04/02/10

POLÍTICA E LIBERDADE


Pode que os muçulmãos se sintam insultados pelas opiniões de Geert Wilders sobre o Islám. Porém, Geert Wilders e os que não somos muçulmãos sentimo-nos insultados –e ameaçados- pelas hostis e negativas opiniões que sobre nós figuram nos venerados livros sagrados, nas leis e nos costumes dos muçulmãos. Textos e actitudes que não se disimulam ou revisam como algo desfasado, senão que são permanentemente proclamados com orgulho, publicaos, ensinados e expostos ao longo de todo o mundo –sem que os dirigentes muçulmãos fagam objecção alguma.

Os occidentais têm-se acostumado, grazas aos seus Governos, mass media, e à palestinização da sua cultura e sociedade, a sentir-se culpáveis e a aceitar sem abrir a boca o contínuo fustigamento da ameaça terrorista. Este terrorismo tem-se cobrado já demassiadas vidas inocentes e mutilado outras tantas desde o seu começo nos anos sesenta em Europa, com a colaboração de grupos názis palestinianos assassinando judeus e israelis.

Em vista destas manifestações de terrorismo local e estrangeiro em sítios como Holanda, gente como Geert Wilders que tem feito fronte à provocação vê-se obrigado a viver permanentemente com medidas pessoais de seguridade. Como é possível que no século XXI, na democrática e pacífica Europa, algumas pessoas, políticosx, intelectuais, debuxantes e outros, precisem protecção as 24 horas do dia quando não têm feito nada para além de exprimir legalmente as suas opiniões? Será a autocensura o que defnirá a nossa cultura no sucessivo?

Para a maioria dos europeus, Geert Wilders apresenta-se como um herói e um defensor da suas liberdades perdidas e da sua dignidade; um veredito de culpabilidade no seu actual processo reforzaria o seu áura e debilitaria aos seus inimigos políticos. A opinião pública passaria a ver a esses contrincantes como as marionetas da Organização da Conferência Islâmica (OIC) que contiuamente e por todos os meios pressiona aos governos europeus para que castiguem severamente o que eles consideram “blasfêmia”, segundo a Sharia. A modo de exemplo, em Março de 2006, o Comitê Executivo da OIC levu a cabo o seu 1º Encontro Ministerial em Jeddah, onde decidiram que os Estados membros da OIC e o seu Secretário Geral centrariam os seus esforços nos seguintes objectivos:
  1. Adopção duma Ressolução na 61ª Sessão da Assembleia Geralkda ONU encaminhada a proibir a difamação das reliiões e dos símbolos religiosos, da blasfêmia, a denigração dos profetas, e a prevenção no futuro doutras acções difamatórias.
  2. Planificar uma estratégia global para evitr a difamação das religiões, implementando medidas adequadas a tal fim.

Os Governos occidentais devem decidir se queremjulgra conforme as leis de Occidente ou as a Sharia. Wilders tem desafiado a Lei da Sharia e, em coinseqüência, a sua vida está em perigo permanente. Acredito que as ameaças contra ele são os autênticos crimes que Holanda deveria julgar. Se Wilders resulta condeado, ois europeus verão nesse veredito a supressão das suas próprias liberdades para defender-se, e a sua submissão à dhimmitude.

A persecução contra Wilders revela uma profunda enfermidade social e política. O castigo e a reconvenção em nada ajudarão; mais bem empiorarão as coisas. Em Wilders os Governos deveriam saber dilucidar o descontento dos seus próprios povos, aos que têm ignorado e desprezado durante demassiado tempo. Esta é a mensagem de Wilders. E a de Flemming Rose e Kurt Westergaard, por nomear apenas a alguns dos prominentes revolucionários que lutam contra a imposição da Sharia em Europa, e sem esquecer aos heróicos apóstatas muçulmãos.

O Mundo Livre está observando atento. Comprar a seguridade de Europa através do apaciguamento, o politicamente correcto, a auto-censura e a palestinização da sociedade, só nos conduzirá à guerra civil.

Os human os temos uma memória curta. Mas a história lembrará que o juízo contra Wilders suporá a condeia da liberdade de expressão, ou bem apoiará o mais preçado bem do gênero humano contra o terrorismo intelectual e o totalitarismo na cultura.


BAT YE’OR

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