05/01/10

O CANCRO QUE VOS DERROTARÁ


A Knesset padeceu uma dose adicional da habitual retórica radical ánti-sionista por parte dos parlamentares árabes. Foi na jornada de ontem. Nesta ocasião tratou-se do membro do Raam-Taal, Taleb As-Sana, que aproveitou um debate no Comitê de Constituição, Lei e Justiza sobre o congelamento dos assentamentos para enfurecer aos seus colegas nacionalistas judeus. As-Sana dixo que os colonos judeus de Judea e Samaria são “uma metástase cancerosa nos Territórios. Não têm razão alguma para estar ali”.

Ao que o Dr. Michael Ben Ari contestou: “Deixa de incitar! Tu sim que es um tumor!”

Numa imediata resposta, o presidente do Comitê, David Rotem (Israel Beiteinu) replicou: “Se os colonos são um cancro no corpo do Estado palestiniano, espero que este se desenvolva até aniquilar o Estado palestiniano”.

Os membros do Comitê agardavam a presença do Ministro ded Defesa, Ehud Barak, mas este não acudiu, enviando no seu sítio ao seu 2º, Matan Vilnai junto uma cohorte de oficiais das IDF. Quando Vilnai anunciou que a agenda de Barak estava muito apretada, alguns membros do seitor nacional replicaram: “Sim, está muito ocupado desmantelando os assentamentos”.

Como protesta ante a não asistência de Barak, Uri Orbaj (de Fogar Judeu) fixo um cartaz com as palavras “Ministro de Defesa Ehud Barak”, que colocou sobre uma das cadeiras vazias na mesa. “Ehud volveu fogir, esta vez da Knesset”, dixo Orbaj. “Tem-se convertido no Homem Invisível, que vê e não pode ser visto, que obriga mas não pode ser obrigado. Barak acredita que os Comitês da Knesset existem apenas com fins decorativos, e não que são precisamente lugares onde um deve informar e render contas de questões importantes”.

A frase “Ehud fogiu” (“Ehud baraj”, em hebreu, um jogo de palavras a partir do seu nome) tem sido utilizada durante anos pelos rivais políticos de Barak. É uma expressão alusiva a um incidente que sucedeu na sua presença quando era Chefe de Staff nas IDF. Oficiais e soldados que estavam presentes acusaram a Barak de fogir do lugar da tragédia, em vez de ficar e ajudar aos feridos.

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