos terroristas e aos assassinatos: ciclos, torneos e eventos levam o nome de Dalal Mughrabi –incluíndo a comemoração anual auspiciada pelo Presidente da PA Mahmoud Abbas- que cometeu o mais atroz ataque terrorista da história de Israel, na estrada costeira, e que deixou 37 mortos. Como vamos poder asinar um acordo com os dirigentes palestinianos, se a sua juventude pensa desta maneira?”.

Aryeh Eldad (União Nacional)

“Eu sou partidário da fim da ocupação, e apoio os dois Estados para dois povos. Devemos rematar com a oupação –refiro-me, por suposto, à ocupação muçulmã da Terra de Israel que começou no século VII. E devemos ter dois Estados –entendendo que Jordânia já é o país dos palestinianos. Os árabes de Judea e Samaria podem obter estatuto de residentes aquí, mas são cidadãos de Jordânia e devem votar ali para o Parlamento jordano”.

“Como doutor, sei que a medicina preventiva é melhor que ter que tratar enfermidades graves. Portanto, o meu objectivo é evitar a toda costa o estabelecimento dum estado palestiniano. Ya’ari dixo que devíamos obrigá-los a aceitar um Estado próprio. Nunca na minha vida tenho escuitado que isso se passe em parte alguma do planeta: obrigar à gente a ter um Estado?”.

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