02/02/10

A ESQUERDA QUER PROIBIR OS JORNAIS GRATUÍTOS

Segundo informa Israel National News, a membro da Knesset por Kadima, Marina Solodkin, tem remitido uma iniciativa legislativa encaminhada a proibir a livre distribuição de jornais gratuítos.

A proposta deverá superar o escrutínio do Departamento Legal da Knesset, em orde a ser tomada em consideração.

Trataria-se de permitir que os jornais só poidam ser distribuídos a nível nacional durante um máximno de um ano, transcorrido o qual deverá saír à venda. As publicações oficiais e doutras instituições públicas ficariam exentos de cingir-se a esta lei, explicou Solodkin, assim como os semanários e os jornais de âmbito local.

O diário gratuíto “Israel Today” (Yisrael Hayom) é claramente o objectivo da proposta de Solodkin. O controvertido jornal, propriedade de Sheldon Adelson, tem dois anos e meio de andadura, e tem acaparado já uma grande percentagem do mercado israeli da imprensa de papel. Tem sido acusado –ou elogiado- pelo batacazo do jornal nº 2 em vendas de Israel, o Maariv, e inclusso por pôr em perigo a própria existência deste meio. O nº 1, Yediot Ahronot, tem perdido também boa parte da sua faixa de mercado, embora retenha aínda a primeira posição.

Uma enquisa de mercado encarregada pelo TGI amosa que Yediot avantajava ao Yisrael Hayom em 12’7 pontos na segunda metade de 2008 –e agora apenas por 7’3 (33’9 fronte o 26’6%). A ampla distância situa-se o Maariv com um 13’6%, a metade que o Yisrael Hayom.

Perguntada pelo motivo que a levou a apresentar a proposta, Solodkin dixo que estar “a favor da liberdade de expressão e do pluralismo, mas na situação actual, existe um perigo de centralização –um jornal para as classes baixasque querem um jornal gratuíto, e outro para as classes acomodadas”.

Advertida de que actualmente existem três grandes jornais diários, em vez de só dois como ela aponta, Solodkin argumentou que “é certo, mas o Maariv está em perigo de quebra. A competência deve ser limpa, e não o é se um jornal pode provocar o feche de outro devido a que se distribui gratuitamente (sic)”.

Solodkin, membro do partido opositor Kadima, não quixo reconhecer que os seus motivos radiquem num complote contra o pro-Netanyahu Yisrael Hayom.

A portado dominical do Yisrael Hayom incluia artigos sobre o assassinato dum terrorista de Hamas, o sistema ánti-mísseis estadounidense no Golfo Pérsico e a resposta de Israel ao Informe Goldstone.

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