06/01/10

JUDEUS QUE FELIZITAM O NATAL



Esta é a época. Sim, a época do ano em que sacos de matéria fecal com apelidos judeus, e que se identificam como judeus, exibem quanto amam esta festividade na que se celebra o nascimento de Cristo.

É divertido pensar que uns séculos atrás, os judeus permaneciam em pé ante os soldados cossacos ou as tropas espanholas, prestos a morrer junto com os seus filhos, antes que converter-se à fê de Cristo. Os judeus deixavam-se queimar vivos na fogueira, despedazar no poldro e ser torturados até morrer mediante os métodos mais horrorosos. Alguns não há tanto, a finais do século XVIII, como Joseph Oppenheimer que foi torturado para que admitisse as mais ridículas das acusações, mas que se negou a converter ao cristanismo inclusso sabendo que isso supunha a sua sentença de morte.

Hoje do que se trata é de resultar agradáveis aos cristãos fazendo que os nossos filhos saltem proclamando como pequenos cães o muito que lhes gosta o Natal. “Assim está bem, senhor?”, “Sou um bom pequeno cão judeu?”, “Mereço um óso?”.

Oh, não exageres! Não ves que o Natal está a sofrer um furibundo ataque? É a festividade que celebra a maioria dos estadounidenses...

Ao diablo se essa festividade, que inclusso se celebrava na Rússia comunista, está em perigo! Os progres têm convencido à gente para que diga “Felizes Festas!”-que é uma forma de dar uma patada nas pelotas ao Natal. Claro, porque: como haveria, se não, a gente de saber que é Natal, agás que todo o mundo repita durante três semanas BOM NATAL 666 vezes por dia? Como???


Soam vilancicos e há árvores de Natal vaias onde vaias. O Natal é uma festividade legalmente reconhecida e promovida, ninguém é capaz de pôr a TV ou a rádio sem ouvir falar do Natal. MAS: COMO VAI SABER A GENTE QUE É NATAL? A NOSSA HERDANÇA CULTURAL -DUMA FESTIVIDADE QUE OS EEUU NÃO CELEBRARAM ATÉ O SÉCULO XIX- ESTÁ SENDO DESTRUÍDA!

Bem. Pois sabede que NÃO é a minha herdança cultural. E muito menos a minha condeada religião! Os meus ancestros passaram milheiros de anos fogindo de gente que pretendia que se inclinassem ante árvores de Natal e estátuas, ante ídolos e reis. E disseram que NÃO. Eu levo uma visível kipá na minha cabeza. Qualquer pessoa que me deseje um “FELIZ NATAL!”ou  é um cego ou é um mal nascido. E a minha resposta consiste em ignorá-lo. Porque eu sou JUDEU. Não um “Judeu por Jesus”. Não um Judeu pelo Natal. Não um Judeu por Buda, Alá ou Obama. Simplesmente um judeu. E se não vos gosta, que vos dêm.

E se vamos ao fundo da questão, o Natal não é a herdança cultural nem sequer dos Puritanos ou dos Pais Fundadores dos EEUU. Não é a herdança cultural de dúzias de milhões de outros estadounidenses. Entre eles os judeus.

E os EEUU não significam nada se se ignora a liberdade de cada quem a acreditar no que queira.

Eu sou um estadounidense e um judeu. Acredito em D’us e Ele NÃO nasceu no Natal. E o seu nome NÃO era Cristo. Portanto eu não celebro o nascimento de Cristo. Meu bisavó Abraham foi queimado num forno por negar-se a adourar estátuas. Meu avó Daniel foi carbonizado num forno por negar-se a adourar um ídolo.

Eu não posso presumir de estar fazendo um sacrifício semelhante pelo facto de negar-me a celebrar verbalmente o nascimento do Salvador cristão. Mas, doutra banda, que tipo de judeu seria se não for capaz de superar tão simples prova de fê?


SAMURAI MOHEL


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