05/02/10

“SE HÁ GUERRA O SEU REGIME CAIRÁ”


Segundo informa a Agência EFE, o Ministro de AAEE israeli, Avigdor Lieberman, manifestou que se Síria provoca a Israel e se desata uma guera, o regime do Presidente sírio, Bashar Al Asad, cairá.

“O Ministro de Exteriores sírio vem de ameazar claramente a Israelk. A nossa mensagem a Síria é que, se há guerra, não só a perderá, senão que o regime de Al Asad colapsará”, advertiu Lieberman, numa conferência impartida na Universidade de Bar Ilan, próxima a Tel Aviv, informou o servizo israeli de notícias Ynet.

As declarações docefe da diplomacia produz-se um dia após de que o titular de Exteriores sírio, Walid al Mualem, dissesse numa rolda de imprensa conjunta junto com o seu homólogo espanhol, Miguel Ángel Moiratinos, em Damasco, que existe a possibilidade dum conflito, porque Israel “é uma entidade baseada na violência e a expansão” que “sementa um clima de guerra na região”.

Se estalar, “a guerra será global, comeze no sul do Líbano ou em Síria”, declarara Al Mualem, que advertiu: “Israelis, a irrupção duma guerra agora chegará até as vossas cidades”.

Lieberman afirmou nas suas declarações que “quem acredite que as concesões territoriais (por Israel) afastarão a Síria do Eixo do Mal está equivocado” e acrescentou que “se deve fazer entender a Síria que deve renunciar à sua exigência dos Altos do Golan”, ocupados por Israel desde 1967.

Segundo indicou a EFE um alto cárrego do Ministério de Exteriores israeli, que pediu não ser identificado, as declarações sírias devem-se a “um malentendido” por parte de Damasco sobre um comentário prévio do Ministro de Defesa israeli, Ehud Barak, que dois dias atrás manifestou que era vital volver às negociações de paz com Síria porque, doutro modo, poderia-se chegar à guerra.

“O discurso de Barak tem sido totalmente malentendido pelos sírios. Ele argumentava a favor dum acordo de paz e eles têm entendido todo o contrário e apresentado a Israel como a parte que ameaza”, explicou o alto cárrego israeli.

Respeito ao regresso às negociações indirectas com Síria com mediação de Turquia, o funcionário ded Exteriores estimou que “é impossível mentres (Recep Tayip) Erdogan sig sendo o Primeiro Ministro: haverá que agardar a que haja outro Governo ou procurar outro mediador no que ambas partes tenham confiança”.

A fonte considerou também que “é surprendente” que Al Mualem nas suas declarações “se ponha de facto do lado de Hizbulá comprometendo-se a intervir e implicar-se se se passa algo no sul do Líbano, algo que (os sírios) não figeram no 2006, quando tiveram a oportunidade”.

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