09/01/10

UM PASSO DE GIGANTE NA DIRECÇÃO ADEQUADA



Anteontem o nº 2 do Ministério de AAEE, Danny Ayalon, visitou Hebron, junto com a membro da Knesset Anastassia Michaeli, ambos do partido Yisrael Beiteinu. Ayalon trabalha junto com o Ministro ded AAEE, Avigdor Lieberman. Os visitantes, acompanhados por vários representantes da comunidade judia de Hebron, percorreram a zona, incluíndo Tdel Rumeida, Beit Hadassah, a sinagoga de Abraham Avinu e o seu vizindário e, por suposto, Ma'arat HaMachpela. Antes de marchar partyiciparam num almoço que incluiu um memorândum de actividades da comunidade judia de Hebron e o Ministério.

Falando com o Ministro Delegado tras a sua chegada, dixem-lhe que levava décadas agardando que gente como ele chegasse a postos de responsabilidade no Ministério de AAEE. Apenas há uma semana que ele escreveu um artigo de opinião em “The Wall Street Journal” sobre a diferência entre “territórios ocupados”, como Judea e Samaria são denominadas, e “territórios em desputa”. Os dois parágrafos finais diziam:

“Tras a Guerra de 1967, quando os judeus começaram o regresso aos seus territórios históricos no West Bank –ou Judea e Samaria, como for a conhecido em todo o mundo durante 2.000 anos, antes de que os jordanos lhe cambiassem o nome- eclosionou o tema dos assentamentos. Sem embargo, Rostov não achou impedimento legal algum ao assentamento judeu nesses territórios. Ele manteve que o originário Mandato Britânico de Palestina aplica-se ao West Bank. Dixo, concretamente, “o direito judeu a assentar-se no occidente palestiniano do rio Jordão, quer dizer, em Israel, o West Bank e Jerusalém é inquestionável. Esse direito nunca tem sido concluído, nem o será sem uma paz reconhecida entre Israel e os seus vizinhos”. Não existe documento internacional algum que tenha derrogado o direito do assentamento do Povo Judeu desde então.

Mas, contudo, existe a percepção de que Israel está ocupando um território roubado e que os palestinianos são a única parte com direitos nacioinais, legais e históricos a ele. Isto é falso desde o terreno moral e o dos factos”.



Fazia muito tempo que um membro destacado do Ministério israeli de Assuntos Exteriores não fazia uma declaração assim.

Durante a sua visita Danny Ayalon falou de Hebron como as raízes do Povo Judeu, dizendo que “um povo sem passado é um povo sem futuro”. Ao ser perguntado pelo futuro de Hebron, no que respeita às negociações políticas, dixo que agardava que a comunidade judia de Hebron seguisse sempre aquí, crescendo e prosperando. Quando o interlocutor insistiu, perguntando se essa era a linha oficial do Governo, Ayalon contestou: “Não sei se tem sido debatido, mas existem certos temas que são evidentes e não precisam ser discutidos”.

Ayalon falou também da necessidade de que os diplomáticos israelis e estrangeiros visitem Hebron, para ver in situ e de primeira mão este berzo da civilização.

Posteriormente, Ayalon foi perguntado pelo TIPH (http://www.tiph.org/) a presença temporal internacional em Hebron, que tem freqüentado as ruas da cidade durante os últimos 15 anos. Ayalon deixou claro que “temporalmente” significa precisamente isso: temporalmente, não permanentemente. Fixo ênfase em que a renovação do mandato da TIPH, que tem lugar duas vezes ao ano, não se deveria dar por descontado.

Esta manhã o jornal israeli “Maariv” intitulava: “Semelha que o mandato do TIPH em Hebron não vai ser renovado”. Ben Caspit, escrevia: “Tras a visita do Ministrto Delegado de AAEE Ayalon a Hebron, este afirmou que a opção de não extender o mandato do TIPH é a mais provável. ‘Têm-se excedido na sua autoridade’, manifestou”. O artigo informa que a viagem de Ayalon a Hebron veu propiciada pelo Ministro Lieberman, quem lhe teria ordeado tantear a situação in situ. Segundo Ayalon teria dito a Caspit, “o TIPH informa do acoso judeu aos árabes, mas nunca à inversa”.

O artigo revela fragmentos dum documento preparado por Ayalon sobre o TIPH: “Às vezes existe tensão entre o Governo de Israel e o TIPH devido à nossa queixa de que amiúde se desviam do seu mandato exigindo, por exemplo, a investigação de casos passados ou demandas das que Israel já informou aos países donantes. Para além disso, está imersos em actividades de denúncia dos palestinianos contra as autoridade israelis”.

A visita de Ayalon tem sido um sopro de ar fresco. A informação na prensa de ontem sinalando que o mandato do TIPH não será renovado é um tornado que trai uma atmósfera totalmente renovada a Hebron. A remoção do TIPH do cenário provavelmente debilitará a outra “organizações”, e propiciará a sua rápida marcha também.

Certamente um passo de gigante na direcção adequada.


DAVID WILDER





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