31/01/10

DAVID GROSSMAN ENFUNDA-SE A KEFYA


Animados pela recente sentência judicial que autoriza as algaradas árabes promovidas por um grupo de esnobs de extrema esquerda no bairro de Simon Tzadik, uns 300 judeus desnaturalizados chegaram na tarde do venres a este bairro de Jerusalém Leste para organizar a sua algarada semanal.

Entre os manifestantes achava-se um dos iconos do ánti-sionismo occidental, o escritor David Grossman, que afeou a conduta policial contra os activistas de esquerdas nas semanas precedentes. “Existe uma espécie de ansiedade entre a Polícia Israeli de atacar aos manifestantes de esquerdas”, dixo este extranho especímem que defende a entrega dos sagrados lugares às mãos árabes.

Grossman acrescentou que “não vemos este tipo de resposta contra as revoltas dos colonos, que levam a cabo progromos [sic] nas vilas árabes, recebendo uma resposta bem mesurada. Isto é intolerável”.

Os progres chegaram ao bairro portando pancartas nas que se podia lêr “A discriminação implica-nos a todos”, e canturreando “Colonos, colonos, fóra das casas imediatamente”. Também plantaram alguma oliveira nos arredores.

Enfronte tiveram a um grupo mais reduzido de activistas da Fronte Nacional Judia, que portando bandeiras de Israel, amosaram o seu apoio aos residentes judeus que Grossman e os seus amigos de Fatah pretendem expulsar.

David Grossman afirmou que “é óbvio que o que se está passando aquí é um sintoma do que tem estado sucedendo durante mais de 40 anos nos territórios ocupados. O Estado está usando todos os mecanismos ao seu alcanzo –o exército, a economia e as forzas policias- para transferir aos palestinianos fóra do seu páis”.

Um zote habitual nestes saraos, o membro do Meretz, Ilan Ghilon, dixo que “se isto não se soluciona, o Direito de Retorno árabe na sua totalidade estará legitimado”.

Outro pássaro de cuidado, o Director Geral do “Centro Simon Peres para a Paz”, Ron Pundak, deixou ver às claras a sua calanha ao sustentar que “a presença de judeus nos bairros árabes perjudica qualquer opção de obter a paz, pois os assentamentos judeus nos bairros árabes são um intento de sabotear a paz”.

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